Era mais uma crônica inacabada, não sabia por onde começar e por onde continuar. Depois dela, escrevi outras crônicas também na mesma situação. Que eu não consegui conquistar a princesa, isso eu consegui e consigo conviver. O que não conformo é com essa dificuldade que eu tenho de montar uma crônica.
Foi na Paróquia de Santa Tereza que ouvi a clássica frase de que a liberdade vem, quando buscamos a Verdade, e ela está bem diante do nosso nariz. Encará-la, isso já é outro problema. Botar no papel é pior ainda.
Enfim, encontrei na Internet um enorme papel de rascunho para falar da minha Verdade, o de que sou um fracassado, que não consegui conquistar a princesa por não ter conseguido valorizá-la tanto quanto gostava dela. Gostar é super fácil, valorizar a pessoa amada, isso já é bem complicado. Eu me enrolei todo, meti os pés pelas mãos, e perdi a minha única oportunidade de fazer do meu sonho um momento real da minha existência. Enfim, eu sou um Nada.
Mas, para a minha surpresa, encontrei pessoas que detestam as coisas que eu escrevo, e faz questão de perder o seu tempo, e questionam na coluna dos comentário a quanto anda a ardência do meu orgulho, e desse lado finjo que não li o comentário, assim como eu fiz com o pedido da princesa.
O correto é deixar a Internet de lado, abrindo espaço para aqueles que podem contribuir para melhorar a qualidade da comunicação, mas depois de quase vinte anos escrevendo só porcaria, eu não sei como parar. Essa é a minha triste realidade, alguém que conheceu uma princesa que valorizava mais os retalhos do que a mim. Assim, agradeço pelo tempo que o Anônimo dos Pampas vem perdendo comigo, comentando os meus textos. É uma pena que não posso prometer que escreverei melhor, porque eu não tenho a menor ideia de como fazer isso, mas pelo menos posso pedir desculpas, como eu fiz várias e várias vezes com a Princesa, até conseguir um sorriso, não é muito, mas é bem mais do que eu mereço.
“Enfim, encontrei na Internet um enorme papel de rascunho para falar da minha Verdade, o de que sou um fracassado, que não consegui conquistar a princesa por não ter conseguido valorizá-la tanto quanto gostava dela. Gostar é super fácil, valorizar a pessoa amada, isso já é bem complicado. Eu me enrolei todo, meti os pés pelas mãos, e perdi a minha única oportunidade de fazer do meu sonho um momento real da minha existência.” [Frank]
ResponderExcluir-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~~-~-~-~-~-~-
Que nada Frank, uma mulher não deixa de amar um homem por conta de uma bobagem destas. O Amor é algo que acontece e o amor da princesa por você simplesmente não aconteceu.
Não é culpa dela nem sua.
Lembrei agora de certa vez que respirando muito fundo e tomando toda a coragem do mundo peguei na mão de uma garota e tentei abraça-la, ela se afastou rapidamente, disse que era da igreja e as coisas com ela não eram tão fáceis assim.
Fiquei remoendo e lamentando meu “atrevimento”, perdi minha grande chance de conquista-la.
Poucos dias depois andando pelas ruas do Taquaral vi a garota em pleno meio dia dando o maior malho no meu colega Vicente... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
A “facilidade” para o Vicente aconteceu...
Ainda bem que você não desperdiçou seus retalhos! Não iria fazer diferença.
Sr.Hosaka,eu já escrevia "textos inspirados" desde 1.976.
ResponderExcluirMinhas poesias de amor,eram esquisitas(por serem sexualizadas),e o Príncipe nunca as viu.
Também,minhas cartas para ele,nunca foram enviadas.
As poesias,pude reescrever,e começar a publicar.
As cartas de amor, vão ser jogadas fora.
São irrecuperáveis.
Sequer são ridículas,como todas as cartas de amor.
Nelas,eu choro sem parar,porque vi ele chorando uma vez.
Assumi o fracasso dele,numa "história" daquele tempo,como meu fracasso.
Atualmente,dou meus "pitacos" na web.
Por esses dias, fui expulsa de um blog vizinho nosso, e taxada de "inimiga da Educação no Brasil".
Nada mal para quem um dia,não conseguiu se expor a algumas críticas.
Amores vêm,amores vão.
Pensamos que eles são eternos.
