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domingo, 2 de outubro de 2011

Propaganda indecente

A mensagem anterior, que foi assinada pela Selma, é excelente, onde ela reclama das intenções de Joseph Goebbels que usa intensivamente os meios de comunicação (tevê, rádio, outdoor, Internet) para transformar o ser humano num consumidor compulsivo. Ao invés de incentivar o possível consumidor a melhorar o seu caráter através do estudo, induz o pobre coitado fazer da sua vida apenas uma rotina para pagar contas, cada vez mais escravizado nas faturas dos cartões de crédito.

Deus deu a cada ser humano dois pés, e com eles é possível ir até a padaria, mas Goebbels consegue induzir o escravo da propaganda a comprar o carro do ano, abastecê-lo no posto mais querido do carro, para então entrar na padaria: caso ele não consiga encontrar a Coca Cola, pode ser a Pepsi. Há muita coisa que o ser humano pode resolver com a revolucionária tecnologia do papel e da caneta, mas Goebbels força o escravo da propaganda a escolher o Android ou o iPhone, com inúmeros aplicativos, que pouco ajudam o pobre infeliz a fazer contas. Nenhuma propaganda ensina a gastar o que se ganha, pelo contrário, quanto mais você explodir o limite do crédito, mais bonus você ganha, estendendo a mesma ideia no uso do telefone, do sabonete e outros serviços.

No fundo, no fundo, é isso que faz a Religião um momento necessário em nossas vidas. Jesus mostrou ao mundo que é possível viver longe do MacDonalds, da Pizzaria Hut, da Sadia: ela só comia pão a cada quarenta dias, e os demais dias só vivia da Palavra do Pai. Jesus nunca enfrentou o problema do estacionamento, do trânsito, do pedágio e do seguro: ele não tinha nenhum cavalo, só uma vez usou um burro, mas isso não foi por opção, mas por imposição do Pai.

Jesus promete mundo e fundos, mas exige um dízimo de pelo menos 10% de sua vida, na forma de diálogo com o Pai e lembrar de suas recomendações como, por exemplo, não cobiçar o jardim do seu vizinho, o que convenhamos é bem mais barato que o dízimo que Joseph Goebbels cobra na banda larga, na água, na luz, no condominio, na escola, na hora de abastecer o carro. Enfim, faz 2000 anos é que Jesus deixou esse alerta: foi Deus que criou o mundo, logo tudo pertence a Deus, e não pertence a Joseph Goebbels. Se não dermos ouvidos a Jesus, mais cedo ou mais tarde Goebbels estará engarrafando o ar que respiramos, e o Faraó da Gestapo não vai mais precisar de propaganda para construir as suas pirâmides do tipo Itaquerão, e quando cansarmos da escravidão, vai ser difícil apelar para o Pai, ele não vai conseguir convencer Moisés a voltar para a Terra.

Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP

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