Memento homo quia pulvis es et in pulverem reverteris
“Lembra-te, ó
Homem, que és pó (ou vieste do pó) e para o pó voltarás”. (Gn 3,19)
Éramos pó? A Bíblia diz que sim. Baseado em que "na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma", podemos concluir que realmente poderíamos ter sido pó um dia e que voltaremos a ser pó novamente, pois um dia iremos morrer. Se o morto for cremado, vira pó de maneira instantânea. Se o morto for sepultado, um dia irá também se tornar pó.
Se todos um dia irão morrer, e o homem é o único animal que sabe que um dia irá morrer, porque há tantas guerras e desentendimentos no mundo? Por que tem gente que "se acha"?
Na Roma Antiga, quando um militar conquistava várias vitorias em batalhas, conseguia o direito de cumprir uma solenidade de "Triunfo" que
era tida em alta conta na sociedade romana. Marcus Furius Camillus foi um desses militares.
No "Triunfo" o agraciado partia do "Campus Martius" ( situado fora dos muros da cidade ) entrava em Roma atravessando a "Porta Triumphalis" por sobre um tapete de flores que a população jogava aos seus pés enquanto caminhava sem pressa em direção ao Senado para receber os louros da vitória para ornamentar sua cabeça em meio de grande gritaria da plebe.
Conforme rezava a tradição, no momento alto da cerimonia de entrega dos louros um escravo dizia para o agraciado: "Memento mori" ou seja, "Lembre-se da morte", na intenção de lembrar o felizardo que a morte existe e que um dia iria levá-lo. A mesma morte que o herói havia causado nos campos de batalha, matando milhares de soldados para conseguir uma vitória. O objetivo era fazer com que o homenageado lembrasse o quão frágil era a vida.
Gostando do assunto você poderá ler mais sobre ele em "Vidas Paralelas" de Plutarco. Esse assunto sobre o Camillus está no Volume I.
Entre no site www.dominiopublico.gov.br
Nesse site você encontra a obra de Plutarco em 7 volumes e poderá ler, de graça, em PDF.
No "Triunfo" o agraciado partia do "Campus Martius" ( situado fora dos muros da cidade ) entrava em Roma atravessando a "Porta Triumphalis" por sobre um tapete de flores que a população jogava aos seus pés enquanto caminhava sem pressa em direção ao Senado para receber os louros da vitória para ornamentar sua cabeça em meio de grande gritaria da plebe.
Conforme rezava a tradição, no momento alto da cerimonia de entrega dos louros um escravo dizia para o agraciado: "Memento mori" ou seja, "Lembre-se da morte", na intenção de lembrar o felizardo que a morte existe e que um dia iria levá-lo. A mesma morte que o herói havia causado nos campos de batalha, matando milhares de soldados para conseguir uma vitória. O objetivo era fazer com que o homenageado lembrasse o quão frágil era a vida.
Gostando do assunto você poderá ler mais sobre ele em "Vidas Paralelas" de Plutarco. Esse assunto sobre o Camillus está no Volume I.
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A verdade é que a única certeza da vida é a morte. Nada sei do antes e do depois.
Não sei sobre o livro "O trabalho dos Mortos". Só sei que as fotografias são de péssima qualidade.
S.A.
Eu tenho pouca lembrança da minha infância, mas uma permanece até os dias de hoje. A Elza mostrou para mim a foto de pessoas com coisas saindo pela boca. É o primeiro retrato da morte, e que ficou na minha lembrança até os dias de hoje. A Elza estava tentando fazer eu jantar na casa dela, coisa que eu não faço até os dias de hoje. Mas naquele dia, ela foi convincente.
ResponderExcluirDurante várias madrugadas, eu acordei, pensando na triste hipótese da minha morte. Isso me dava um frio, e faziam os meus pés tremerem.
Até que então surgiu 1981, e com ele vi que pela boca da princesa saiu um belo sorriso. E assim, por várias madrugadas até os dias de hoje, eu me sinto muito mais feliz. Sei que vou morrer, mas não sei como explicar, eu consigo também lembrar de um sorriso, que deixa o meu porão menos escuro, mesmo com as luzes apagadas.
E nesse momento lembro também que tenho o telefone e o número da Princesa; queria ter coragem para ligar para ela, mas só tenho coragem, quando é Natal, quando é um evento universal de confraternização.
Eu acredito na tese do Adilson, viemos do pó, voltaremos ser pó, e ainda somos pó. A única diferença entre o pó e a vida só acontece quando conseguimos demonstrar a nossa coragem de mostrar que gostamos de alguém.
"onde o que sou se afoga
Excluirmeu fumo e minha ioga
vc é minha droga
paixão e carnaval
meu zen,meu bem,meu mal..."
(Encrenca,é o nome da minha série sobre os temas da literatura)
olá Hosaka, como vai a sua ardencia cotidiana ? Oiassumi-nassai, hehehe
ExcluirBoa Noite, Sr MB,
ExcluirO seu japonês está muito bom.
O Sr sabe como se fala em japonês "nove e meia" ou "pena de escrever" em japonês?
Um abraço,
午前9時30 -e- 中空軸
Excluirum abraço do grande amigo tricolor ( pô 3 a 1 meo ?)
Poxa! Como conseguiu escrever em japonês? Legal!
Excluirありがとう
ExcluirSe você não quer acrescentar um teclado japonês no Windows, você pode usar o Google Tradutor, e de lá copiar e colar a mensagem por aqui.
Parece que o sr. Hosaka não gostou da sinfonia de Beethoven. Acho que ele não é chegado...o Emperucado também não era, ele preferia Tonico e Tinoco.
ResponderExcluirEm assim sendo, vai aqui um link que talvez agrade mais ao nosso amigo japa, visto que ele passa a vida no porão experimentando novas tecnologias.
http://www.airpano.ru/files/Egypt-Cairo-Pyramids/start_e.html
Ah, esse link deu certo!
ResponderExcluirBelas pirâmides... Mas o cheiro lá dentro deve ser horrível.
O Hosaka é um sujeito feliz. Vivendo na pobreza não perde seu precioso tempo com grandes sonhos. Contenta-se com um sonho de padaria, um sonho de valsa…
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