Estou com pena de deletar o blog.
Gosto muitíssimo de ler as crônicas do Hosaka e não queria ficar sem elas.
Também gosto dos frequentadores do blog.
Mas o blog é de religião e tecnologia.
Se houver a promessa de que os assuntos serão SOMENTE de religião e tecnologia, poderemos voltar ao normal. Ou estou pensando em passar o blog para o Hosaka.
O problema é fugir dos assuntos, só isso... Mais seriedade.
Os comentários estão liberados. A Nihil pediu para deixar "em modo de leitura". Eu deixei. Só que ela me mandou um e-mail acabando comigo...
Oras bolas... Modo de leitura não tem comentários! Vai entender...
SA
ótimo passar para o Hosaka, o cara só fala de celular, Iphone, Vivo, etc. Tem que falar é de religião, portanto vamos expulsar o Hosaka. Falow ???
ResponderExcluirBoa noite, Sr Adilson,
ResponderExcluirA sua manifestação é válida, mas as regras mudaram:
Nada de hastear a bandeira contra o espiritismo ou qualquer outra religião.
Nada de violência.
E mais: sem celular e sem o Facebook, não dá para conduzir ninguém para a Av Paulista, ou para o Reino dos Céus. Foi-se o tempo que Deus era louvado, hoje curtimos e compartilhamos.
Selma, eu estava entrando em depressão,achando que não valia mais a pena viver.
ResponderExcluirIsso por julgar que perdera os textos que escrevi a partir de fevereiro.
Para mim,não tem importância mais sua exigência.
Se for bom para o blog,me ausentarei de vez daqui,uma vez que nem meus assuntos religiosos (e a maioria dos meus temas são religiosos) são considerados adequados ao site.
Apesar de que sou muito "apegada" ao sr.Hosaka...mas não é possível remar sempre contra a maré.
Quero o bem de vcs,e gostaria que o site permanecesse, me esforcei para auxiliá-los nisso nesses meses.
Seria terrível receber como resposta ao que andei tentando nesse local_a deleção.
Meu interesse é que o grupo continue a existir.
Bom.
Vou passar agora a salvar aquele conteúdo do qual falei.
Se o site ainda existir em julho,ficarei um período cumprindo o compromisso de antes,que era passar umas semanas apregoando o Budismo.
Depois disso, será "adiós", "adiós"...
Te agradeço com mil obrigadas pelo que fez.
Amor platônico ou "amor socrático". É o que você sente pelo Hosaka.
ResponderExcluirEle sabe disso?
Boa noite, Selma.
ExcluirEu estava transferindo tranquilamente meus sentimentos pelo Príncipe ao sr.Hosaka, até o início de 2.011.
Sempre me senti mais calma perto do nosso amigão.
Era como se eu conhecesse ele há séculos.
Bom,acontece que descobri que nos conhecemos mesmo "há séculos".
A paixão ficou pelo meio do caminho.(não nasceu)
O que é "amor platônico" numa história assim?
O que sinto por ele não se encaixa numa definição.
Tenho um grande carinho por ele.
Isso poderia "ter mais camadas" se ele provocasse,mas ele não fará isso,pois é um bom rapaz,e é fiel à Princesa.
Sorte para nós.
Em alguns casos,a amizade é melhor do que o amor.
