Para quem frequenta o fórum do Android, o que mais se comenta é a chegada do Samsung Galaxy S4, por R$ 2.599,00 com o adaptador 4G, com a clássica pergunta: vale a pena comprar um? Enquanto isso, nos outros tópicos como o Note 2, o que se vê é a completa ausência de novos comentários, de repente tudo parece morto. O pior é você pedir para o Google procurar programas que mudam a performance do seu antigo aparelho, e quando você aperta "download", você recebe a triste notícia de que a página não existe mais.
Essa é a triste realidade de você ter um aparelho obsoleto em mãos.
Esse é o mesmo drama que acontece com o Blog da Sonia, os participantes se tornaram obsoletos também, não somos mais capazes de escrever algo que desperte a curiosidade de outros internautas que navegam sem rumo nenhum na internet, boa parte perdida no Facebook, compartilhando entre si inúmeros links que ninguém vê.
Temos que reconhecer, todos esses cinco anos foi tudo tempo perdido. Estaríamos bem melhor se tivéssemos investido mais no trabalho, pelo menos isso teria ajudado a trocar a caixa d'água que já deu o que tinha que dar. O pior de tudo é que não conseguimos responder as questões básicas que são inerentes ao tema da religião.
O Adilson nunca conseguiu explicar por que o Vai-Volta vem de Lisboa, bem como a Sonia também não conseguiu explicar porque acredita que o Adilson veio do Rio de Janeiro. Para onde iremos, também não conseguimos responder de maneira satisfatória, se bem que muitos sugeriram a mesma equina onde o bar oferece tubaína. Só conseguimos descobrir que somos obsoletos.
Então, quem se importa em ficar no Blog da Sonia?
Eu me importo, não tenho para onde ir, não tenho como participar de um fórum que só fala de um moderno i9500, quando nem sei como usar o meu n7100. Assim, eu vou ficar por aqui. Pelo menos eu vou tentar ler o que eu escrevo. Quanto aos outros, por favor, me poupem, depois dessa história da moça que se escondeu no armário, eu tenho uma bem pior:
O menino entrou no quarto dos pais, e viu a mãe encima do pai com as duas mãos na barriga dele. A mãe pediu para o menino ir na sala para ver televisão, ela prometeu que iria conversar com ele. Logo depois, a mãe explicou ao menino que a barriga do pai estava grande demais, e ela estava massageando para ajeitar a barriga dele.
"Mas isso não vai adiantar", retrucou o menino. "E por que não?", perguntou a mãe. "Enquanto você aperta a barriga do pai, a empregada assopra tudo".
Olhando o portal do Americanas.com, o preço dos smartphones despencou bonitinho:
ResponderExcluirGalaxy S2 R$ 850,00
Galaxy S3 R$ 1.000,00
O Note 2 não sofreu nenhuma alteração com a chegada do S4, continua com os R$ 2.100,00.
O S2 e o S3 são tão bons quanto o S4, a única diferença é que só o último é que poderá utilizar a nova camada de comunicação, o G4. Alguns estão conseguindo a velocidade de 4 Mbps (em algumas cidades), já o S2, S3 e Note 2 só conseguem 0,7 Mbps (não dá ver YouTube, mas dá para ver e escrever pequenas mensagens no Blog da Sônia), sem falar que o Android é o mesmo para todos esses aparelhos.
Continuando, existe um celular da Samsung que também roda o Android, com o valor de R$ 350,00 - ele recebe o nome de Galaxy Young, o grande problema é que ele é menor que o iPhone, ou seja, difícil de digitar e difícil de enxergar, e o tempo de resposta é bem sofrível, mas se comparar com os celulares populares da Nokia e LG, é possível afirmar com toda certeza que é o celular mais inteligente dos mais baratos do mercado, incluindo aí os xing-lings.
ExcluirCorpo de Cristo
ResponderExcluirA pedido da Senhorita Nihil, o que gostaria de dizer sobre esse feriado é que ele é uma data em que boa parte dos trabalhadores recebe sem precisar trabalhar. Ou seja, é um dia sagrado.
Não sei quantos católicos existem em Diadema, mas o número de paróquias é bem pequena. Tem um templo da Igreja Universal que ocupa uma quadra inteira no centro de Diadema, mas também não conheço ninguém que participa daquela igreja. Boa parte dos meus amigos frequentam as inúmeras assembleias que tem por aí, e é deles que escuto estórias cabeludas do tipo pastor que vendeu o terreno da igreja que não era dele.
