Ao invés de mandar um monte de temas na caixa postal, o Dr Esio mudou de postura, ele só manda apenas um tema. O tema de hoje é discutir a tese de que o espiritismo não é uma religião. O exemplo clássico de uma religião é o catolicismo, onde a formalidade do culto, o espaço da paróquia e a prática vergonhosa de dar o dinheiro ao padre ofuscam o belo exemplo que Jesus deixou. Jesus nunca entrou numa paróquia, nunca se ajoelhou diante de uma imagem de barro e nem tampouco colaborou para o enriquecimento pessoal do Papa. Como o simpatizante do espiritismo tem que seguir o belo exemplo de Jesus, o melhor que o espírita faz é ficar longe da paróquia, e assim - defende o Dr Esio - o espiritismo deixa de ser uma religião e passa a ser A religião.
Esse é o clássico argumento que o Dr Esio usa para desabonar o Papa e seus simpatizantes, rotulando a ICAR como a entidade que mais roubou a humanidade, e afirmar que nenhuma igreja pode ser considerada de cristã. Esse rótulo só é exclusivo de quem é espirita.
Eu já sou simpatizante da ICAR, por motivos pessoais, fiquei encantando com uma moça, fui até a casa dela, e na tentativa de conquistar a amizade dela, cheguei a frequentar vários cultos católicos como o casamento, o batismo e as missas. São cerimônias difíceis de acompanhar, mesmo usando o panfleto, mas depois que você se familiariza, o ritual é praticamente o mesmo entre as paróquias que formam um gigantesco conglomerado chamado ICAR, onde só existe um único líder no topo da pirâmide hierárquica, o famoso "santo" Papa.
Graças à princesa, suas amigas e particularmente os meus padrinhos de batismo, fiquei sabendo que a Igreja Católica não se resume à hierarquia eclesiástica. Dentro dela existem muitos colaboradores que não recebem nenhum centavo, mas que cuidam do jardim, ensinam os novos casais a receber Jesus como alicerce de uma nova família, pintam a paróquia, depositam ofertas em nome da Mitra Diocesana, catequizam crianças em suas próprias casas, enfim criam uma nova relação social em torno da paróquia: é o que se convencionou chamar-se de comunidade. Enfim, graças à Paróquia Santa Tereza de Ávila, é que percebi que o Parque Industrial é muito maior que eu imaginava, não são quadras e mais quadras, com casas e mais casas, mas dentro dela existem pessoas que tanto como eu tem os seus sonhos e problemas, sem falar das belas princesas. Eu já conhecia um pouco de Campinas no tempo da faculdade, mas foi depois da Paróquia Santa Tereza é que descobri que os santos me revelaram que há mais de uma princesa em Campinas, bem como em São Paulo, em Paulínia, em Londrina, enfim, presumo que no Brasil inteiro.
Logo, não tenho o que reclamar da ICAR, pelo contrário.
Mas tenho que concordar com o Dr Esio, a ICAR é UMA religião, pois não tem como objetivo levar o simpatizante diretamente a Jesus, mas apenas a um pedaço de farinha e que o padre teima em afirmar que aquilo é todo Jesus. Jesus é bem mais que um pedaço de farinha, isso tenho que concordar com o Dr Esio e Sr Adilson. Em todas as missas, de maneira muito tímida, tentamos levantar os nossos corações a Jesus, e é obvio que não conseguimos, senão o Dr Esio não perderia tanto tempo afirmando que o catolicismo não passa de uma vergonhosa religião. O que o Dr Esio não sabe é que nem todo católico é simpatizante do padre, do bispo ou do Papa, mas está lá por força do hábito, o de acreditar que a chance de conquistar a princesa é maior dentro da paróquia do que fora dela.
Texto original do Dr Esio Lopes, parte 1:
ResponderExcluirESPIRITISMO NÃO PODE SER RELIGIÃO
ESTUDO: Esio Lopes.
O Espiritismo, com toda a certeza, não pode e nem poderia ser mais uma religião. Vejamos porque podemos sustentar tal assertiva.
Comecemos de início por Jesus, o Governador do nosso planeta, nosso Guia e Modelo.