Dilma, deixa eu te falar uma coisa! Este ano completo 7 anos de formada pela Universidade Federal Fluminense e desde então, por opção de vida, trabalho no interior. Inclusive hoje, não moro mais num grande centro. Já trabalhei em cada canto... Você não sabe o que eu já vi e vivi, não só como médica, mas como cidadã brasileira. Já tive que comprar remédio com meu dinheiro, porque a mãe da criança só tinha R$ 2,00 para comprar o pão. Por que comprei? Porque não tinha vaga no hospital para internar e eu já tinha usado todos os espaços possíveis (inclusive do corredor!) para internar os mais graves. Você sabe o que é puxadinho? Agora, já viu dentro de enfermaria? Pois é, eu já vi. E muitos. Sabe o que é mãe e filho dormirem na mesma maca porque simplesmente não havia espaço para sequer uma cadeira? Já viu macas tão grudadas, mas tão grudadas, que na hora da visita médica era necessário chamar um por um para o consultório porque era impossível transitar na enfermaria? Já trabalhei num local em que tive que autorizar que o familiar trouxesse comida ( não tinha, ora bolas!) e já trabalhei em outro que lotava na hora do lanche (diga-se refresco ralo com biscoito de péssima qualidade) que era distribuído aos que aguardavam na recepção. Já esperei 12 horas por um simples hemograma. Já perdi o paciente antes de conseguir um mera ultrassonografia. Já vi luva descartável ser reciclada. Já deixei de conseguir vaga em UTI pra doente grave porque eu não tinha um exame complementar que justificasse o pedido. Já fui ambuzando um prematuro de 1Kg (que óbvio, a mãe não tinha feito pré natal!) por 40 Km para vê-lo morrer na porta do hospital sem poder fazer nada. A ambulância não tinha nada...Tem mais, calma! Já tive que escolher direta ou indiretamente quem deveria viver. E morrer...Já ouvi muito desaforo de paciente, revoltando com tanto descaso e que na hora da raiva, desconta no médico, como eu, como meus colegas, na enfermeira, na recepcionista, no segurança, mas nunca em você. Já ouviu alguém dizer na tua cara: meu filho vai morrer e a culpa é tua? Não, né? E a culpa nem era minha, mas era tua, talvez. Ou do teu antecessor. Ou do antecessor dele...Já vi gente morrer! Óbvio, médico sempre vê gente morrendo, mas de apendicite, porque não tinha centro cirúrgico no lugar, nem ambulância pra transferir, nem vaga em outro hospital? Agonizando, de insuficiência respiratória, porque não tinha laringoscópio, não tinha tubo, não tinha respirador? De sepse, porque não tinha antibiótico, não tinha isolamento, não tinha UTI? A gente é preparado pra ver gente morrer, mas não nessas condições. Ah Dilma, você não sabe mesmo o que eu já vi! Mas deixa eu te falar uma coisa: trazer médico de Cuba, de Marte ou de qualquer outro lugar, não vai resolver nada! E você sabe bem disso. Só está tentado enrolar a gente com essa conversa fiada. É tanto descaso, tanta carência, tanto despreparo... As pessoas adoecem pela fome, pela sede, pela falta de saneamento e educação e quando procuram os hospitais, despejam em nós todas as suas frustrações, medos, incertezas... Mas às vezes eu não tenho luva e fio pra fazer uma sutura, o que dirá uma resposta para todo o seu sofrimento! O problema do interior não é falta de médico. É falta de estrutura, de interesse, de vergonha na cara. Na tua cara e dessa corja que te acompanha! Não é só salário que a gente reivindica. Eu não quero ganhar muito num lugar que tenha que fingir que faço medicina. E acho que a maioria dos médicos brasileiros também não.
ResponderExcluirQuer um conselho? Pare de falar besteira em rede nacional e admita: já deu pra vocês! Eu sei que na hora do desespero, a gente apela, mas vamos combinar, você abusou! Se você não sabe ser "presidenta", desculpe-me, mas eu sei ser médica, mas por conta da incompetência de vocês, não estou conseguindo exercer minha função com louvor!
Não sei se isso vai chegar até você, mas já valeu pelo desabafo!
Fernanda Melo, médica, moradora e trabalhadora de Cabo Frio, cidade da baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro.
Postado por GAZETA DO BRASIL, A MARCA DA VERDADE
E ainda por cima,querem trazer médicos estrangeiros.
ExcluirA médica acima não disse que os médicos "do interior" muitas vezes trabalham sem ganhar salários.
Falam à boca pequena que o Frank Hosaka está igual um padeiro distraido: só queimando a rosca.
ResponderExcluircaro Frank K. Hosaka, Meu desejo de felicidade, paz e alegria são infinitos, porque vem lá do fundo do coração especialmente para você. Eu e o Junior estamos saudosos de voce, venha nos visitar domingo aqui na Vila Robertina!