Eterna,é a imaginação-
Até ela,um dia,cairá no esquecimento.
-srta Nihil
Hosaka, vc escreve muito bem, tenha certeza disso. Quanto a princesa, acho que a fila já andou faz tempo e vc não se deu conta... Esquece essa princesa e procura outra.
ResponderExcluirVocê está endeusando essa moça, assim como as pessoas costumam endeusar atrizes de cinema. Ela é uma mulher comum como outra qualquer...
Procure outra. Buscai e achareis... rsrs!
Abs.
0 mais que ardido Hosaka precisa parar de acreditar que o sacizão pernetão foi à Lua, hehehe
ResponderExcluirOlá, Sr MB,
ResponderExcluirÉ comovente a sua postura de não largar o pé do Saci, mas acredito que esse texto que escrevi é mais profundo do que parece. Fala basicamente da ardência do orgulho, de como um sorriso de uma bela loira e de olhos azuis marcou o resto da minha vida.
No tempo do Terra, o professor Milton Bins defendia a tese de que tudo não passa de ressentimento, e que nenhuma religião é capaz de dissolvê-lo. Temos essa coisa que se chama vingança e para proteger as pessoas que não queremos machucar é que acabamos engolindo religião ou ideologia, camuflando os nossos problemas com esperanças dificeis de descrever como a paz, a vida eterna e o amor, ou no caso do ateísmo, o merecido esquecimento.
O catolicismo não é nada fácil, ao contrário de outras crenças, o catolicismo se distingue pelo seu excesso de formalismo, a começar pela hierarquia de sua organização. É impressionante como uma das igrejas que tem como um de seus pilares a doutrina cristã valoriza (e como) o ouro, a prata e a mirra, ao invés do menino da mangedoura. O Adilson está certo, ao denunciar o catolicismo que valoriza a imagem muito mais que o autor da Luz.
Mas o dilema que o catolicismo vive é bem antigo. Sempre tentei formalizar o que sinto pela princesa através de um pedido de casamento. O William é espírita, mas gosta de formalizar o amor através de um abraço. A Srta Nihil é budista, mas gosta de formalizar o que sentiu no passado reescrevendo no presente o que ela já escreveu. O problema da Nihil é fácil de resolver, é só ela procurar no Google um bom professor de caligrafia, de forma que o princípe consiga ler o que ela escreveu, ou que pelo menos ela consiga entender o que ela escreve.
Eu não. Eu encontrei a igreja ideal. A Igreja Católica tem problemas que se arrastam por dois milênios, e ela não sabe como resolver, senão ajoelhando e pedindo indefinidamente perdão a Deus (não adianta pedir perdão aos concorrentes, que nenhum deles é capaz de nos perdoar, senão Deus). Esse é o grande legado da princesa, ela abriu a maior porta do caminho mais curto da Salvação. Eu sou feliz nas missas, lá eu me sinto tranquilo ao saber que não serei o único a queimar naquele lago que arde e cheira enxofre.
Uma boa noite ao Sr, Sr MB.
Meu problema não era de caligrafia,sr.Hosaka,mas de dissertação.(hohohó!)
ResponderExcluirE acredite,minha história foi equivalente.
Meu heroizinho do passado,me socializou para estar numa religião.
Eu quis ..."ficar perfeita para ele".
Eu vou "melhorar".
Não será para ele mais.
Será para eu,para o tempo,para o destino.
Será para "o bem de todos",e em benefício do saci-pererê também.
(hehehe...)
"Lá vai o saci pererê pulando numa perna só
chora chora ninguém tem dó".
-Boca Livre(banda de rock brasileiro antigo)
Hosaka, seja ateu e não pato! Religião é, junto com a política, um instrumento de exploração e dominação! A propósito, não dê um tostão para Deus. Ele não merece! Que o Padre Magalhães trabalhe para o seu ( dele ) sustento!
ResponderExcluirhehehe
Olá, Frank, muita ardência nesse teu turbulento rabicózinho de católicuzudinho ? hehehe
ResponderExcluirO padre Magalha falou e o Hosaka crê que o homem foi à Lua. A camera de TV era fixa em 1969, só que quando o foguete foi subindo, ela foi acompanhando a subida. Filmagem hollywoodiana ( Hitchkok ou Kubrick )no deserto do Novo México ?
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