A Viagem ao Cérebro explica o funcionamento do cérebro e como a doença de Alzheimer o afeta.
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http://www.alz.org/brain_portuguese/
(Selma)
Já fiz a "terrível" viagem.
ResponderExcluirQuando eu me ocupei com o dramalhão "Quase um Brâmane"- fui intuindo os possíveis estágios iniciais dessa doença- e fiz meu "herói" entender que sua alma estava indo para o beleléu, uns vinte anos antes de uma consumação dessa doença.
Ele ainda teria tempo até para casar- e para dar um futuro para um filho.
Mas, quando ele entrou no "estágio moderado" da doença, meu personagem se suicidou.
E ali foi quase o ocaso da história.
Algum dia,irei recuperar aquele "trabalho" sobre um "diabo que virou gente"- e que reuniu um monte de interesses meus em torno da história da vida cerebral de uma pessoa.
Discuti desde a formação de uma conduta sociopática,passando pela socialização do indivíduo, até chegar a uma doença destruidora- que em minha fantasia,eu atribuí à necessidade que ele teve de esquecer as tranqueiras que ele cometeu.
Enquanto eu escrevia o epílogo da história, em minhas suposições-o Angulimala -que já não tinha mais cognição- guardava a memória emocional dos fatos vividos.
Onde antes havia uma lembrança, agora havia um doloroso vazio- que ele não sabia mais do que se tratava.
Ele perguntava às pessoas quem ele era,e se era verdade que ele já fôra um errado.
Sombras, e vultos se avolumavam e se misturavam em seu passado de infortúnios.
Ele acordava de noite,gritando feito um louco,aterrorizado com tudo o que ele já havia sido.
Ou seja,- um possível mau devoto de uma deidade que se pretendia obscura- na India daquele tempo.
Quando lhe perguntavam com o que havia sonhado-ele não sabia mais.
Tempos depois,realmente confirmei por informações médicas,que o paciente tem mesmo uma memória emocional- ou seja,que essas memórias emocionais não são apagadas,e que elas perturbam mais a pessoa,quando ela já não tem mais as lembranças dos fatos.
Por isso,esses pacientes devem ter boas relações de convivência.
O "espírito" continua vivo,e capaz de discernir o que acontece.
Foi uma jornada exaustiva- essa "investigação" que fiz- como se eu já tivesse sido mesmo "aquilo" e vivido a história.
Mas, não fui eu,foi o personagem do drama,ao qual acabei me mesclando por um tempo.
Pode ser que essa seja uma tendência que ocorra aos contistas,ou escritores de "primeira viagem".
Suponho que eu recebi uma influência dos budas invisíveis do sangha,para escrever minha pequena saga.
Que eles assopravam mesmo tudo,em meus ouvidos.
Que me sugeriam imagens,e tudo o mais.
Pois foi um pouco depois que eu fiquei sabendo que o Angulimala fez mesmo da vida do convento em que ele morou, um verdadeiro filme de terror,pois não deixava ninguém dormir, devido aos seus pesadelos.
Diferentemente do que ocorreu em meu melodrama,porém,ele morreu poucos anos depois de ter chegado lá.
Quando ele se tornou budista,talvez,já estava doente- e isso lhe deu chance de romper os vínculos com um padrão ruim de conduta.
Ou seja, se ele já andava se esquecendo dos motivos que o levavam a ser um psicopata,não havia porque continuar se comportando como um.
No meu melodrama, ele foi convertido "à paz" quando ainda estava com saúde,mas o sri Santinho,em minha história,o avisou que talvez ele fôsse começar " a perder o contato com o passsado".
E na minha mesma historinha, isso começou a ocorrer para ele,uns anos depois.
Até então, eu mal tinha passado de uma poeta - que sempre registrou seus versos em brochuras que ficam escondidas.
ResponderExcluirQuase nunca passei de uma "cantora da cinestesia,do amor,das relações,e da parte nobre dos sentimentos'.
Cheguei a tentar escrever uns contos de aventura antigamente,que ficaram inconclusos.
Prometi que um dia- eu ia tentar algo mais sério.
"Quase um Brâmane" foi essa tentativa,e enquanto eu me ocupava com ela,meu interesse pela Psicanálise foi aumentando.