ResponderExcluirDilma, deixa eu te falar uma coisa! Este ano completo 7 anos de formada pela Universidade Federal Fluminense e desde então, por opção de vida, trabalho no interior. Inclusive hoje, não moro mais num grande centro. Já trabalhei em cada canto... Você não sabe o que eu já vi e vivi, não só como médica, mas como cidadã brasileira. Já tive que comprar remédio com meu dinheiro, porque a mãe da criança só tinha R$ 2,00 para comprar o pão. Por que comprei? Porque não tinha vaga no hospital para internar e eu já tinha usado todos os espaços possíveis (inclusive do corredor!) para internar os mais graves. Você sabe o que é puxadinho? Agora, já viu dentro de enfermaria? Pois é, eu já vi. E muitos. Sabe o que é mãe e filho dormirem na mesma maca porque simplesmente não havia espaço para sequer uma cadeira? Já viu macas tão grudadas, mas tão grudadas, que na hora da visita médica era necessário chamar um por um para o consultório porque era impossível transitar na enfermaria? Já trabalhei num local em que tive que autorizar que o familiar trouxesse comida ( não tinha, ora bolas!) e já trabalhei em outro que lotava na hora do lanche (diga-se refresco ralo com biscoito de péssima qualidade) que era distribuído aos que aguardavam na recepção. Já esperei 12 horas por um simples hemograma. Já perdi o paciente antes de conseguir um mera ultrassonografia. Já vi luva descartável ser reciclada. Já deixei de conseguir vaga em UTI pra doente grave porque eu não tinha um exame complementar que justificasse o pedido. Já fui ambuzando um prematuro de 1Kg (que óbvio, a mãe não tinha feito pré natal!) por 40 Km para vê-lo morrer na porta do hospital sem poder fazer nada. A ambulância não tinha nada...Tem mais, calma! Já tive que escolher direta ou indiretamente quem deveria viver. E morrer...Já ouvi muito desaforo de paciente, revoltando com tanto descaso e que na hora da raiva, desconta no médico, como eu, como meus colegas, na enfermeira, na recepcionista, no segurança, mas nunca em você. Já ouviu alguém dizer na tua cara: meu filho vai morrer e a culpa é tua? Não, né? E a culpa nem era minha, mas era tua, talvez. Ou do teu antecessor. Ou do antecessor dele...Já vi gente morrer! Óbvio, médico sempre vê gente morrendo, mas de apendicite, porque não tinha centro cirúrgico no lugar, nem ambulância pra transferir, nem vaga em outro hospital? Agonizando, de insuficiência respiratória, porque não tinha laringoscópio, não tinha tubo, não tinha respirador? De sepse, porque não tinha antibiótico, não tinha isolamento, não tinha UTI? A gente é preparado pra ver gente morrer, mas não nessas condições. Ah Dilma, você não sabe mesmo o que eu já vi! Mas deixa eu te falar uma coisa: trazer médico de Cuba, de Marte ou de qualquer outro lugar, não vai resolver nada! E você sabe bem disso. Só está tentado enrolar a gente com essa conversa fiada. É tanto descaso, tanta carência, tanto despreparo... As pessoas adoecem pela fome, pela sede, pela falta de saneamento e educação e quando procuram os hospitais, despejam em nós todas as suas frustrações, medos, incertezas... Mas às vezes eu não tenho luva e fio pra fazer uma sutura, o que dirá uma resposta para todo o seu sofrimento! O problema do interior não é falta de médico. É falta de estrutura, de interesse, de vergonha na cara. Na tua cara e dessa corja que te acompanha! Não é só salário que a gente reivindica. Eu não quero ganhar muito num lugar que tenha que fingir que faço medicina. E acho que a maioria dos médicos brasileiros também não.
ResponderExcluirQuer um conselho? Pare de falar besteira em rede nacional e admita: já deu pra vocês! Eu sei que na hora do desespero, a gente apela, mas vamos combinar, você abusou! Se você não sabe ser "presidenta", desculpe-me, mas eu sei ser médica, mas por conta da incompetência de vocês, não estou conseguindo exercer minha função com louvor!
Não sei se isso vai chegar até você, mas já valeu pelo desabafo!
Fernanda Melo, médica, moradora e trabalhadora de Cabo Frio, cidade da baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro.
Postado por GAZETA DO BRASIL, A MARCA DA VERDADE