Depois que o gd do terra acabou, eu tive tempo para algumas pesquisas a mais. E investiguei um pouco as questões relacionadas ao quociente de inteligência, que se encontram atualmente em textos que vão do turbilhão 519 ao 521, no blog de tela azul, pelas datas entre dez e quinze de dezembro mais ou menos.
Alguns acham que minha preocupação com a mente, com seu uso e com o desempenho "estão quase fora da realidade" e que para todos os efeitos, a depressão é a onda do momento.
Mas, não sou "adiantada no tempo" como dizem.
A não ser na nossa realidade brasileira, onde ainda nesses dias atuais, não se dá cem por cento de valor ao conhecimento e ao desempenho.Entretanto, os patrões de todos os países do mundo sempre agem do mesmo jeito. Não querem saber de subalternos sem capacidade de trabalho, sem conhecimentos, e sem boas condições de saúde. Sendo assim- estamos falados.
Não, meu tema não começou ainda.
Só aqui na América Latina, pessoas de rendimento fraco, são tratadas com alguma tolerância, nas mais variadas situações. E precisamos aproveitar enquanto podemos nos dar ao luxo de sermos mais tolos.
Em outros lugares do mundo, embora exista maior e mais pragmática assistência à saúde das pessoas, e embora exista menos dificuldade para se estudar, cidadãos com menor desempenho costumam ser vistos com preconceito. Não há complacência para com os sentimentos de impotência dos elementos mais burrinhos um pouco, nem para com seus sentimentos de inferioridade em função dos seus limites, como ainda existe no Brasil.
Uma reclamação que alguém faça do próprio desempenho- será recebida no mínimo - com silêncio, nesses outros lugares- onde distúrbios cognitivos quase são vistos como "culpa da pessoa que os tem, sendo que ela é que tem que ter interesse em fazer algo a respeito."
Como sei disso?
Pela leitura continuada de artigos estrangeiros sobre a inteligência e sobre a acuidade. Posso sentir uma distância nesses cientistas, que beira à evitação e à reserva.
Nesse ano de 2.010, li o artigo escrito por uma psicóloga nos anos noventa, onde ela afirmava "que a dura realidade, é que pessoas de Q.I menor nunca vão melhorar,por mais que tentarem"- e na ocasião, eu escrevi alguns turbilhões contando que ela e sua equipe esqueceram de investigar a saúde em geral dos cidadãos de Q. I menor que eles avaliaram ao longo dos anos.
Depois, eu ainda li um artigo na revista Planeta, a respeito da burrice, que me soou extremamente agressivo.
O autor falou que gente burra não se reconhece como burra, que gente burra sempre se acha mais esperta do que todo mundo- que a burrice defende a si mesma, e que os mais incapazes de fazer as coisas corretamente, são os que mais aparentemente tem confiança em si mesmos. E mencionou o monte de tragédias e catástrofes ocorridos a tipos tão ingênuos que não se reconheciam como ingênuos.
Sei que esse jornalista mentiu.
A burrice não defende a si mesma, e em geral, os ineptos se admitem sim como ineptos. Isso é muito comum.Talvez ele nunca tenha ouvido falar em "pessoas inseguras".
O grande problema, é que para nos impormos no mundo,e mesmo para mantermos um emprego, ou uma posição privilegiada, muitas vezes temos que dizer algumas bravatas,e parecer termos uma competência além da competência que sabemos que temos.
As portas costumam se fechar, para tipos honestos demais em relação aos seus defeitos e qualidades.
Parte do que ele chamou de burrice também, na verdade, é uma defesa mental que temos,que nos impede de pensar mais de uma coisa ao mesmo tempo, e de sermos hipersensíveis e hipermentais,qualidades que tornariam nossa vida literalmente impossível.
A ironia meio grosseira que ele usou- e que discriminou abertamente, tipos com uma inteligência comum., e que não ultrapassa os cem pontos, foi a grande medida que eu tive da desconfiança que os estrangeiros tem contra pessoas de desempenho fraco.
Quase um novo tipo de racismo. (isso me atingiu bastante, quando percebi)
Eu vivo dizendo que a típíca rejeição latino americana em relação à realidade orgânica da mente em detrimento da idéia de "sermos almas" nos deixou com alguns prejuízos na conduta.
Mas, por aqui, essa situação ainda tem chance de melhorar.