Eu faço parte do grupo dos católicos que permanecem em silêncio. Para mim, a hóstia não é Jesus e nunca foi, mas a gente finge que é há mais de dois mil anos. O que os padres fazem com as nossas contribuições, isso pouco importa, já ouvimos estórias cabeludas tanto no corredor da paróquia bem como pelos jornais, o que importa sim é a ideia de comunidade, que só temos nos mesmos para resolver as nossas diferenças, daí a importância do diálogo e da diplomacia, tudo em gestos absurdamente tradicionais. Ou seja, receber a hóstia significa que Deus nos aceita como nós somos. Que os adversários não aceitem a hóstia e nem a nós, isso já é um velho osso do ofício. Lamentavelmente, essa prática de apadrinhamento tem atrapalhado mais do que ajudado o desenvolvimento humano do povo brasileiro, mas agora que vem chegando os tempos difíceis, creio que ela será útil para amortecer os sofrimentos que vamos enfrentar em breve.
Eu prometo,sr.Hosaka, que quando houver uma data budista importante,irei escrever uma dissertação sobre ela na página de algum texto seu.
ExcluirObrigada,embora eu não tenha entendido o final.
Estou há um mês e meio sem acompanhar direito as notícias- espero que não haja nada que irá escapar ao controle do povo e que nossa vida não piore.
Meus parentes idem hoje foram em suas igrejas cristãs,eu fiquei por aqui mesmo- pois minha data comemorativa equivalente à atual se deu no dia quinze de fevereiro.
Estou usando o apelido momentâneo para para provocar algumas risadas nos leitores.
O Adilson diz que "pretendo ter sido uma pessoa famosa um dia".
Essa "pessoa famosa que eu fui" na verdade teve foi muita sorte,e agora eu só seria "pretensiosa" como ele diz se eu quisesse ser a Josefa.
Ela sim, merece o troféu "lençol" do blog.
Ops...o blog não tem troféu?
Acabei de inventar um.
(kkkkk...)
Piadas à parte,sr.Hosaka,agora falarei seriamente.
ExcluirSenti no seu texto uma "energia" parecida com a que imprimi aos meus(textos) em outras páginas nos últimos dias.
O sr.ficou estressado.
Só quem tem um "algo" em si,pode reconhecer o mesmo "algo" em outra pessoa.
Desculpe por pedir que reaparecesse,vai saber se não está na Praia Grande numa hora dessas,e se não andou fazendo suas postagens a partir do notebook.
Talvez atrapalhei sua apreciação do mar,e o sr.que trabalha tanto,merece umas boas horas de silêncio em contato com a natureza.
Estou em paz com meus sentimentos.
Chamei ao sr., não por causa do blog,mas por sua causa mesmo.
"Nosso" site é uma sala de prosas-e existe para as pessoas,não são as pessoas que existem em função dela.
O erro meu e o do Adilson tem sido valorizar demais uma mera paisagem à revelia da fauna e da flora que nela vivem.
Contudo, estou "estremecida com ele",e por um tempo,estaremos em silêncio mútuo,mas isso agora não importa.
Sua razão é total.
Nada conseguimos de muito prático nesses anos com nossas tentativas de chamar a atenção do povo.
Eu migrei para outras paragens mas voltei para cá bem intencionada,e menos de um mês depois, fiquei neurastênica.
Por frustração.
Descobri que não sou poderosa e que não consigo fabricar boas prosas no blog.
Pensei que ao me desenvolver "filosoficamente" eu ia virar dona do mundo.
Que nada.
O mundo da web é mais estrambótico do que o conjunto dos nossos meandros psicológicos-e nem um monstrengo poderia dominá-lo.
É insondável para o navegador comum, o marítimo mais experimentado não se aventuraria para além do Facebook.
O sr.deseja ficar aqui porque não tem para onde ir.
Não posso dizer o mesmo ao meu respeito.
Depois de alguma data de julho,seguirei o meu caminho-
Não quero mais a incumbência de ser colaboradora.
A experiência desse momento me facilitou ver o que não será viável para mim.
O que me segurava no gd do Terra,era o grande contingente de personagens que passavam por lá, que me davam a impressão de que eu tinha uma "segunda família".
Esses números contudo, já inexistem.
Fiquei complexada em poucas semanas,e acho que as pessoas se afastam quando me vêem,mas eu espero que isso seja só uma cisma.
