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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

É possível ser ateu?

Ateu é todo camarada que não acredita que o vinho se multiplica e que o pão nunca se acaba. O crente é justamente o contrário.

O Sr MB (apelido usado por não sei quem para ressuscitar a memória do professor Andros do UOL e do Terra) espera por respostas mais convincentes, um pouco além da clássica "vontade de Deus".

Na verdade, se os ateus usassem um pouco de cérebro, a maneira mais correta de interpretar a "vontade de Deus" que nós crentes usamos e abusamos é mudar toda a frase assim: "eu não sei!", coisa que qualquer cabeça de porongo sabe, mas que os ateus como o Sr MB ainda não entenderam. No fundo, no fundo, nós crentes somos bem mais racionais que os ateus.

A parábola do vinho a gente vê na própria uva, ele é uma espécie de trepadeira, que produz um monte de cachos, e cada uva com um monte de sementes, e cada uma produz novas trepadeiras, e assim concluímos que o vinho nunca acaba. Por analogia, a parábola do pão é o mesmo do vinho, o trigo se multiplica, e assim o pão nunca acaba.

Certa vez, um tal de Malthus fez uma desastrosa profecia segundo a qual os alimentos cresciam em progressão aritmética e a população em progressão geométrica, e isso iria acabar com a raça humana. No século XIX, Karl Marx disse que a profecia do Malthus era uma tremenda bobagem: foi graças a fertilidade dos alimentos é que a vida humana também se tornou fértil. No tempo do Adão e da Eva, só havia uma macieira. Como hoje temos imensas plantações de soja, jaca, mandioca, trigo, feijão, arroz, cana de açuçar, quiabo, café, alface, couve-flor, jabuticaba, ervilha, é isso tudo que dá subsistência aos sete bilhões de seres humanos que habitam o planeta.

Com toda essa estatística, todos nós crentes estamos convencidos que a fertilidade do trigo e da uva nunca se acaba, e o que podemos fazer é copiar o exemplo da natureza em nossas vidas, e multiplicar os abraços para encher esse planeta de mais e mais crentes tementes à Deus. Agora, se o Sr MB não acredita na fertilidade dos abraços, que mais posso fazer, senão sugerir para plantar coquinho?

11 comentários:

  1. Paixão
    °
    °
    Um homem uma mulher
    vultos mal delineados na escuridão
    -um querendo o que o outro quer-
    continuam vultos mal delineados ao clarão…

    …da lua mágica
    que encantos distribui sobre a Terra
    que inspira desejos e fantasmas
    que suscita sombras enormes das heras
    que cobrem os muros de uma casa.

    O horizonte une os vultos que se aproximam
    e que se instigam.
    Logo, serão uma sombra e um som em uníssono
    a adentrar a edificação sem estilo
    a morrer para olhos e ouvidos-
    a viver, para a noite e seus mistérios
    a nascer no mundo dos sentidos-
    paraíso de sonhos concretos.

    As raízes das plantas, dão seiva às mesmas,
    as sementes se transformam
    os deuses colaboram
    com os rituais de conservação.
    A escuridão não tira da vida,seu labor
    a natureza é egocêntrica
    é produtiva, é falocêntrica
    é seiva,é útero, é amor.

    Eles achavam que não faziam parte da natureza,(o casal do começo)
    mas o horizonte azulado
    igualou-os a todos, em sua pureza
    em sua beleza
    em seu destino traçado

    As sombras rarearam
    A noite chegou ao fim
    a vida enfim
    seguiu seu caminho claro
    de crescimento ou de multiplicação-
    … … … … …
    nos campos, vicejou a vegetação.”

     

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  2. "afagar a terra
    conhecer os segredos da terra..."

    Não sei se o sr."é fã" dos meus versos,mas tentei replicar ao tema,com eles.
    Escrevi essa poesia pela primeira vez aos dezesseis anos,e recentemente,(trinta anos depois) a publiquei no "Terapia da Lógica".
    Sempre gostei do assunto "multiplicação",e dos milagres da natureza.
    Interessam-me vários temas,e para ser feliz,bastaria eu escolher um entre "vinte caminhos almejados".
    O "milagre da multiplicação" também costuma ocorrer na quantidade de sonhos que temos.

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  3. Hoje o sr.perguntou se tenho a cópia do meu primeiro turbilhão.
    É uma pena,mas não tenho.
    Escrevia tanto no gd do terra,que não tive tempo de salvar nada,e só atualmente,é que eu tenho,finalmente,um "pendraivinho".

    Mas,eu lembro do texto.
    Perto do dia dez de outubro de 2.009,escrevi uma crônica de estréia,avisando que minhas dricas com um ou outro(o professor Andros e a Dith) iam acabar-que eu "daria um tempo" para as imagens artísticas,e que eu ia começar uma série de assuntos mais próxima da nossa vida comum.
    Até então,eu era vista ou como anjo,ou como "o contrário de uma criatura angelical".

