Tema de Semana Santa...
O Beijo de Judas - Giotto |
A prisão de Jesus ocorreu no Jardim de Getsêmani ( em hebraico significa “largar de azeite”) que ficava próximo ao Monte das Oliveiras, de onde descia o riacho do Cedron, conforme atestam as Quatro Testemunhas:
Mateus 26, 36: Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: “Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar”.
Mateus 26, 36: Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: “Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar”.
Marcos 14, 32: Foram em seguida para o lugar chamado Getsêmani, e Jesus
disse aos seus discípulos: “Sentai-vos aqui, enquanto eu vou orar”.
Lucas 22, 39.41: Conforme o seu costume, Jesus saiu dali e dirigiu-se para
o Monte das Oliveiras, seguido por seus discípulos. Depois se afastou deles à
distância de um tiro de pedra e, ajoelhando-se, orava.
João 18, 1-2: Depois dessas palavras, Jesus saiu com os seus discípulos
para além da torrente do Cedron, onde havia um jardim, no qual entrou com os
seus discípulos.
Judas chegou acompanhado de pessoas armadas.
Mateus 26, 47: Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze,
e com ele uma multidão de gente armada de espadas e cacetes, enviada pelos
príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.
Marcos 14, 43: Ainda falava, quando chegou Judas Iscariotes, um dos Doze, e
com ele um bando armado de espadas e cacetes, enviado pelos sumos sacerdotes,[2]
escribas e anciãos.
Lucas 22, 47.52: Ele ainda falava, quando apareceu uma multidão de gente;
e à testa, vinha um dos Doze, que se chamava Judas. (. . .)
Voltando-se para os príncipes dos sacerdotes, para os oficiais do templo e
para os anciãos, disse-lhes: “Saístes armados de espadas e cacetes, como se ...”
João 18, 1: Judas, o traidor, conhecia também aquele lugar, porque Jesus ia
frequentemente para lá com os seus discípulos. Tomou então Judas a coorte e os
guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus, e chegaram ali com lanternas,
tochas e armas.
Lucas (22, 39) e João (18, 1) atestam que Jesus e seus discípulos tinham o costume de frequentar esse lugar.
Enquanto Mateus e Lucas falam em “multidão” (número de difícil mensuração), Marcos fala em “bando” e João diz tratar-se de “a coorte e os guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus”, o que nos ajuda a definir o número de intrusos como sendo em algumas dezenas de pessoas -- o suficiente para fazer frente e dominar a uma dúzia de discípulos. Assim, mesmo que alguém queira sustentar que a palavra de Mateus - “multidão” (número exagerado de pessoas que foram ao encontro de Jesus - isso é desvanecido pelo próprio Mateus, ao usar, logo adiante (26, 55), a palavra “turba”. Daí a locução “multidão”, subsistente em Lucas, deve ser vista apenas como força de expressão do enunciado.
A referência de João a “lanternas e tochas” reforça o entendimento de que a
chegada da turba se deu nas horas da noite ou da madrugada.
Enquanto Mateus e Marcos não qualificam quem eram os componentes da multidão ou bando, João atesta que eles compunham a “coorte e os guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus” (18, 1). Porém, Lucas é o único que confirma comofazendo parte da turba os próprios “príncipes dos sacerdotes”, os “oficiais do
templo” e os “anciãos” (22, 52).
Somente os Evangelistas Sinóticos fazem referência ao “beijo”.
Mateus 26, 48-50: O traidor combinara com eles este sinal: “Aquele que eu beijar é ele. Prendei-o!” Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: “Salve, Mestre”. E beijou-o. Disse-lhe Jesus: “É, então, para isso que vens aqui?”
A referência de João a “lanternas e tochas” reforça o entendimento de que a
chegada da turba se deu nas horas da noite ou da madrugada.
Enquanto Mateus e Marcos não qualificam quem eram os componentes da multidão ou bando, João atesta que eles compunham a “coorte e os guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus” (18, 1). Porém, Lucas é o único que confirma comofazendo parte da turba os próprios “príncipes dos sacerdotes”, os “oficiais do
templo” e os “anciãos” (22, 52).
Somente os Evangelistas Sinóticos fazem referência ao “beijo”.
Mateus 26, 48-50: O traidor combinara com eles este sinal: “Aquele que eu beijar é ele. Prendei-o!” Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: “Salve, Mestre”. E beijou-o. Disse-lhe Jesus: “É, então, para isso que vens aqui?”
Marcos 14, 44-45: Ora, o traidor tinha-lhes dado o seguinte sinal: “Aquele a quem eu beijar é ele. Prendei-o e levai-o com cuidado”. Assim que ele se aproximou de Jesus, disse: “Rabi!”, e o beijou.
Lucas 22, 48: Jesus perguntou-lhe: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem!”
Muito embora Mateus e Marcos afirmem as palavras de Jesus atribuídas ao beijo, há fragilidade nos seus testemunhos em relação aos antecedentes do ato. Por exemplo: os Evangelistas só poderiam atestar a veracidade de que Judas tivera feito um acerto com a turba - a respeito da identificação da pessoa de Jesus através de um beijo - se tivessem tido
conhecimento, através de outrem que participava da turba, de um eventual acerto
nesse sentido.
De fato, o que se pode deduzir dos relatos acima de Mateus e Marcos é que eles
falaram na base do “ouvir dizer”. Como João foi o último a escrever e não fez referência ao beijo, deduz-se que é muito provável que a cena não tenha existido, até porque, naquela época, semitas, romanos e gregos não tinham o costume de se cumprimentar através de um beijo.
Por que dizem ter Judas beijado Jesus? Não poderia ter sido um aperto de mão, um abraço? Ou então Judas não poderia simplesmente ter apontado com o dedo e dito: “È aquele ali”?
Jesus sabia que seria traído e morto. Isso foi dito na última ceia. E disse também que o traidor estava ali.
Disse também que todos iriam com ele para o Céu, e se sentariam em doze tronos.
Jesus sabia de tudo... Era (É) um Espírito evoluído.
(Selma)
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