tripitaka 153

Tive uma idéia.

Algumas pessoas só se interessam por conversas mais ruins um pouco,ou ao contrário,pela prosa santa.
Não lhes atraem muito, os temas comuns.

Na última clowesia(a 16) imaginei que o sr.Ícone,é uma dessas pessoas.
Eu tenho que entender de tecnologia, para ele gostar de mim, ou então eu tenho que ser chatonilda, que nem o professor Andros, e aqui eu falo assim do professor,mesmo gostando muito dele.

Está bem.

Vou "descer do pedestal",mas só por agora.
Não farei disso jamais um hábito,ou tal coisa pode me desequilibrar. Não quero afinal,nada atrapalhando essa boa fase virtual e literária na qual eu tenho estado, que tem sido tão boa ao ponto do sr.Ícone achar que eu "não preciso dele".

Vou falar mal. Mal de alguma coisa, e falar mal, denota carência.
Posso fazer isso em relação a um tema, pois esse blog é acessado por poucos,e porque aqui eu não poderia prejudicar causas e pessoas,com nada do que eu disser.
Me desculpo com os outros pelo papo de agora, e aviso que depois desse,voltarei às minhas crônicas comuns,à arte e às flores.
Estarei só tentando chamar a atenção do postante que gosta de tecnologia.
Não repetirei a brincadeira,depois disso.
Esse blog continuará a ser um "espaço familia'.

Um dos motivos pelos quais eu parei de fazer parte do movimento de meditação transcendental do Maharishi,foi o fato dos cursos serem pagos, -e mais caros.
Mas, eu não iria me importar em pagar mil reais por cada acréscimo à meditação que eu já fazia, se tivesse a certeza de que isso me levaria a ser uma excelente pessoa.
Essa certeza, também teria me levado a gastar os dez mil reais que pediam para o curso de meditação especial siddha ioga, um que é feito na cidade de Águas de São Pedro,num hotel chique, por um mês.
Já visitei essa cidade, e esse hotel,embora eu tenha ficado numa pousada mais simples.

A meditação transcendental serve como um trampolim para o caminho espiritual,como uma experiência de meditação,e melhora a situação da saúde, da fadiga e suas consequências, e a concentração.
Mas não acrescenta caráter às pessoas.

A jovem de quem eu falei nas Clowesias que eu escrevi hoje, e que hoje em dia,tem um gd onde se fala de meditação- é uma secretária do movimento, bem remunerada.
Assim mesmo, ela não tem educação para trato com o público.

Engraçado que hoje em dia, até os funcionários mal pagos dos balcões de atendimento em todos os call centers, estão agindo melhor do que seus antecessores agiam décadas atrás,quando o atendimento em balcão aqui em São Paulo tinha a fama de ser ruim.
Esses tipos menos educados,acabaram migrando para a iniciativa privada ou religiosa, e a Kátia foi uma dessas pessoas.Ela tem um ou dois anos a menos de idade do que eu.

Em outras sociedades religiosas, todo mundo trabalha e presta serviço voluntário,sem nada receber.
Ela é paga para fazer o que faz, mas não produz,ou não sabia produzir um ambiente adequado para fiéis que iam ali na sede, altas horas da noite, tantas vezes, mesmo sem terem jantado- e se sacrificando para estarem ali.

Seu exemplo foi um dos principais a me desanimarem de continuar o que eu já tinha começado por lá.
Acabei indo para a Self Fellowship, onde inclusive, convivi com pessoas mais brilhantes e que até já foram famosas na mídia, e que todavia,não são metidas, não se acham mais do que os outros,por isso.
Em geral, os tipos mais esnobes,e com menos traquejo,são elementos despretigiados também, (à semelhança da ilustre figura de quem estou falando agora, e que já ousou achar que podia fazer amizade com o Hosaka, vê se pode, se ela insistisse lá no Uol, eu ia atrapalhar as conversas deles)

Fui refletindo,refletindo, e decidi que a fé religiosa não pode jamais ser oferecida como um produto de consumo a ninguém, muito menos como um objeto caro e de último tipo da sociedade pós moderna.

