É corriqueiro que pessoas deem-se direitos que não dão aos demais, vítimas da ilusão de serem seres diferentes deles.
E melhores que os outros (que as vezes são referidos simploriamente como “o resto”, indicando a pré disposição em arrogar-se superior), mesmo quando a justificativa para tais atitudes começa com “Deus que me perdoe, mas...”.
É o que os budistas chamam de mente de auto-apreço (não consegui encontrar definição melhor na literatura ocidental, podendo ser que exista e eu a desconheça), a qual nos leva a imaginar que temos mais direitos que os demais, simplesmente porque somos nós que estamos tendo aquela atitude e pelos nossos sempre justificados e “justíssimos” motivos (para nós mesmos, evidentemente).
Não, não temos mais direitos que os demais. Fazemos (incluo-me) quase o tempo todo as mesmas coisas que criticamos e até combatemos (as vezes de armas em punho, em locais menos pacíficos).
E nem percebemos. É necessária alguma atenção, talvez olhar-se de fora, as vezes como se fôssemos de um país ou planeta distante, não soubéssemos das convenções aqui existentes e, aqui chegando, observássemos alguém fazendo o que nós fazemos.
Já me peguei fazendo cada absurdo. Quem está dentro da situação não tem como perceber de forma mais completa o que faz e esta desatenção nos prega peças.
Paciência, se fôssemos muito melhores do que isto não estaríamos aqui.
[]
Robson
Somente a Verdade prevalecerá
Paz e Felicidade a todos e a cada um de todos
Hosaka San andava pela rua em Diadema com uma pequena caixa na mão olhando para ela e gritando:
ResponderExcluir- Chocolate! Chocolate!
Formou-se uma imensa fila na sua frente. Todos queriam comprar chocolate.
Quando o Hosaka olhou para frente e viu a imensa fila, assustou-se e derrubou a caixa no chão. De dentro dela saiu um cachorrinho correndo e o japinha gritou:
- Volte aqui,Choco! Volte aqui,Choco!
Essa mentalidade,é o "egocentrismo".
ResponderExcluirEm sua forma mais imperceptível, segundo minha definição,seria "síndrome da teofania".(mania de achar-se que é deus)
Escrevi uma crônica sobre isso,no Terra.
O superego,enquanto divisão da personalidade- tem vantagens e desvantagens.
A vantagem maior,é a conferição do senso de dever.
Na maior desvantagem- aprende-se desde a infância,o desejo pela aprovação de um "patrão impessoal".
Então,quando a criatura coleciona insucessos - se culpa por eles,e uma vez que se sente inferior,passa a desprezar outros "que nem ela mesma".
E ficam assim,todos competindo entre si, pela melhor reputação perante esse "patrão",que é o ambiente social.
Sabermos que temos uma autorejeição inata,perante um "sistema maior"- irá nos levar a fazermos algo contra isso,e a evitarmos nos voltarmos uns contra os outros,como tem sido moda na Humanidade,desde o início dos tempos.
Essa história já provocou maior dor coletiva.
srta Nihil
Boa tarde, Sr Joseph. Faz muito tempo que não via esses anagramas por aqui, essa do Choco late consegue ser pior que as crônicas que eu escrevo por aqui. Como o Sr consegue?
ResponderExcluirOlá orquideia (e olá pessoal),
ResponderExcluirQuando escrevi sobre o auto-apreço eu pensei tanto no egocentrismo quanto na auto estima, mas não os considerei equivalentes ao auto-apreço.
Pois o auto-apreço é muuuuuuuuuito mais sutil. Pois nasce de uma ilusão muuuuuuuuito bem disfarçada, a de existência de diferença efetiva entre o eu e os outros, que evolui facilmente para entre eu e o "resto".
[]
Um aprendiz
Somente a Verdade prevalecerá
Paz e Felicidade a todos
Hosaka chega no bar em Diadema e pede uma cerveja bem gelada. O balconista lhe diz:
ResponderExcluir— Desculpe, mas estamos sem energia elétrica.
E o Hosaka :
— E daí? Eu vim aqui para tomar cerveja, não para tomar choque! hehehe
Hosaquinha abre o jogo : quando menino gostava muito de sentar no cólo do Papai Noel, adorava o Natal !
ResponderExcluirHosaka San andava pela rua em Diadema com uma pequena caixa na mão olhando para ela e gritando:
ResponderExcluir- Chocolate! Chocolate!
Formou-se uma imensa fila na sua frente. Todos queriam comprar chocolate.
Quando o Hosaka olhou para frente e viu a imensa fila, assustou-se e derrubou a caixa no chão. De dentro dela saiu um cachorrinho correndo e o japinha gritou:
- Volte aqui,Choco! Volte aqui,Choco!