Um homem uma mulher
vultos mal delineados na escuridão
-um querendo o que o outro quer-
continuam vultos mal delineados ao clarão…
…da lua mágica
que encantos distribui sobre a Terra
que inspira desejos e fantasmas
que suscita sombras enormes das heras
que cobrem os muros de uma casa.
O horizonte une os vultos que se aproximam
e que se instigam.
Logo, serão uma sombra e um som em uníssono
a adentrar a edificação sem estilo
a morrer para olhos e ouvidos-
a viver, para a noite e seus mistérios
a nascer no mundo dos sentidos-
paraíso de sonhos concretos.
As raízes das plantas, dão seiva às mesmas,
as sementes se transformam
os deuses colaboram
com os rituais de conservação.
A escuridão não tira da vida,seu labor
a natureza é egocêntrica
é produtiva, é falocêntrica
é seiva,é útero, é amor.
Eles achavam que não faziam parte da natureza,(o casal do começo)
mas o horizonte azulado
igualou-os a todos, em sua pureza
em sua beleza
em seu destino traçado
As sombras rarearam
A noite chegou ao fim
a vida enfim
seguiu seu caminho claro
de crescimento ou de multiplicação-
… … … … …
nos campos, vicejou a vegetação.”
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1T4PRFA_pt-BRBR431BR431&q=heras&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&biw=819&bih=350
Não sou especialista em lírica erótica,mas os versos(e também textos poéticos) desse tipo,foram os primeiros que fiz na vida.
ResponderExcluirO poema visto,é dos meus dezesseis anos( de 1.981),e foi reescrito nas últimas semanas.(ando atualizando todos os que eu localizo em agendas antigas)
"Deusinho Eros" é "deus-amor',e também é "deus-reprodução"- é "deus-beleza" e "deus-apreço".
Eu era muito interessada(e ainda sou) nesses temas,e me saía bem nas aulas de biologia.
Sempre encantada, ao entender as dimensões do amor.
E que sem ele,não só não há amparo entre os homens.
Sem ele não há vida nem beleza-porque não há nascimentos,nem cissiparidade.
Oxalá tenham curtido.
Quantas esteiras de luz
ResponderExcluirse acendem
quando me tocas?
Milhares de estrelas
espetam meus dedos
rios se perdem
deixando em abandono
os seus leitos.
E um atropelo de veias
sangue correndo veloz
sem saída.
Tantas farpas
me cortam a pele
tantos frios
eriçam meus pelos
quando me tocas...
Eu ardo febril
- tantas chamas -
e tremo de medo
- quantos gelos -
quando me tocas...
Tantas catástrofes
tumultos
revoltas
provocas em mim.
Alteram-se os sais
queimam-se calorias
e quantas loucuras
submetes minha química
quantas queimaduras
me causa a tua pele.
A quantos perigos
me exponho
quando me tocas...
fonte: http://paixaoimortal2.vilabol.uol.com.br/indecencias.htm
Que lindo,sr.Eucalipto,ainda mais para eu,que vez por outra,fico apaixonada pelo Amor.
ResponderExcluirComparada aos outros poetas eróticos,sou uma criança que ainda aprende.
Os versos deles,são abrasadores e diretos.
Que as boas emoções estejam conosco,nessa semana.