“Era uma vez uma menina que se chamava Alice. Numa tarde de verão, depois do almoço, Alice adormeceu e teve um sonho muito estranho. Viu um Coelho Branco, que corria e repetia sem parar:
- Vou chegar tarde, vou chegar tarde!”
Nisto todos os seres humanos são absolutamente iguais: todo dia recebem 24 horas de tempo para gastar como quiserem. É nossa lição de casa diária: decidir como iremos consumir esse bem tão precioso e não-renovável: o Tempo!
Alguns conseguem fazer tudo o que querem com sobra e outros vivem como o Coelho Branco de Alice: estressados, de olho em um relógio que não para e em uma agenda sempre transbordante de infinitas tarefas. Em que estilo você se enquadra?
Agenda cheia é sinal de produtividade? Nem sempre, segundo o Matemático Vilfredo Pareto, sociólogo e economista italiano, que viveu entre os séculos XIX e XX. Estudando a distribuição de renda, criou o que hoje é conhecida como a lei de Pareto, que diz que 80% das conseqüências advèm de apenas 20% das causas. Ou seja, podemos dizer que apenas uma pequena parcela de nossas atividades produz resultados que esperamos. O restante é desperdício.
Não acredita? Então faça uma lista com duas colunas: de um lado coloque tudo o que você fez ontem, por exemplo, e no outro os resultados obtidos. Analise ganhos ou perdas não apenas financeiros, mas também de aprendizado, de relacionamentos, de desgastes físicos e emocionais e de prazer e de afeto. Terminado esse balanço, verá que apenas uma pequena parte de todo o seu movimento te fez avançar.
Por que isso acontece?
Porque existem ralos por onde escoa essa riqueza chamada Tempo, e sem querer ser dramático, por onde desperdiçamos nossa vida. Bem, fiz uma pequena lista dos principais e fique à vontade para amplià-la.
- Falta de objetivos e metas – Afinal, se não sabemos onde queremos chegar, qualquer lugar está bom e qualquer estrada é o caminho. Corremos em círculos sem conseguir sair do lugar, como um cão que persegue o próprio rabo.
- Não saber dizer não, lotando nossa agenda de demandas dos outros sem nenhum critério.
- Não delegar – Atitude que parte de crenças limitadoras do tipo “não se deve confiar em ninguém se quisermos que alguma coisa seja bem feita” ou “o olhar do dono engorda o gado”.
- Não estabelecer prioridades. – Atitude que nasce de nossa incapacidade de não diferenciar o que é importante do que é urgente. Em geral, essas palavras são antônimas e não sinônimas.
- Preguiça e desorganização que nos leva a viver apagando incêndios, dando um jeitinho nas coisas e nunca terminando o que começamos.
Se estamos vivendo assim, como o Coelho Branco,o melhor a fazer é parar para refletir. Parar para não ser parado pelo infarto, pela úlcera, o divórcio, a falência, as drogas ou a solidão. Depois descubra, fixe sua atenção e use seu tempo naqueles 20% de coisas realmente importantes e comece a enxergar e curtir a vida.
(APCD Jornal - Março 2011 - Vitor Ribeiro)
Selma
Desculpe, Selma, o texto parece legal, mas aindda não tive tempo de ler. Assim que arranjar um tempinho vou ler e comenntar. Um abraço,
ResponderExcluirO texto esta excelente!
ResponderExcluirSolução de Cozinha Planejada, São Paulo - SP
Esta muito bem feito,parabéns!
ResponderExcluirTudo Para o Seu Casamento Árabe, São Paulo - SP
Adorei o texto!
ResponderExcluirAjudante e Acompanhante em Alphaville, em São Paulo