O Conar analisa pedido de suspensão de comercial com Gisele Bündchen
Campanha traz a top model dando a mesma notícia ao marido primeiro, totalmente vestida e depois, apenas de calcinha e sutiã. Consumidoras julgaram a propaganda discriminatória.
Segundo o comercial com o título “A Hope Ensina” (Hope é uma marca de lingerie), Gisele primeiro dá a notícia de que bateu o carro e estourou o limite do cartão de crédito totalmente vestida e depois a mesma notícia somente de lingerie, insinuando-se para o marido.
Segundo a Hope, a melhor maneira de dar a notícia seria a segunda, somente de lingerie, para evitar maiores problemas com o maridão. Isso, de certa forma, irritou as mulheres que acharam o comercial preconceituoso.
A Hope informou que não teve intenção de parecer sexista e que seria absurdo pensar que uma marca de lingerie, que vive da preferência das mulheres, tomaria uma atitude que desvalorizasse o público consumidor.
Num país onde há mulheres se insinuando de toda maneira em comerciais de TV, isso até que não significa muita coisa. Dureza é aguentar comerciais de cerveja onde se mostram homens com QI de mosca com mulheres gostosas e com menos cérebro ainda. Comerciais de carro onde os homens desejam ser os únicos homens do mundo, comerciais de perfume e maquiagem onde o único objetivo das mulheres é se maquiar e perfumar para atrair homens e vice versa.
O mais indecente mesmo é ver políticos falando dos problemas de saúde dos hospitais do Brasil... Oras bolas! Qual deles resolveu o problema? E qual deles resolverá? Até mesmo – porque – esse problema não pode ser resolvido. Se o problema da saúde for resolvido, em que o político irá basear a sua próxima campanha? Qual seria a sua fantástica promessa (para não ser cumprida)?
Portanto, a Gisele Bündchen de calcinha e sutiã é o que se tem de menos indecente na TV.
Apesar de achar a Gisele bem chatinha...
(Selma)
*baseado em notícia do portal G1
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