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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Ressurreição

A história de Jesus é conhecida por todos. Onde quer que você vá, você encontrará alguém que conhece a Sua vida.
Cristo está em toda parte: nas obras mais importantes da história da arte, nos roteiros de Hollywood, nos letreiros luminosos de novas igrejas, nas canções evangélicas em rádios gospel, nos best-sellers de auto-ajuda, nos canais de televisão a cabo, nos adesivos de carro, nos presépios de Natal. Onde você estiver, do interior da floresta amazônica às montanhas geladas do Tibete, sempre será possível deparar com o símbolo de uma cruz, pena de morte comum no Império Romano à qual um homem foi condenado há quase 2 mil anos e depois ressuscitou.

A palavra “rencarnacion”, em Francês, foi criada por Allan Kardec na segunda metade do Século XIX, e traduzida simultaneamente por sábios da época por “rencarnation”, em Inglês, e, para o Português, reencarnação, cujo significado etimológico em todas essas línguas é “ação de novo na carne”, isto é, retorno do espírito a um novo corpo.


Até então, usava-se geralmente o termo renascimento, entre quase todos os povos, para designar a ideia do que entendemos hoje por reencarnação. Mas empregavam-se também outros vocábulos para expressar esse fenômeno da busca de um novo corpo por parte do espírito desencarnado.

 E entre esses vocábulos destacam-se transmigração, metempsicose, metensomatose e ressurreição. A metempsicose, mais comum entre os hinduístas, admite que o espírito possa voltar reencarnado em um ser biológico de outra espécie que não humana. Por exemplo, voltar encarnado em um cão, um cavalo, etc.

Já a ressurreição, palavra muito usada na Bíblia, era de sentido ambíguo para os Judeus, pois eles não sabiam direito se a ressurreição seria do espírito ou do corpo, embora prevalecesse mais o sentido da ressurreição do espírito, enquanto que o Cristianismo optou para a ressurreição do corpo, quando dele foi banida a reencarnação. 

Assim foi que, no Credo Católico, introduziu-se a expressão “creio na ressurreição da carne”, ao invés de “creio na ressurreição do espírito”, consoante o ensinamento e exegese bíblicos racionais e não dogmáticos, pois da Bíblia, no seu Novo Testamento, consta claramente que a ressurreição é do espírito.
Santo Atanásio

 Frase de São Paulo: “Há dois corpos, um natural e outro espiritual, e ressuscita o corpo espiritual” (1 Coríntios 15: 44).

Assim, quem crê na reencarnação, não nega a ressurreição, como o afirmam, frequentemente, alguns antirreencarnacionistas. Pelo contrário, estes até acreditam em mais de uma ressurreição, ou seja, a ressurreição do espírito no mundo espiritual, após a morte do seu corpo, a ressurreição do espírito na sua nova reencarnação, num novo corpo que nasce, e a ressurreição definitiva do espírito no mundo espiritual, quando de sua libertação da matéria carnal no nosso Planeta Terra. 


Quem criou a frase “creio na ressurreição da carne” foi o reencarnacionista Santo Atanásio, a qual faz parte do retocado Credo de sua autoria rezado nas missas, não sendo ela, pois, da Bíblia.
 Santo Atanásio deveria ter querido dizer, pois, “creio na ressurreição na carne”, e não da carne. E poderia também ter querido expressar o seguinte: Creio na misericórdia de Deus, que fará ressuscitar para mim uma nova carne, um novo corpo carnal, para que eu possa continuar a minha evolução espiritual na minha peregrinação terrena.

Jamais existiu na História da Humanidade uma crença tão poderosa como a Doutrina da Reencarnação, que alguns pesquisadores modernos preferem chamar de Teoria da Reencarnação. Ela sempre existiu em todos os Continentes, em todas as épocas e em todas as religiões. No Ocidente, com o fim da repressão inquisitorial, ela ressurgiu a todo vapor, após ter sido perseguida pela Igreja durante cerca de mil anos. E isso se deu com o surgimento do chamado Neo-Espiritualismo, um movimento de novas idéias espiritualistas independentes, do qual merece destaque o surgimento do Espiritismo e da Sociedade Teosófica, bem como o renascimento da Maçonaria e dos templários, fatos estes todos acontecidos no Século XIX, o “Século das Luzes”. 