Pelo sim pelo não,doravante serei apenas turista nessa "casa".
Por isso fico feliz em falar com o sr.sempre,porque imagino que tais circunstâncias não se repetirão ad infinitum.
Nada nesse mundo ganhou o direito de ser eterno.
Quem sabe, a oportunidade do meu contato convosco nesses últimos sete anos(a partir de 2.006) foi a de "dar um abraço" em alguém "de outros tempos" que eu merecia ver feliz e bem.
Se eu mudar de idéia sobre minha inserção virtual-e voltar a querer permanecer,será por sua causa.
Por causa...
da cálida amizade que o sr. me desperta,e porque apesar de meio bravo(sempre soube que é assim...hehe!)...sua presença me dá estabilidade.
Somos emotivamente semelhantes,e temos histórias parecidas.
Além da coincidência dos nossos namoros antigos(princesa e príncipe) percebi ao longo do tempo que sua convivência em grupo se assemelha à minha própria.
Acho que esporadicamente,poderemos prosear sobre algumas questões em comum.
Se isso não for tão enriquecedor,ao menos ficaremos "consolados".
Uma "tapona nas costas" do sr.,continue tendo um bom prolongamento de feriado.
°°°°
[App] LCD Density Modder Pro, R$ 6,16 (Brasil Droid)
ResponderExcluirhttps://play.google.com/store/apps/details?id=com.birdapi.android.dpipro&hl=pt_BR
Atualmente, eu uso o Note 2, mas o Android, eu uso desde outubro de 2010, mas só foi na semana passada é que eu aprendi a usar o Titanium Backup para salvar a chave de segurança do Bradesco, mas cheguei tarde demais.
No mundo do CyanogenMod existiam diversas ROMs similares que prometiam turbinar o Note 2, mas quando eu clico Download, o Google me informa que a página não existe mais. Mas, felizmente, é possível encontrar alguns deles no portal do XDA Developer como Asylo e Jelly Bear, o problema é que ele usa fonte pequena demais e um deles até divide a janela da configuração em dois painéis, o que é difícil de enxergar até mesmo num dos maiores celulares do mundo como o Note 2.
Para resolver esse problema é que eu encontrei o LCD Density, e através dele fiquei sabendo que o CM 10.1 para N7100 usa a densidade de 360 dpi, enquanto que os outros ROMs usam a densidade de 240 dpi. Através desse programa é possível mudar a densidade, o problema é que nem sempre o resultado é desejável, principalmente quando o assunto é Widget.
Dinheiro perdido? Até que não. Eu uso bastante o Handbase, onde coloco até três colunas na janela do Note 2. Graças ao LCD Density, consegui colocar até cinco colunas. Difícil de enxergar, mas fica mais fácil procurar a agulha no palheiro do Handbase.
Peço licença ao sr.para escrever alguns textos meus do tema do "livre pensamento" nessa página,e farei isso para compensar o efeito que a minha discussão com o Adilson teve sobre o blog nos últimos dias.
ExcluirAtraímos ibope,mas foi um ibope negativo.
Agora, a mesma audiência deverá ser motivada por "bons influxos".
Bons influxos geram vida longa e saúde.
Não irei falar em religião agora,porque o destempero que tive(nessa semana) me desautoriza a retomar o tema com rapidez,e outrossim,cansei dos meus papos reencarnacionistas,embora eles sejam "doces".
São adocicados não por retratarem um "tempo ideal em que vivi",mas por serem circunstâncias que já passaram.
A maioria dos filósofos se dá melhor resolvendo o que já foi superado,do que vivendo com eficiência o presente.
Tal é uma falha sistemática nossa a ser corrigida.
Então,é isso.
Irei registrar localmente alguns "turbilhonamentos" ou algumas "tripitaqueadas" minhas.
Pesquisando anos atrás sobre os problemas mentais, me ressenti ao saber que nós mulheres somos mais sujeitas ao Alzheimer na velhice.
ExcluirO "Alzheimer" masculino costuma ser a demência senil.
Nem precisava de pesquisa para eu saber,pois essa é uma realidade comum.
Volta e meia,ouvimos falar de alguma senhora idosa que conhecemos que "pegou" a doença e que está sendo cuidada pelos familiares.
A origem é um mistério e assim continuará pelos próximos cinquenta anos(nas minhas previsões)
Já escrevi longos "tratados" a respeito em outros sites.
