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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Você conhece quem vive ao seu lado?


Esse texto foi retirado  da internet. Não está muito claro quem o escreveu, mas está baseado no livro “Mentes Perigosas” de Ana Beatriz Barbosa e Silva. É um relato verdadeiro e eu concordo com as palavras ditas. Infelizmente conheço pessoas próximas de mim que possuem esse tipo de personalidade. Pessoas que se fazem de vítimas sofredoras, mas que se contrariadas viram um furacão e  mesmo erradas, acusam o outro de todo o mal que  julgam se abater sobre elas.

Sei que a Nihil gosta de textos que falam sobre o comportamento humano.


“Acreditava que já sabia muita coisa sobre psicopatia, mas, lendo o livro "Mentes Perigosas", da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, passei a ser mais observadora especialmente com relação às formas comportamentais apresentadas pelas pessoas com as quais convivo no cotidiano. E foi assim que descobri que conheço muitas, passando principalmente por aquelas que apresentam não só indícios, mas atitudes bastante narcisistas e egocêntricas, como também que são mestres na arte de manipular e chantagear quem as cerca. Constatei também, como bem esclarece a autora, que costumam pensar muito, mas que, em contraponto, são praticamente insensíveis às incertezas e ao sofrimento alheio, justamente porque não se deixam envolver emocionalmente.
Dessa forma, as decisões que tomam sempre são direcionadas para a auto-satisfação, manutenção de poder sobre “o outro” e definição do “status quo”. Em função do que já foi até agora exposto, obviamente, devem ser considerados com não confiáveis e todo o cuidado no trato com eles é sempre pouco, tendo em vista serem especialistas em assediar psicologicamente quem lhes rodeia, com o intento específico de convencer quem quer que seja de suas “falsas verdades”, já que possuem alto potencial de inteligência para submeter pessoas aos seus princípios, sem demonstrar, contudo, qualquer grau de afetividade.
Muito pelo contrário, não raro, costumam assumir o “papel de vítima e, caso não sejam vistos como tal, por não conseguirem suportar que os contrariem, passam rapidamente da passividade e fragilidade aparentes (que até então apresentavam) para a ofensa e violência impetuosas, demonstrando quão profundo é o grau de intolerância que possuem. Vivendo e estando constantemente em estado de profunda excitação, não são ligados a vínculos afetivos perenes e nem a atividades que exijam grande concentração e esforço por longos períodos. Por serem profundos observadores, sabem, como ninguém, quais são as fraquezas dos indivíduos com os quais se relacionam e como fazer uso delas em prol de suas conveniências sem, no entanto, possuírem a capacidade de apresentar qualquer tipo de sentimento de solidariedade, fraternidade ou alteridade quando alguém se depara frente a qualquer tipo de instabilidade ou estado de insegurança. É bom ressaltar também que todo psicopata, seja de grau mais leve ou mais alto, tem consciência de seus atos, mas, em hipótese alguma não sente a dor que causa nos outros, simplesmente porque seu cérebro não funciona assim.
Isso significa que não há como detectar neles o que costumamos denominar de sentimento de empatia, sentimento este diretamente relacionado ao socorro, à ajuda oferecida a outrem que se encontra em estado de sofrimento, seja de ordem física ou psicológica. Portanto, caso você venha a identificar alguém com tais características em sua roda de relacionamentos, saiba de antemão que dele não deve esperar qualquer tipo de compaixão, pelo contrário, é bem mais certo que permaneça calmo, frio, racional e indiferente diante da dor alheia. E pior, não há como mudar pessoas com tais processos distorcidos da personalidade, tendo em vista que em seus cérebros não há lugar para dados emocionais, afetivos e nem apresentam qualquer medo com relação a qualquer ameaça de punição. Nasceram assim e assim irão morrer!
O importante é que saiba reconhecer que, por apresentar tal tipo de natureza, não vale a pena manter relacionamento com o mesmo e, quando for o caso de ser alguém da qual não possa se desvincular (parente próximo, por exemplo), procure manter uma atitude de desconfiança e de relativo distanciamento com relação não só ao que ele diz, como também às suas intenções para que não se transforme em um mero refém de uma mente manipuladora e insensível. Não tente mudá-lo! Mude você! “


(Selma)

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