Lidei com vários temas numa tentativa só.
Falei na humanização das condutas,e investiguei os eternos dramas da saúde humana.
E consegui transcender um pouco "o apego materialista".
Quando aprendi que o Angulimala não foi só o resultado de uma barriga sempre vazia,- ou de uma mordida de cobra que ele recebeu,cuja ferida nunca fechou.
E diz que infecções frequentes podem colaborar para o aparecimento de uma doença assim,ou da senilidade.
Angulimala idem foi produto não só dos seus remorsos,mas de uma vida desinteressante,chata,e sempre pautada em escolhas equivocadas.
Pude constatar,de forma amadorística,que nós temos que ensinar nossas mentes a viverem.
Que quando alguém se habitua a encarar o tempo todo aquilo que não tem nenhum interesse para si mesmo, esse começa a se esquecer do que prefere fazer também.
Passei um tempo precisando deixar um bilhete anotado na frente de uma tela de televisão,para poder lembrar,por ex,de ver semanalmente,ao programa Provocações.
Andei tentando debater o assunto lá no Terra,mas parece que ninguém se interessou muito pelo caso,e eu mesma decidi que ainda tenho uns anos pela frente para pensar sobre isso.
Não vai dar para sair já- bancando a espiritualista,e desbancando meu ponto de referência no mundo,que é meu profundo respeito à nossa realidade orgânica.
Tem gente que não gosta muito de pensar nesses termos.
Por ora,para eu,por enquanto, esse melodrama todo sobre o cérebro,é como um planeta Liliputh.
Pode ser um planeta pequeno,mas se eu sair andando nele,a viagem nunca mais vai parar.
E não é por coincidência nosso maior interesse atual,nessas questões mais empíricas.
Porque há muito, e há muita urgência em se descobrir o possível sobre elas,pois nossas necessidades éticas evoluíram- e nossa expectativa de vida,aumentou.
"Quase um Brâmane" deu uma sacudida na minha história de "poeta bobona".
Que na verdade,sempre deveria ter se identificado com uma outra ingênua lá do passado mítico da Grécia.
"Ela" ou eu, andei ensaiando meus primeiros pensamentos "mais adultos".
Mas que já nasceram meio manjados.
Fazer o que?
Por enquanto esse entusiasmo é útil para eu,e para muita gente.
As condições limite da vida humana merecem,e devem ser questionadas.
Eu não estaria a fim "Deus" apontar o dedo na minha cara,dizendo o que devo viver.
Antes disso, eu me despediria.
Viver se confunde com sentir e pensar.
Viver se confunde com a esperança.
Sem isso- não há solução nem salvação para ninguém.
-----------(obrigada por esse tema, Selma)
Pergunta para a Nihil que o Hosaka queria fazer:
ResponderExcluirDona Nihil-Lisete-Maluquete, se a senhora fosse gostosa e sem celulite como a mulher samambaia, a sehora dava para aquele tal de Dentinho, mesmo que estivesse com a periquitinha desassossegada e soubesse que depois iria conseguir uma pensão de no mínimo cem mil reais mensais do otário?
primeira-
ResponderExcluir-porque há muita urgência em se descobrir o muito que ainda existe a ser descoberto em certas questões empíricas,etc...
segunda-
-"ela andou ensaiando seus primeiros discursos mentais mais sérios"- ou eu andei ensaiando meus primeiros "discursos mentais mais sérios" e "monolítico".
terceira-
-eu não estaria a fim de deixar Deus(ou a natureza) me apontar que devo viver uma história assim.
(eu me daria "outro rumo" antes)
E se puder fazer algo para evitar que isso continue,em nossa condição humana,-farei isso,com presteza.
...Adilson,eu não faria nada semelhante,nem por uma boa causa.
ResponderExcluirAliás,como va a sua... ... hã... algaravia?
BlOG-Onautas,
ResponderExcluirO silêncio desse site está fazendo muito barulho na cabeça.
Escrevam,pois nem minhas orquídeas irão aparecer nesse "jardim" por esses dias.
Vcs estão em Ubatuba?
(kkkkk...)
Não esqueçam do filtro solar.
E até logo.
O Contravocê mandou um abraço.