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domingo, 29 de maio de 2011

História de um espírito

Há muitos anos, um Espírito apareceu a Divaldo (médium espírita, dirigente da instituição Mansão do Caminho da Bahia), e contou-lhe sua triste história:

“Eu era uma mulher bela, casada, também, com um homem muito atraente. Éramos felizes . . . até que um dia a beleza física dele nos desgraçou. Simpático, jovial e atraente, arranjou outra mulher mais bela e mais jovem do que eu. Uniu-se a ela, e disse-me:

- A partir de hoje irei transferir-me de casa. Por você estar velha e desgastada, procurei outra mulher mais jovem para me estimular e dar colorido à minha vida.

Dizendo isso, arrumou suas malas e saiu. Enquanto ele saía, dei um tiro em minha cabeça, para que ele ouvisse e tivesse remorso para o resto da vida. Suicidei-me . . . Não posso lhe dizer quanto tempo se passou . . . Senti o tormento que me veio depois do suicídio, a crueldade do ato impensado, o desespero que me proporcionou. Tudo quanto posso lhe dizer é que agora eu me libertei, momentaneamente do tiro, da bala que partira minha cabeça. E meu primeiro pensamento foi ver o homem por quem eu destruí minha vida. Quis visitá-lo, e uma força estranha como um magneto atraiu-me à uma casa majestosa, a uma mulher de meia idade e a um homem que estava atormentado e deitado em uma cama especial. Era meu antigo marido, portador agora de uma doença degenerativa. Estava desmemoriado, deformado, hebetado, teve também, derrame cerebral, estava sem cabelos, sem dentes, trêmulo sobre a cama . . . Uma verdadeira pasta de carne!
 

Então eu olhei, e pensei: - Meu Deus! Foi por isso que eu me matei!? Como fui tão apegada à matéria, que murcha e se decompõe mesmo em vida. Hoje estou sofrendo moralmente! Como pude dar tanto valor à matéria! . . . Não confiei em Deus, e cheguei ao extremo de tirar minha vida por um homem que não a merecia, enceguecida por sua beleza física. Apeguei-me muito, a ponto de anular minha personalidade. Não podia viver sem ele. Tem piedade de mim e de todos aqueles que estão presos às pastas de carnes que irão se decompor e morrer em breve tempo, mais breve do que esperamos.”

E o Espírito, saiu depressa, sem dar tempo de Divaldo falar com ela.

Dessa história, podemos tirar 3 lições:

1ª - Sobre o suicídio. A recomendação Espírita é: “Não se mate, você não morre.”

2ª - Procurar parceiros (as) visando beleza física e não espiritual, é outro engano. O amor verdadeiro não é cego, mas a paixão sim. Na questão 969, os Espíritos disseram para Allan Kardec que: “Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Cumpre não se esqueça de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a qualidade.”

3ª - Ninguém é de ninguém. Ninguém é posse de ninguém. Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for. Divaldo com muita propriedade nos exorta:

- É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou.


Aprende pois a olhar, não com nossos olhos, mas sim com o coração, amar verdadeiramente a alma e não o corpo, pois o corpo acaba e a alma se eterniza; o Espírito é realmente a verdadeira luz , e nós como seres humanos deveríamos ver ,não com os olhos mas com o coração, pois este, nunca nos engana!!!! 



" A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não do estado material do meio em que se encontra." 


Doris Day


[Enviado por Esio Lopes na caixa postal de fhosaka@uol.com.br]

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Aqui tem um monte de problemas, o do espírito da mulher que se arrependeu do suicídio, o da pasta de carne que se transformou o marido jovial e finalmente da bela moça que ficou com o fardo de cuidar de um moribundo. Como eu sou puramente materialista, acredito que se existe amor nessa história, ela está com a bela moça que cuidou da pasta de carne, mas já ouvi muitos casos em que ninguém gosta de cuidar de gente doente, a menos que exista uma recompensa material. Enfim, não vejo como a Doutrina Espírita possa ajudar a encontrar o verdadeiro amor ou pelo menos a se desapegar das coisas materiais. O Arqueiro nos deu estômago, e por causa disso sempre procuramos por comidas coloridas e vistosas. O Arqueiro nos deu a bunda, por isso preferimos andar de ônibus do que andar a pé até o serviço. O Arqueiro nos deu ouvidos, por isso gastamos com mp3 e outras músicas do momento. O Arqueiro nos deu olhos para procurar as coisas mais bonitas, redondas e sem rugas. Enfim, a nossa percepção é puramente material.  Não vejo como valorizar o altruísmo e o desapego, principalmente quando não fomos nós que inventamos o estômago, a  bunda, as orelhas e os olhos.

O suicídio faz sentido sim, quando o nosso orgulho é dilacerado. No caso do espírito arrependido, eu aconselharia a meter uma bala no marido que lhe abandonar, na próxima reencarnação, ocasião em que será legalizado a pena de morte para o marido ou esposa que cair fora do relacionamento, chega de divórcio, os advogados já ganharam muito dinheiro com isso. Chegou a hora de dar um basta! Que padres e pastores ganhem o seu dinheiro com casamentos, eu sou a favor, mas advogado ganhar palácio, carro e muito dinheiro graças ao desentendimento de casais, isso acho exploração demais!
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP

2 comentários:

  1. Para quem quiser mandar um abraço ao Dr Esio Lopes, o endereço é esiolopes@terra.com.br

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  2. Seja ateu! É outra coisa! Sendo ateu, você não é obrigado a crer em coisas como as BOLINHAS DE LANCIANO - onde cada uma pesa o mesmo que o conjunto! Mas vão mentir assim no raio que os partam! ...Se você não é ateu periga morrer estrebuchando na ponta de uma corda! hehehe, o Hosaka se bórra todo nas calças de medo de morrer!hehehe, ele e o Magalhães !

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