Esse foi o tema da redação do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Muita gente reclamou, pois acharam que o tema seria outro, talvez mensalão, corrupção ou revoltas nos países muçulmanos. Mas não... O tema foi interessante: movimento imigratório do século XXI.
Quando criança eu acompanhava meu pai nas compras em uma mercearia que ficava na rodoviária de Jacareí. Era uma mercearia muito simples, mas tinha tudo o que precisávamos. E o mais interessante: os donos deixavam meu pai pagar lá no final do mês, que é quando saía o pagamento dele. Os donos da mercearia eram dois portugueses gordos. O mais velho deles tinha um anel muito grande, onde havia um símbolo, que é o mesmo que se acha na bandeira de Portugal. Gostava de ouvi-lo falar, o sotaque português me encantava. E uma vez perguntei ao meu pai: "Por que eles vieram morar aqui?" .
A resposta de meu pai -atual- embora no século passado, resumiria a redação do ENEM: "Eles vieram para cá em busca de uma vida melhor".
O tempo passou, e os portugueses fecharam a mercearia que foi substituída por uma lojinha qualquer. Até hoje existe o local, mas me parece que é uma loja de 1.99. Os portugueses envelheceram e morreram. Mas a certeza é uma só: vieram em busca de uma vida melhor.
Ainda lembro do professor de geografia explicando que imigração é quando alguém entra no país, emigração é quando sai.
Hoje muita tragédia traz imigrantes ao Brasil: guerras, terremotos, pobreza. muitos haitianos vieram trabalhar aqui em Minas, em uma fazenda especializada em cultivos de rosas. Mal falando português, muitos estão trabalhando e mandando ajuda para parentes no Haiti.
Com os imigrantes vêm também os hábitos de vida e religiosos. Uma pessoa me contou que conhece um haitiano que faz bonecos vodu. E está ganhando uma parte de sua vida fabricando vodus dos desafetos. É preciso madeira, fazer uma cruz, enrolar musgo na cruz ( o musgo é muito fácil de ser encontrado aqui) e depois um tecido. Não me lembro a cor do tecido, mas se enrola tecido, procurando deixar a cruz recoberta com musgo o mais parecido possível com um ser humano. Depois é só espetar uma agulha onde você quer causar mal para a vítima. Ainda há uma série de palavras esquisitas para serem ditas.
Não sei se dá certo ou não, ainda não experimentei.
Mas não são só aqueles que estão com problemas de terremoto e guerras que vêm para cá. Na TV sempre se ouve falar que o Brasil é um país de oportunidades e a Dona Dilma fica feliz com isso, facilitando o emprego de dinheiro estrangeiro. A Europa está em crise. Muitas empresas têm a participação de estrangeiros, e isso é bom para nós todos.
Talvez só o vodu cause problemas. Mas isso já é outro assunto.
SA.
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A situação do AndréHosakaKansas65 está tão crítica que ele atualmente ao sair de Diadema só utiliza a Viação Canéla, hehehe
ResponderExcluirEu não participei do Enem, eu sou filho de imigrantes do século XX, mais precisamente 1958. Os meus tentaram uma vida melhor nas plantações de café, mas sem resultado. Depois de seis anos, eles tentaram a vida na periferia de São Paulo, bem ao lado de Diadema.
ResponderExcluirJá no século XXI, o máximo que eu ouvi falar foram de profissionais da Europa que estão tentando se virar aqui. O problema deles é a legalização da profissão deles, muitos deles são diplomados e especialistas em sua área, mas para conseguir a credencial aqui no Brasil para executar as suas funções que é o maior problema. Tomara que o governo consiga flexibilizar isso, uma vez que o maior problema brasileiro é justamente a falta de mão de obra especializada, precisamos de cozinheiros que sabem cozinhar e não ficar apenas no churrasquinho...
Relendo o meu texto, vejo que fiz um monte de erro, omiti algumas palavras. Uma boa solução seria excluir tudo e refazer o texto, mas está na hora de tomar banho. Não é a minha mãe que está mandando eu tomar banho, é que a catinga está brava mesmo. Portanto, peço desculpas aos meus leitores, principalmente esses moleques que usam o nome do professor, fazendo o maior marketing da minha pessoa, e mandando às favas todo o trabalho que a Doutora Selma teve para abrir a pauta no blogue. Moleques, quando é que vocês vão crescer?
Excluiresse vodoo é o 233?
ResponderExcluirÉ óbvio que o vodu não é o Adilson, apesar de ser careca, ele é muito magro.
ExcluirQue coincidência,sr.Hosaka.
ResponderExcluirHoje,chamei de "criança" um adulto que se mostra sempre pouco responsável.
Depois,me senti mal com isso.
Respondi no lugar errado.
ResponderExcluirA réplica era para ter sido escrita no espaço logo abaixo do penúltimo texto dele(sr.Hosaka).
'Xá prá lá,agora.
Perto da minha casa,moram alguns latino americanos originários das vizinhanças do Brasil.
ResponderExcluirNo centro de Sampa,sempre tem algum ugandense ou moçambicano,vestindo roupas coloridas,de passagem,ou que vieram para ficar.
No templo budista que eu frequento,metade dos japoneses falam a língua natal.
Alguns jovens,vieram para nossas paragens tropicais,há menos de dez anos.
Também tem um ou outro alemão.
Mas,não falem em vodu perto do Potiguar.
Ele vai fazer uma novena para a santinha dele,tádinho...se assusta à toa...(kkkk...!!)
(quem lembra da escrava Mubunga,comprada por um dólar e um centavo por um postante,que aprendeu tudo,e acabou virando chefe do patrão?
Onde anda o brilhante autor daquela "joana boba"?
Ele e a personagem eram necessários no site...)
-concordância verbal,no começo- "que veio para ficar."
Excluir-quem aprendeu tudo sobre o modo de vida brasileiro,foi a Mubunda,escrava africana,e não o autor.(a frase ficou com duplo sentido)
-O autor(um gaúcho que não é o Teacher) e a personagem que ele criou fariam bonito aqui no site.
(a última frase que escrevi ficou ininteligível)
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Acho que os erros dissertativos se deram por falta de revisão.
Não estou bem hoje.
ExcluirAlém dos outros enganos,digitei errado o nome da personagem,que é MUBUNGA, e que não é como constou.
(não tomei o remédio da cognição,hoje)
Não estou bem,hoje.
ExcluirO nome correto da personagem é MUBUNGA,e não como constou.
(fiz alguns erros nessa página)
No presente dia,não tomei o remédio de cognição.