    Começando então,minha sequência mais "pé-no-chão",falei em problemas psicomotores somados a falhas em equipamentos.
    Como alguém que não se movimenta bem,e que não consegue manejar direito nenhum objeto,faz para lidar com uma máquina que também não é boa?
    Na ocasião,eu usava um pc com um teclado extremamente duro,e que ainda por cima,não digitava direito o número cinco.
    No mesmo texto,comentei sobre a personalidade dos que ficaram ensurdecidos.
    Alguns desenvolveram tal deficiência,por serviços em que se expõem a altos ruídos,mas outros não tiveram motivos.
    Todavia,os integrantes do segundo grupo,parecem ter em comum,um certo tédio em prestar atenção ao que lhes dizem.
    Preferem sempre posar de "donos(ou donas) da razão".

    Ninguém reclamou dessa minha crônica de estréia,e vi isso como um sucesso.
    No turbilhão "número 2",já comecei falando em "memória fraca" e sobre as causas do problema.
    A série acabou ficando prolífica,e tem servido todo esse tempo para discorrer sobre saúde,comportamento,comportamento social,psicologia,psicanálise.
    Ela acabou me "ajudando" a me fazer as pazes com todo mundo do gd,depois de uma fase conturbada(isso enquanto eu não sabia "quem era" o Adilson-e enquanto eu ainda não entendia que o professor Andros andava passando por um problema que o tornava ainda mais chato do que de costume)
    Atualmente,eu sei o que ele andou vivendo...e qualquer hora,irei me conversar com ele lá no JD a respeito disso.

    Ainda bem que também sempre me interessei realmente pelos temas supracitados.

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  4. Desculpe as redundâncias do meu texto.

    Para mim é desse jeito,
    se eu não edito uma crônica ao menos uma vez,ela fica assim.
    Sou boa para escrever poesias,mas sofro com textos "corridos".
    Sei que não parece,afinal eu sempre falo tanto,mas sou mais lírica,do que fluente.
    Minhas sinapses não são generosas com minha fala comum.
    Sou comunicativa,por pura persistência.
    A persistência de quem derruba muros e pontes,para alcançar um desejo.

    Brigada de ter falado nesse assunto(o dos "turbilhões") hoje.
    Sinto mesmo saudade dos meus primeiros textos para a série.

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  5. Sr. Hosaka : Sinto a fúria de suas palavras, mas não entendo nada do que você diz.= (Otélo de Shakespeare)

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  6. Pergunta para o Frank e para os demais que quiserem responder, como foi aquele fatídico dia em que já o GD terra acabou?

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  7. Olá, Daniel,

    Para ser sincero, eu nem lembro direito como foi o fim do GD Terra. Sei que recebi vários e-mails, principalmente do Linga, solicitando informação da Dith. A saúde dela nunca foi boa, principalmente sob ataque de abelhas. Tanto eu como o Linga tentamos algum contato pelo telefone, mas não tivemos resposta.

    O Dr Esio Lopes passou a divulgar o espiritismo diretamente na minha caixa postal. Ou seja, de todos os participantes do GD, eu fui o que menos sofri, pois consegui contatos. Naquela época também estava estudando o Twitter, e pedi ajuda para a Selma a me entrosar nesse mundo. Odiei o Twitter, o meu celular ficava buzinando de cinco em cinco minutos. Levei um bom tempo, mas depois de dois meses, passei a frequentar o Blogue da Selma, onde encontrei uma nova oportunidade para perguntar ao Adilson se ele é casado, se tem filho e se trabalha - mas, tudo em vão, depois de quase dois anos, não tive nenhuma resposta.

    Pela velha força da inércia que me prendia no GD UOL e no GD Terra, agora estou aqui, estacionado no Blogue da Selma. Aqui, pelo menos tenho certeza que a Srta Nihil lê as minhas crônicas, como nos bons tempos do UOL e do Terra. Queria mais fama e mais glória, mas o máximo que consegui foi encantar os olhos da Srta Nihil e cansar no caso dos demais. Um forte abraço, Frank

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  8. O Terra e o Uol ainda têm chats variados, inclusive de religião, onde as abobrinhas abundam, é mediocridade pura. Eu sempre achei que os antigos fóruns foram extintos por causa das insistentes denúncias de parte do imbecil Esio Lopes, que não admitia que chamasse o Emperucado de V=V-eado e impostor, nem que fosse denunciado como crime o caso das agulhas que dois macumbeiros-peruquistas confessaram ter introduzido num menino.
    Tem trouxa que leva a sério o que o débil mental GLS ameaça com ações na justiça em defesa da V-V-eadagem e impostura dos espíritas.

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  9. Obrigado Frank. Era uma curiosidade antiga saber como você viveria sem as repetitivas mensagens do professor que além de outras coisas denunciava o trafico e o papa como o maior enganador (porque senta em trono de ouro, etc). Alias, não me lembro de vocês terem chegado a um acordo de que o ouro oxida.

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  10. Realmente pode ser verdade o que o Adilson disse, apenas o Esio é que fazia suas chamadas em tom de jurisprudência.

    Em outra encarnação ele devia ser um encantador de serpentes.

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  11. O gd do terra pode ter acabado devido ao medo da lei da censura,por parte dos sites em geral.

    Para o sr.Hosaka,tenho certeza,o fim do gd do terra,não foi um prejuízo,porque ele andava agastado na época,comigo,e com o professor Andros,e com bastante razão para isso.
    Eu fiz empenho,e me reconciliei com ele.
    Mas,o Teacher simplesmente se afastou.

    Como eu vivi o fim do gd,é uma história que acabei de publicar no Terapia da Lógica.(agora há pouquinho).

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