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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Três dias e três noites?

Creio em Deus Pai
todo poderoso,
criador do céu e da terra;
e em Jesus Cristo ,
seu único filho,
Nosso Senhor,
que foi concebido
pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria.
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado,
morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu ao céu,
está sentado à direita de Deus, todo poderoso,
donde há de vir julgar os vivos e os mortos.
 ......................................................................

O Credo da Igreja tem o nome de Niceno-Constantinopolitano, pois foi escrito formalmente durante o primeiro Concílio Ecumênico em Nicéia (no ano 325) e o segundo Concílio Ecumênico em Constantinopla (no ano 381).



Subentende-se pela oração do Credo (da Igreja Católica)  que provavelmente é uma alusão a I Pedro 3:18-20, que após sua morte na cruz, Jesus pregou  aos “espíritos em prisão”. Não se sabe que tipo de espíritos eram esses... Seriam somente os justos que morreram no dilúvio de Noé? Uns poucos escolhidos?

Seria o Inferno? O Umbral? Mas o lugar não era muito bom, pois a oração diz que Jesus “desceu” a Mansão dos mortos. As coisas no andar lá de baixo parecem não ser muito boas.
Mas sabe-se que Cristo pregou aos mortos:

Pedro diz: “foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito” (1Ped 4, 6).

Por mais que o 233 esperneie, Jesus pregou aos mortos...
“Em verdade, em verdade vos digo: vem a hora, e já está aí, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (Lc 5, 25).

Mas como o 233 gosta de corrigir os erros de tradução, surge a seguinte dúvida. Jesus pregou aos espíritos em prisão depois de morrer na cruz e antes de ressuscitar, portanto chegamos a conclusão de que Cristo esteve na Mansão dos Mortos 3 dias ou 72 horas. Certo?
Errado...

**O dia da crucificação era chamado “dia da preparação”, ou o dia antes do “Sábado” (Mt 27:62; Mc 15:42; Lc 23:54) Seria a sexta-feira?  Esse dia terminava ao pôr do sol, de acordo com o cálculo bíblico (Lv 23:32).

Jesus “clamou com grande voz”, logo após à “hora nona”, que corresponde às três horas da tarde (Mt 27:46-50; Mc 15:34-37; Lc 23:44-46).

Entretanto, Jesus foi enterrado antes do final desse mesmo dia – antes do pôr do sol (Mt 27:57-60; Lc 23:52-54, João 19:42).

João adiciona, “ali pois (por causa da preparação dos judeus) … puseram a Jesus”.  De acordo com as leis observadas pelos judeus, todos os corpos mortos deveriam ser enterrados antes do começo do Sábado ou de um dia de festa solene.  Por isso Jesus foi enterrado antes do pôr do sol do mesmo dia que morreu.  Ele morreu logo depois das três horas da tarde (sexta feira?).
Portanto – note cuidadosamente – o enterro do corpo de Cristo foi no final da tarde, entre 15 horas e o pôr do sol, como provam essas escrituras.
E desde que a ressurreição tinha que ocorrer à mesma hora do dia, três dias depois, a ressurreição de Cristo, portanto, ocorreu não ao nascer do sol, porém no final da tarde, próximo ao pôr do sol.  

As primeiras examinadoras, Maria Madalena e suas companheiras, vieram ao sepulcro no primeiro dia da semana (domingo), bem cedo, enquanto ainda estava escuro, e o sol estava a ponto de surgir, ao amanhecer (Mc 16:2; Lc 24:1; João 20:1).

Quando as mulheres chegaram lá, a sepultura já estava aberta!  Naquela hora da manhã de domingo, enquanto ainda escuro, Jesus já não estava mais lá! O  anjo diz: “Já ressuscitou, não está aqui”! (Veja Mc 16:6; Lc 24:6; Mt 28:5-6.)

Jesus já tinha ressuscitado quando, ainda escuro, o sol começava despontar, na manhã de domingo!  Naturalmente que sim!  Ele se levantara da tumba, no final da tarde anterior, próximo ao pôr do sol...

Afinal...

Esteve Jesus três dias e três noites na sepultura,
como disse em Mateus 12:40?  Poderá você calcular três
dias e três noites entre o pôr do sol de “Sexta-feira Santa”
e o nascer do sol do “Domingo de Páscoa”?



Se Jesus morreu na sexta e ressuscitou no sábado, ele não ficou 3 dias ( 72 horas) na Mansão dos mortos... Segundo as Escrituras o correto não seriam 3 dias e 3 noites? Outro erro de tradução, 233? Vixi...

A certeza é que realmente Ele  pregou para os mortos...



**Baseado no site:  http://www.ofundobiblico.org/?page_id=109    (O Fundo Bíblico)



(Selma)



Isaías 26.19 diz: “Vossos mortos e também meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz seus mortos”.

3 comentários:

  1. Dra. Selma, como a senhora não é obtusa como o Vê-Vê e o católico ( o japa é burrinho também, mas não tanto quanto eles), vou explicar e a senhora vai entender. No texto original não há artigo antes de "mortos", portanto, a tradução correta é "as boas novas foram anunciadas também a mortos", em oposição aos que ouvem e ainda estão vivos, e não "AOS mortos". Isso porque logo antes Pedro diz que serão julgados vivos e mortos, então, como os vivos estão ouvindo, os que já morreram também ouviram quando estavam vivos.
    Veja bem, a Bíblia não pode contradizer-se, senão, para nada serviria. Se está escrito que os mortos não sabem de coisa nenhuma (isto é, não existem de fato), então não podem ouvir pregação alguma, muito menos se converter.
    O credo católico erra quando diz que Jesus foi concebido. Ele sempre existiu, logo não pode ter sido concebido no ventre de Maria. João diz claramente que "a Palavra (de Deus) SE FEZ CARNE, isto é, tomou a forma humana. Isso não é ser concebido. Conceber é dar a vida a quem ainda não existe.
    Outra coisa, se Jesus tivesse ido a algum lugar entre a hora da morte e da ressurreição, então a morte dele teria sido uma fantasia, e a ressurreição idem.
    Ele morreu e morreu mesmo. É isso que está escrito. O que a igreja diz é a igreja dizendo contra o que está na Bíblia.
    Isaías fala dos que "habitam no pó da terra", isto é, estão mortos. Não estão reencarnando, nem passeando por aí, nem consertando computadores do Hosaka.
    Não é difícil entender a Bíblia, basta analisar sem ideias preconcebidas e não ficar procurando nos textos o que eles não dizem.

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  2. É...
    Só faltou explicar os 3 dias e as 3 noites.

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  3. E os três dias?
    Ora, ora, os três dias são três dias DIFERENTES: sexta, sábado e domingo. Não são três dias completos, de 24 horas.

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