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sábado, 31 de dezembro de 2011

Homenagem à Joseph Fambins


Já faz tanto tempo
Que eu deixei
De ser importante
Pra você
Já faz tanto tempo
Que eu não sou
O que na verdade
Eu nem cheguei a ser

E quando parti
Deixei ficar
Meus sonhos
Jogados
Pelo chão
Palavras perdidas
Pelo ar
Lembranças contidas
Nesta solidão

Eu já nem me lembro
Quanto tempo faz
Mas eu não me esqueço
Que te amei demais
Pois nem mesmo o tempo
Conseguiu fazer esquecer
Você
Não
Fomos tudo aquilo
Que se pode ser
Meu amor foi mais
Do que se pode crer
E nem mesmo o tempo
Conseguiu fazer esquecer
Você

Tentei ser feliz
Ao lado seu
Fiz tudo que pude
Mas não deu
E aqueles momentos
Que guardei
Me fazem lembrar
O muito que eu te amei

E hoje o silêncio
Que ficou
Eu sinto a tristeza
Que restou
Há sempre um vazio
Em minha vida
Quando relembro nossa
Despedida

Eu já nem me lembro
Quanto tempo faz
Mas eu não me esqueço
Que te amei demais
Pois nem mesmo o tempo
Conseguiu fazer esquecer
Você
Não
Fomos tudo aquilo
Que se pode ser
Meu amor foi mais
Do que se pode crer
E nem mesmo o tempo
Conseguiu fazer esquecer
Você

Katia - Lembranças

3 comentários:

  1. HOMENAGEM AO FRANK :

    Tornei-me um ébrio e na bebida busco esquecer
    Aquela ingrata que eu amava e que me abandonou.
    Apedrejado pelas ruas vivo a sofrer.
    Não tenho lar e nem parentes, tudo terminou...
    Só nas tabernas é que encontro meu abrigo.
    Cada colega de infortúnio é um grande amigo,
    Que embora tenham, como eu, seus sofrimentos,
    Me aconselham e aliviam o meu tormento.
    Já fui feliz e recebido com nobreza. Até
    Nadava em ouro e tinha alcova de cetim
    E a cada passo um grande amigo que depunha fé,
    E nos parentes... confiava, sim!
    E hoje ao ver-me na miséria tudo vejo então:
    O falso lar que amava e que a chorar deixei.
    Cada parente, cada amigo, era um ladrão;
    Me abandonaram e roubaram o que amei.
    Falsos amigos, eu vos peço, imploro a chorar:
    Quando eu morrer, à minha campa nenhuma inscrição.
    Deixai que os vermes pouco a pouco venham terminar
    Este ébrio triste e este triste coração.
    Quero somente que na campa em que eu repousar
    Os ébrios loucos como eu venham depositar
    Os seus segredos ao meu derradeiro abrigo
    E suas lágrimas de dor ao peito amigo.

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  2. Estou impressionado, depois de quase vinte anos de fórum e blog, essa é a primeira vez que me chamam de Frank. Agradeço pelo belo poema que transborda alegria e esperança, eu também detesto cachaceiro.

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  3. Olá dona Maletinha, já levaste uma trilicada na belengueta ?

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