A Doutrina Espírita, especificamente na questão nº. 625, do “O Livro dos Espíritos” (“OLE”), nos diz que Jesus é o nosso “Guia e Modelo”. Ora, sendo isto verdade, devemos seguir fielmente os seus ensinamentos e exemplos e devemos viver na Terra como Ele viveu. Somente podemos nos sentir e dizer que somos Espíritas, caso caminhemos neste sentido.
Jesus não professou, não nos trouxe e muito menos nos deixou qualquer religião. Ele nos deixou, isto sim, um conjunto de ensinamentos que foram exemplificados plenamente por Ele. Nada de religião, nada de Igreja. Jesus foi um Mestre, como Ele próprio se definiu no Evangelho atribuído pela Igreja Católica ao seu Santo Mateus (23:8), alertando que na Terra não deveríamos chamar, além Dele é claro, de Mestre quem quer que fosse. Portanto, Jesus nada foi, além disto. Não foi um líder religioso, porque, não tinha Ele qualquer religião, voltamos a dizer enfaticamente. Devemos lembrar que todos os Avatares, como Krishna, Buda, Sai Baba e muitos outros menos conhecidos, não fundaram ou trouxeram qualquer religião, porque eles vieram para todos e não para alguns. Lembremo-nos, ainda, que NENHUM DELES escreveu qualquer coisa. Tudo o que sabemos quanto a eles e seus ensinamentos foram escritos por outras pessoas. Portanto, Jesus não fundou, por exemplo, a Igreja Católica. Isto é uma inverdade absurda e deletéria.
Jesus prometeu outro “Consolador”, que vira após a Sua partida, através do “Espírito de Verdade” (João 14:15-26). A promessa foi cumprida, Ele pediu ao Pai e Este o enviou através daquele Espírito (que não sabemos, ainda, o que seja), com a colaboração da Falange Espiritual do Espírito Santo, a Doutrina Espírita, o Espiritismo, a “Terceira Revelação” é claro. Caso Jesus tivesse trazido qualquer religião, Ele teria prometido pedir ao Pai outra Religião e não um Consolador. Isto é intuitivo e intelectivo. Salta aos olhos dos menos atentos.
Analisemos agora, o que a codificação kardequiana e dele próprio nos diz:
Texto original do Dr Esio Lopes, parte 2:
ResponderExcluirNo livro “O Que é o Espiritismo” (2003/1864, p. 12), no seu preâmbulo Kardec afirma:
“O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações”.
Afirma ainda:
“O Espiritismo sendo independente de toda forma de culto, não prescreve nenhum deles, e não se ocupa de dogmas particulares, não é uma religião especial, porque não tem nem seus sacerdotes e nem seus templos” (id. Ibid, p.190).
Explicando:
“Eis porque sem ser, em si mesmo, uma religião, ele (o Espiritismo) leva essencialmente às idéias religiosas, as desenvolve naqueles que não as têm e as fortifica naqueles em que elas são hesitantes” (id. Ibid, p.107).
Quatro anos após, Kardec, animicamente, reafirma esta posição que está contida no “OLE” e no livro “O que é o Espiritismo”:
Na Revista Espírita, Kardec (Discurso de 1/11/1868, Vol.11, apud: Rizzini, 1987, p.95) também diz:
“No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos ufanamos disso, porque ele é a Doutrina que funda os laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre as mais sólidas bases: as leis da Natureza. Por que então declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Por isto: só temos uma palavra para exprimir duas idéias diferentes e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da idéia de culto; revela exclusivamente uma idéia de forma e o Espiritismo não é isso”.
Podemos citar também Carlos Toledo Rizzini (1987, p. 103):
“O fundador do Espiritismo, Allan Kardec, evitou aplicar à dita doutrina o termo religião, notando que, no sentido usual, tal palavra não exprime a real natureza dela. Mostrou que há dois conceitos diferentes e uma única voz para designá-los. Achava, portanto, que o Espiritismo é religião somente em certo sentido. Considerando o sentimento religioso (ou necessidade) um estado íntimo individual, presente mesmo nos povos primitivos – parece mais consentâneo com sua índole declarar o Espiritismo uma religião interior”.