Especula-se que a proteína vegetal e que o Ômega 3 diminuem as possibilidades dele aparecer,bem como a moderação no consumo de carne vermelha idem diminui tais possibilidades,mas não há certezas.
Um mito acabou derrubado.
O de que tal tragédia acontece aos que não usam direito a mente.
Alguns que passaram os seus anos vivendo para a arte,para a ciência, ou para a política,desenvolveram o mal.
Os nomes, são conhecidos.
Uma ex primeira ministra britânica(personalidade admirável) ficou assim em plena rotina de trabalho.(onde fica o que alguns dizem sobre a aposentadoria causar isso?)
Não duvido que o mau uso da mente e que o descaso com os deveres intelectuais possam facilitar a ocorrência,mas é preciso haver predisposição genética para se ter a praga.
E quando existe a tal predisposição, acho que nada adianta.
Certa vez entrei num blog cuja autora tentou expressar que tal problema é uma "vantagem feminina",pois "somos mais sensíveis".
Para mim não há vantagem nenhuma.
Eu não aceitaria viver mais um ano,se eu soubesse que eu ia "perder a minha alma" enquanto ainda respirasse.
Para mim,viver é sentir e pensar,e acabou-se a história.
Uma trajetória desprovida de consciência,está desprovida de dignidade.
(mas eu daria amparo a um parente meu que passasse por tal infortúnio,e vou logo dizendo tal assertiva,a fim de evitar equívocos)
Eu supunha que os possíveis motivos psicológicas para o fato eram o remorso,ou a lembrança de uma vida chata e desinteressante.
Mas então como atrizes de TV podem "pegar isso"?
Quanto ao remorso,só quem conhece o próprio passado, é o dono do mesmo.
O "padrão Angulimala" não serve para todo mundo.
(suponho que ele ficou demente ainda jovem)
Médicos que tem interesse em psicologia acham que ressentimentos e tristezas colaboram no aparecimento do tal quadro clínico.
Ninguém nunca fala no remorso.
Mas dona Thatcher e Ronald Reagan(ambos eram semelhantes entre si,e ambos desenvolveram a doença)tiveram alguns motivos de arrependimento amargo em suas profissões,pois apesar de terem sido bons líderes políticos,prejudicaram pessoas e grupos.
Todavia,o fator "mágoa" é mais importante.
O que me desaponta em relação à Humanidade.
A vida toda só nos importamos conosco mesmos,e com nossos sentimentos mal organizados.
Vivemos para nosso eguinho(diminutivo de ego) e não ligamos tanto para as demais pessoas,nem sequer supomos que os que nos "chatearam" também ficaram chateados conosco.
É difícil mensurarmos os prejuízos que demos por aí,e por isso nos fechamos em nosso orgulho ferido -e infantil.
Não sei se espero a cura-ou a prevenção eficiente para essa doença algum dia.
O que talvez eu espero é que futuramente apenas o remorso seja sua causa moral e psicológica.
Quando isso acontecer,a Humanidade estará menos longe da salvação da alma,e da conduta.
Desejo um bom dia a todos,espero que minha reflexão tenha contribuído para outras (reflexões) que costumamos ter normalmente a respeito dos temas do nosso interesse.
§§§§§§§§
Será mister eu fazer um acréscimo a esse texto.
ExcluirNós mulheres somos- aparentemente, mais emotivas, e portanto,bem suscetíveis aos sentimentos ruins.
Eu acredito na relação próxima entre depressões e o aparecimento posterior do Parkison,ou do Alzheimer.
Dizem que os homens "não tem depressão".
Então, por que muitos são alcoólicos?
Eles são menos propensos a doenças neurodegenerativas,e mesmo se passam uns anos tristes,não fabricam tanto em seus organismos os males em referência.(e os alcoólatras morrem mais cedo)
O assunto "depressão" está na moda,e qualquer desajuste que temos é chamado de "depressão".
Ninguém usa mais a mente para imaginar que sentimentos de desassossego são comuns,e que são superáveis no exercício da rotina.(ou até pelo amadurecimento)
Outros permanecem na tristeza passivamente- enquanto o mundo cai aos pedaços em volta.
Mas, quando o problema é persistente(e especialmente se o paciente for idoso) e não sendo atenuável pela melhoria da atitude ou da qualidade de vida,-então precisa de terapia convencional.
Nosso futuro agradecerá por nossas iniciativas urgentes em nosso autocuidado,e por todo o otimismo que mantivermos.