E foram esses movimentos filosófico-religiosos que fizeram frente ao materialismo representado pelo Positivismo e o Marxismo, entre outros, pois a Igreja, com a sua Filosofia e Teologia, via-se impotente para tal. Aliás, os ensinamentos dogmáticos dela estavam mais criando ateus do que adeptos para ela.



SA

Baseado em: http://groups.yahoo.com/group/JesusHistorico/message/11521
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/jose-chaves/a-universalidade.html

11 comentários:

  1. Olá Hosaka Metileno , cabeça de porongo seco, não diga que é impossível ser ateu - discordo, porque sou ateu e empedernido. Não creio em bolinha de Lanciano, vinho que se multiplica, pão que não se acaba, hehehe.

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    1. Mas como é que o senhor conseguiu superar os obstáculos etimológicos? Ou foi por causa deles que o senhor se tornou ateu?

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  2. A dra. SA, que colocou tão bem um texto sobre falácias, resolveu copiar um texto cheio delas, além de inverdades.
    Os judeus nunca tiveram dúvidas coisa nenhuma sobre ressurreição do corpo, sabe por quê? Porque ressurreição do espírito é expressão tão tola quanto a famosa "mãe de Deus". Espírito não pode ressuscitar, porque teria de morrer, e, segundo a crença de quem acredita em espíritos, eles são imortais. Ressuscitar é voltar à vida, logo, só o corpo pode ressuscitar. Se o espírito não morre, como pode voltar a viver?

    Frase de São Paulo: “Há dois corpos, um natural e outro espiritual, e ressuscita o corpo espiritual” (1 Coríntios 15: 44).

    Paulo disse "ressuscita corpo espiritual", o que é bem diferente de "ressuscita O corpo espiritual". Na ânsia de ver na Bíblia o fundamento do rivailismo, esses tolos assassinam a gramática tanto do grego, quanto do português. Paulo descreveu a TRANSFORMAÇÂO do corpo perecível em um corpo revestido de imortalidade, porque no Reino de Deus não mais haverá morte.
    E continuam com a insinuação absurda de que a doutrina reencarnacionista
    foi retirada da Bíblia, como se somente houvesse meia dúzia de manuscritos ao alcance...como pode uma pessoa de mediana inteligência acreditar num disparate desse?

    Ora, em todo trecho que fala de ressurreição é empregada a palavra CORPO, como podem vir com essa história sem pé nem cabeça de "ressurreição do espírito"? Os rivailistas parecem não entender nem o português, parecem afetados por algum tipo de dislexia lionesa.

    Não interessa que os católicos creiam em ressurreição da carne, porque Paulo disse claramente que haverá TRANSFORMAÇÃO de corpo natural em corpo celestial. Pior que essa ressurreição da carne foi a invenção de que Deus tem mãe.
    Dona SA, nem vou me alongar muito, porque não tenho paciência de aturar esses argumentos dos sites rivailistas.

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    1. Obrigado Adilson, quase que fiz vexame, hoje de manhã elogiei o texto da Sônia, falando da diferença entre ressuscitar NA carne e DA carne, mas não consegui publicar. Lendo o seu texto, confesso que não consegui enxergar a intenção etimológica da Sonia de confundir ainda mais o pobre leitor desse blog. Valeu!

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    2. Hosaka, se nos ativermos ao que dizem as igrejas, certamente erraremos e entenderemos tudo errado, porque elas adaptaram crenças e filosofias gregas ao Cristianismo.
      A Bíblia se explica pela Bíblia, basta comparar passagens que tratam do mesmo tema.
      Paulo sempre explicou detalhadamente a doutrina às igrejas que fundou, corrigindo os erros que começavam a surgir. Se fosse a reencarnação uma doutrina cristã, ele a teria explicado minuciosamente, dada a sua importância, mas nem a palavra reencarnação existe na Bíblia.
      Nenhum autor bíblico falou em reencarnação. A saída que Rivail encontrou foi dizer que os judeus acreditavam em reencarnação com o nome de ressurreição, mas isso só engana ingênuos, porque ressurreição é a volta à vida DO MESMO CORPO, e reencarnação é a volta do espírito EM OUTRO CORPO. Substituindo a palavra ressurreição por reencarnação, ficamos com passagens totalmente absurdas e ridículas. A irmã de Lázaro disse que sabia que o irmão ressuscitaria no dia final. Como ficaria mudando ressuscitar para reencarnar? Reencarnar só no último dia? Para quê?
      Jesus disse que ressuscitaria quem nele cresse no último dia. Então ficaria assim: "E eu o reencarnarei no último dia"...só rindo de Rivail!