A religião interior, segundo Rizzini, refere-se à natureza íntima e pessoal do sentimento religioso, onde os atos exteriores de culto e adoração perdem a significação. É neste sentido que se pode compreender a afirmação da FEB no II Congresso Espírita Internacional Panamericano:
“No Brasil a Doutrina Espírita, sem prejuízos nos seus aspectos científicos e filosóficos, é fundamentada no Evangelho de Cristo, certo de ser o Consolador Prometido de que nos falam aqueles mesmos Evangelhos. Por isso é que nós outros, que vivemos no Brasil ligados à doutrina espírita, consideramo-la a religião”.
Queremos observar, que o Espiritismo não está muito mais avançado e divulgado no exterior e, examinado em profundidade, pela ciência da Terra, exatamente, porque alguns seguidores desta Doutrina, o entende como “Religião”. Isto impediu e impede que a ciência estude com mais afinco os fenômenos científicos enfocados por ela. As pessoas confundem ensinamentos morais com Religião, quando não é. Jesus nos deixou ensinamentos e exemplos morais de amor a Deus, ao próximo e a si mesmo, tendo sintetizado toda a Lei de Moisés e os Ensinamentos dos Profetas nos dois mandamentos de amor que nos trouxe, proibindo a sua divulgação para os seus seguidores (Mateus 22:36-40 e Lucas 16:16), mas, repetindo mais uma vez, Ele não nos deixou qualquer “Religião”, porque, como um “Avatar” – canal de comunicação de Deus com a humanidade, um médium de Deus ou “encarnação de Deus na Terra”, na concepção hinduísta - que foi e, por isto, não poderia assim agir, por ser universal. Será que isto é tão difícil de entender?
Texto original do Dr Esio Lopes, parte 3:
ResponderExcluirEle veio para todos, repetindo, indepentemente de crença religiosa e não para alguns humanos especiais “salvos pelos milagres religiosos” ou formando determinados grupos de pessoas religiosas, “tementes a Deus”. Jesus amava e não temia o Pai que lhe enviou a Terra, para nos trazer novos ensinamentos, como um Mestre que foi e não tendo tempo de divulgar todos os eles prometeu pedir ao Pai, que lhe encarregou desta missão, um novo Consolador que veio, de forma dinâmica e evolutiva, acabar de nos ensinar perenemente, como a Terceira Revelação.
Portanto, nada de religião, eis que Jesus não foi um líder religioso, mas, sim, um Mestre (o Mestre dos Mestres), como Ele próprio ressaltou. Isso é de todo lamentável e represesenta uma atraso no avanço da Doutrina do Amor, enviada por Deus a pedido de Jesus (o “Consolador”), no campo da ciência dos homens da Terra, eis que os cientistas nunca quiseram se ocupar com a parte científica da Doutrina Espírita, porque entendiam que ela era mais uma religião, uma balela de seres fanatizados em crenças não comprovadas, o que está mudando agora, eis que a Doutrina Espírita está sendo adotada pelas mais renomadas Universidades, cada vez mais e mais, nos Estados Unidos, Europa e no Brasil – Harvad, Cambridge, USP, Unicampo e muitas outras. Não devemos nos esquecer destas circunstâncias.
Texto original do Dr Esio Lopes, parte 4:
ResponderExcluirNão podemos dizer que o Espiritismo seja uma Religião, como as que conhecemos, porque, nada tem ele para que se possa sustentar tal assertiva, até porque Religião hoje está sendo usada para tomar dinheiro do próximo, através de “lavagens cerebrais”. Os tempos faraônicos “religiosos” hoje representam grandes mercados financeiros, explorando a boa-fé dos fiéis através de engodos de toda a sorte. Podemos dizer, isto sim, que ele apresenta aspectos religiosos, de religiosidade interior, sem contudo, ser uma religião, por falta de diversos requisitos, como já citado acima, anteriormente. Por outro lado, ele se apresenta com uma peculiaridade que lhe diferencia das Religiões conhecidas: não há em seus seguidores, o radicalismo, o fanatismo, cuja ignorância humana, em muito contribui para tudo isto – é um problema vitimológico. Por esta razão o Espiritismo preconiza a evolução cultural, intelectual e moral, através dos estudos diuturnos. Um Espírita que não estuda e não é racional, não pode ser identificado como um verdadeiro Espírita, como todos nós sabemos.