Em países que foram colonizados por cristãos ainda mais radicais do que os católicos, os sentimentos de hostilidade contra o fato de sermos massas encefálicas, são maiores.
E nunca serão superados, embora esses grupos ao menos tenham a objetividade de financiar pesquisas para o tratamento dos transtornos mentais, e para iniciativas coletivas para melhoria do desempenho dos mais fracos nesse sentido.
Bem como para a pesquisa sobre como modos de vida e sobre como sentimentos,podem influenciar no aumento ou na redução da saúde dos pacientes.
Nesses lugares, existe menos essa história de abandono da escola, e os jovens estudam até os vinte e um anos.
Os professores exigem mais dos alunos, e alguns psicológos inclusive,colaboram com as escolas.
Eles tem que ter interesse em ver todos os seus cidadãos muito bem de saúde, e muito bem das faculdades cognitivas, porque a atividade econômica desses locais se baseia na indústria, e para atuar nessas áreas- que em geral se apóiam em sólidos conhecimentos de química, física, e matemática, isso tudo é necessário.
Esse dia vai chegar aqui também.
Eu diviso um dia em que alguma intolerância em relação "às mentes fracas" irá substituir "nosso" medo de reconhecermos o cérebro como entidade física. Poderá ser um preconceito fraco, mas irá existir, e será desconfortável para quem for vítima dele,afinal a burrice não é questão de escolha, nem de caráter.
Ninguém tem culpa de ter mais, ou de ter menos inteligência.
Por que eu acho que isso "vai começar aqui também"?
Porque o Brasil- para crescer e se desenvolver melhor, vai precisar de expandir a indústria, e o parque tecnológico.
Isso significa que vão ter que haver muitos engenheiros, analistas de sistema, etc, etc, formados nas futuras gerações.
Isso que eu estou dizendo não é inteiramente meu- mas é algo que ando escutando pelos anos, e essa idéia me foi reforçada pelo texto de um postante do JD, a quem chamarei de sr.Nihil, e que ficou amigo do Teacher.
Com nossa inteligência comum- que vai de oitenta e seis a noventa e sete- é mais fácil sermos "da área de Humanas", artesãos, comerciantes, etc.
Eu tenho certeza que eu, Mala Nihil, para aprender Física em nível universitário por ex, eu ia ter uma grande mão de obra.
Bom,meus interesses pessoais nunca foram determinados pela facilidade ou pela dificuldade,caso contrário eu não escreveria em sites, pois nasci com um distúrbio de comunicação. E tive aquela mesma mão de obra acima descrita, para superar essa dificuldade.
Todos os meus temas obedecem a necessidades interiores fidedignas, e não motivadas pela necessidade de fugir de certas matérias.
Mas, de todo modo- fica aí o recado.
Mesmo para os que tem forte interesse pelas áreas exatas e tecnológicas, a formação nelas é difícil, devido às nossas características volitivas nacionais.
O Q.I pode ser melhorado até os vinte e um anos,com cuidados específicos com a alimentação, e com uma carga escolar mais "pesada".
E geracionalmente, podemos garantir a natalidade "dos índigos" fazendo ginástica, e sendo nós mesmos grandes estudiosos, pois essa disciplina- segundo acredito, é passada aos genes do ser em formação.
Não é uma questão de preferência, vamos ter que nos adaptar mesmo a um novo mundo daqui a algum tempo.
E saber disso, minimiza um pouco o efeito de me sentir injustamente tratada com preconceito por alguns por aí que acham que seres humanos tinham que ser anjos ou máquinas.
Sobre esse preconceito- as futuras gerações poderão fazer alguma coisa.
Com maior inteligência do que podemos ter agora, elas irão humanizar mais o ambiente e melhorar a condição de aceitação do homem por si mesmo.
Isso aí.
Uma boa tarde a todos, voltarei na tarde de amanhã.
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Me desculpem por um erro.
ResponderExcluirOs turbilhões onde falei sobre Q.I e sobre inteligência, no blog do William- foram os 507,508,509,510 e 512,e não como fiz constar.
Em minutos,vou postar esses textos em destaque.
Páscoa chegando, Hosaka e o amigo Mija Nomuro marcaram uma churrasqueada em Guarapiranga. O Mija Nomuro vai providenciar a alcatra e o Hosaka todo sorridente e feliz adiantou que leva meio metro de linguiça, hehehe
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