Os alunos do sri Yogananda são bem mais éticos,e inclusive a Self Realization Fellowship só admite serviço voluntário,e assim mesmo,por dois anos.
A pessoa não pode durar no cargo que ela assumir ali- como acontece na maior parte das igrejas.
Mesmo assim, decidi que mesmo a meditação kriya ioga está numa embalagem brilhante demais, e que o caminho para o céu, deve ser percorrido através de alguma aridez, e da conduta humilde.

Alguns movimentos esotéricos são quase uma tapeação.
Claro, a Self não é assim,mas isso eu estou dizendo,baseada no exemplo de um movimento religioso que tem uma pessoa como a figura descrita nessa mensagem,como administradora.
Logo um local onde as pessoas esperam ir para ter sossego.
Pessoas problemáticas, cujas vidas, os que ficam ali, nem imaginam como são.

Eu sei que eu não vou prejudicar o movimento do Maharishi,com esse comentário.
O Marcus Schuler, presidente do movimento, foi muito esperto, e tratou de atrair muitos novos adeptos para a prática.
Recentemente eu voltei ali, e fiquei feliz pelo que ele conseguiu,pois de todo modo,é melhor que as pessoas pratitquema religião e alguma forma de autocuidado.

Ainda bem que ele e Kátia são as duas grandes exceções(para menos) desse movimento,assim mesmo, o sr.holandês Makus, morador no Brasil desde 1.989,é muito simpático, e esforçado.
Seus cabelos encaneceram depressa, com as preocupações que ele teve nesses últimos anos,com a crise econômica que afastou tantos das tentativas pagas de automelhoria.

Eu pelo meu lado- estou satisfeita, há vários anos,com os outros recursos desse tipo que eu encontrei.
Espero que a sociedade religiosa da qual John Lennon já fez parte, tenha vida longa em solo tropical, e que a secretária, consiga melhorar, praticando as "poderosas e caras" meditações ali ensinadas.

Ela sempre as praticou, nos intervalos entre seus horários de trabalho na sede,mas até à data em que eu deixei de ir,eu ainda não havia visto melhorias nela,embora eu tivesse melhorado bastante com a técnica mais simples.

Foi então que eu escrevi lá no gd do Uol,que a salvação e a iluminação estão disponíveis não só para os que praticam uma religião qualquer,mas para os que realmente a desejam.

Quem, não deseja melhorar, não será salvo à sua própria revelia,por nada que ele possa fazer nesse mundo.
Nem por santos,nem por ets,nem por disco voador,nem por politico honesto, nem por meditações,nem por kryias,nem por orações.

Esse texto que escrevi lá no Uol, em 2.006,me levou a começar uma amizade com a Talita.
Ela nunca vai lembrar disso.
O apelido que eu usei,para assinar,foi Moema.
Na maior parte do tempo porém,eu me chamava Tatiana.
Comecei a ser Nihil,um pouco depois disso,quando decidi que ia falar só de budismo- e que ia tentar esquecer o passado mais recente, nesse tempo.

É isso aí.

Técnicas podem ajudar, mas as pessoas para ficarem melhores,também tem que desejar isso, e saber em que pontos ela está falha.

Sei que minha crônica fugiu um pouco aos meus padrões habituais de ética, mas ele foi para chamar a atenção de alguém.

Mesmo porque, hoje em dia,não me sinto mais mal em lembrar de nada disso.
Pode ser que eu tenha estressado o movimento do Maharishi nesse tempo também,sem perceber- tudo é possível.

Eu já desculpei essas pessoas,já desculpei a jovem mencionada no artigo, e não lhes desejo o mal,e agradeço que eles se tornaram parte de uma matéria para "incomodar o Hosaka".

Isso,é tudo o que eu realmente pretendo fazer.

No mais,que eles -sobre quem falei,sejam felizes para sempre, e que o movimento do Maharishi volte a crescer no Brasil.
Ao menos,ele foi uma porta de entrada "oficial" para eu,de entrada no universo religioso.

Bom almoço a todos, espero que tenham gostado um pouco desse discurso "politicamente incorreto",pois não farei outro do tipo.

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