Não devemos esquecer que entre o Espiritismo e as Religiões conhecidas, há uma significativa diferença: ele não vende “salvação”; ele não vende “passaportes carimbados para o céu”; ele não “vende esperanças impossíveis” que fazem com que as pessoas irracionalmente se submetam a toda a sorte de exploração financeira e econômica. Hoje o que se vê, são mazelas religiosas que levam as pessoas a miséria e é por esta razão que a Justiça em todas as instâncias do nosso pais está condenando as Igrejas a devolver com Juros, correção monetária e dano moral, dízimos e ofertas pagos (pesquise no “Google”) e, até mesmo, a prova é muito simples de fazer. Por isto o Espiritismo não pode aceitar que lhes identifique como mais uma dessas “religiões financeiras”. Jesus não nos ensinou esse tipo de procedimento recriminável, nos mandando, isto sim, apupar tal procedimento que atenta contra pessoas ingênuas, simples e de boa-fé, como encontramos no “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. X, nº 21:
“21. Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem?
É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se toma apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes. - São Luís. (Paris, 1860.)”
O site abaixo nos mostra as mazelas que estão contidas nas “Religiões” mais conhecidas no ocidente. Espiritismo não é isso, porque, leva o ser (encarnado ou desencarnado) a encontrar a felicidade integral através da integridade moral:
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=crimes+praticados+por+padres+e+pastores+evang%C3%A9licos&btnG=Pesquisar&meta=
Aqui, não posso deixar de lembrar os ensinamentos do Avatar do nosso tempo, tal como Jesus na Índia, SAI BABA, sobre o significado de religião:
"Deus não está em religiões, mas em sua mente e em seu coração."
“A verdadeira marca de uma pessoa sábia e amorosa não é a roupa que veste ou os títulos que recebeu, mas sim a sua pureza interior, independente de credo, classe, sexo ou cor.”
"Há uma só religião, a religião do amor. Há uma só linguagem, a linguagem do coração. Há uma só raça, a raça da humanidade. Há um só Deus, e Ele é onipresente".
"O amor não age com interesses; o egoísmo é falta de amor. O amor vive de dar e perdoar e o egoísmo vive de tomar e esquecer."
Texto original do Dr Esio Lopes, parte 5:
ResponderExcluirEncerrando digo eu:
O câncer financeiro transformou aquilo que seria “Religiões” em antros de extorsões e estelionatos “Em Nome do Senhor” e o Espiritismo não pode ser isto. Assim, o Espiritismo não pode ser mais uma dessas “religiões” que a salvação somente se dá mediante paga em dinheiro e bens valiosos. Afinal Jesus, nosso Guia, Modelo e Mestre, nos ensinou que “Dinheiro não é de Deus”!
Esio Lopes.
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Como sou incapaz de ler além do segundo parágrafo, eu só li o cabeçalho e o último parágrafo (Frank)
Nem precisa comentar nada, culpa do Hosaka, ele acredita em disco voador, homem na lua, saci pererê, em bolinha de Lanciano, vinho que se multiplica, pão que não se acaba, é um verdadeiro cabeça de porongo seco mesmo, hehehe
ResponderExcluirPedrão : Olá Hosaka, quem te mandou um forte abraço foi o João Bólinha..
ResponderExcluirHosaka : Legal, mas quem é esse João Bólinha ?
Pedrão : É aquele que estraçalhou a tua rosquinha ! hehehe
Jesus professou, nos trouxe a religião. Ele nos deixou um conjunto de ensinamentos que foram exemplificados plenamente por Ele. Jesus foi um Mestre, como Ele próprio se definiu no Evangelho de Santo Mateus (23:8), alertando que na Terra não deveríamos chamar, além Dele é claro, de Mestre quem quer que fosse. Portanto, Jesus foi um líder religioso, porque, fundou Ele a religião católica e colocou Pedro como seu primeiro Papa, Devemos lembrar que todos os Avatares, como Krishna, Buda, Sai Baba e muitos outros menos conhecidos, não fundaram ou trouxeram qualquer religião.Lembremo-nos, ainda, que NENHUM DELES escreveu qualquer coisa. Tudo o que sabemos quanto a eles e seus ensinamentos foram escritos por outras pessoas. Portanto, só mesmo Jesus que fundou a Igreja Católica. Isto é uma verdade absoluta e incontestável .
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