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    3. O corpo de Jesus, de acordo com o costume judaico, foi envolvido num lençol de linho (Lc 23:53). Cerca de 40 Kg de substâncias aromáticas misturadas para formar uma substância gomosa, foram aplicadas nas faixas de panos envolvidas à volta do corpo ( Lc. 23:56; Jo. 19:39).
      Depois do corpo ter sido colocado num túmulo sólido na rocha, uma enorme pedra foi rolada contra a entrada do túmulo (Mt. 27:60). Geralmente, estas pedras eram roladas por meio de alavancas (Mc. 15:46) e pesavam cerca de 2 toneladas. Uma guarda romana composta por homens de guerra, disciplinados (cerca de 11 a 18 soldados), foi colocada a guardar o túmulo. Quem não cumprisse o seu dever era severamente punido.
      Esta guarda afixou no túmulo o selo romano (símbolo do seu poder e autoridade) tendo em vista evitar alguma tentativa de violação do sepulcro.

      Mas mesmo assim o corpo de Jesus desapareceu...

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    4. Segundo o relato dos evangelistas, os judeus espalharam a história de que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus.

      Estranho, porque os sacerdotes haviam conseguido que guardas romanos fossem colocados para vigiar o túmulo. A punição para a falha na guarda era a morte. Segundo Atos 16:27, o carcereiro ao despertar e ver as portas do cárcere onde estavam Paulo e Silas abertas ia suicidar-se, porque iria morrer de maneira certamente cruel por deixar escapar os presos.

      Outra coisa: os discípulos haviam ficado com medo a ponto de se esconder trancados. Como teriam coragem de enfrentar sentinelas romanos para roubar o cadáver do mestre que não defenderam quando ainda estava vivo? E como arriscariam a vida para testemunhar que um morto cujo corpo haviam escondido tinha ressuscitado?
      Um participante rivailista do antigo GD religião disse que a solução para o desaparecimento do corpo de Jesus é que ele havia sido devorado pelos cães.
      Ora, se Jesus tivesse ficado na cruz vários dias e sido devorado, como o povo ouviria a mentira dos discípulos e creria na ressurreição?

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  3. Depois dessa,pesso(ár)

    creio em deus pai todo poderoso criador do céu e da terra e em jesus cristinho,nosso senhor...
    ...

    (uai...o "papér" rasgou...)

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  4. Docontra, os livros de reza da sua mãe estão velhos e amarelados,mas me conta-
    por que você ainda não tem um e-mail?
    Vc é o melhor cristão do blog,e não poderia viver tão longe...

    (hehe!)

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    1. A maluquinha foi liberada para ficar conversando com ela mesma...para esse tipo de doença mental, só choque elétrico e porrada!

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    2. Boa noite a todos.
      Você nunca levaria a melhor numa briga comigo,Adilson.
      Pode até esquecer.

      Mas, tenho uma piada interessante para contar.

      Vc estava sem carro,e perguntou para um cidadão no ponto onde vcs esperavam ônibus "que horas são".
      O interlocutor pensou:
      "_O caboclo num tem dinheiro nem prá comprá um relógio..."-e como tratava-se do bondoso Contravocê,ele achou melhor responder o seguinte:

      _ave maria cheia de graça o senhor é convosco bendita sois vós entre as mulheres...

      (xi...rasgou)

      Ora.
      Vc perguntou "que horas são".
      Todo mundo entendeu:
      "_que oração".

      (Docontra:
      Nihil,ocê num é ave maria mais é cheia das graças...)

      (Nihil:
      você acha mesmo...?)

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