Melhor ir num templo religioso,do que ficar chorando por um amor que se foi.
Melhor colaborarmos com os necessitados,do que nos mantermos chateados pelas mazelas do mundo-ou do que cultivarmos ansiedades inúteis.
Melhor nos divertirmos,ou trabalharmos,do que inflar o pejo e o tédio constante com tudo o que aparece.
O corpo precisa de alimento para sobreviver,assim como a alma precisa de "bons fluidos",pois incrivelmente,ela é frágil...
Assim como o trato intestinal carece de bons cuidados,uma vez que angústia e ansiedade podem ser fomentados por distúrbios gástricos,e isso é mais comum do que se pensa.
Enfim,vamos ter juízo.
Sri Santinho disse que nosso corpo é a referência que temos em relação a nossa identidade atual,portanto, merece bastante respeito.
§§§§§§§§§
Eu sou do tipo que sabe que o barco vai afundar, mas não me esforço para aprender a nadar. Prefiro morrer com todo mundo do que morrer sozinho, daí a minha decisão de permanecer no blogue, pelo menos até onde a Sônia poder remar.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEnquanto uns remam e outros andam de bicicleta para ter boa forma, o lusitano quebra a cabeça para conseguir explicar quem foi o espírito de porco que "revelou" ao Chico Xaveco o absurdo "Cartas De Uma Morta"...
ResponderExcluirE a maluquinha? Barrada no Blog do "inteligentíssimo" mestre da Lógica, ela vai continuar por aqui enchendo o Blog com suas bobagens para encher nossa paciência.
Ao Adilson,
ResponderExcluirnunca fui "barrada" no blog do sr.William.
Vêm cá- vc está me saindo um curioso e tanto,não?
Entre lá,e veja os textos que escrevi em abril.
Não houve nenhuma tensão entre mim e ele.
Vez por outra,até apareço ali,para registrar alguma "digressão filosófica".
Darei um aviso.
A réplica que dei foi só para uma frase da sua mensagem que li por acidente.
Ficarei uns vinte dias sem ler textos seus nos quais meu nome for mencionado.
Chega de encrenca.
Eu prometi que não íamos brigar mais,e não vamos brigar mais.
Estamos estressados,e não darei chance para novos entreveros,pois fazemos parte de um grupo religioso- nosso espaço deve ser respeitado,e idem devo obedecer aos cinco preceitos.
Se não posso evitar errar no uso da palavra,é bom eu evitar o que pode me levar a tal erro.
Os cinco preceitos budistas são,
-não matar.
-não roubar.
-não usar drogas nem álcool.
-evitar a dissipação.
-evitar falar demais.(ou a fala ruinosa)
Incorri no último engano por esses dias,mas pretendo continuar evitando o mesmo engano doravante.(há uns anos venho fazendo isso com sucesso)
Não é agora que vou retroceder em minha atitude salutar.
(eu havia entrado aqui para escrever outra mensagem mas acho que não vai dar tempo.
Até mais tarde a todos.
Voltarei a me ocupar com os textos puramente religiososo ou "maionésicos" quando meu estresse diminuir,e isso irá levar uns dias.)
Estamos estressados mutuamente,e não me é lícito nesse momento dar chances de novos entreveros surgirem (entre mim e vc)
ResponderExcluirAliás,eles não ocorrerão nem agora,nem depois.
melhorando uma frase do penúltimo parágrafo,
_não é agora que irei retroceder no uso dessa atitude salutar.
Boa noite a vcs.
ExcluirAcho que a Selma disponibilizou a escolha da "identificação" no "responder como" porque eu disse que desejava postar textos puramente religiosos,e para isso,será mais prático eu usar meus títulos.
Gostaria de postá-los em destaque como colaboradora,mas isso é uma utopia.
Deverei portanto aproveitar a chance dos "títulos livres".
Adiarei a preocupação com o tema do "livre pensamento".
Farei um acréscimo ao "turbilhão 1.467" e (entre hoje e amanhã) começarei uma história budista.(não fui a autora)
Faz um tempo que estou querendo fazer o "taské".
No templo que frequento,tal nome significa "apregoação do dharma".
Estou numa boa hora,e não posso evitar tal "tarefa" pretextando estresse,pois ele já está passando junto com o tempo.
Em seguida(daqui a uns dias) irei escrever um conto "maionésico".
Hã...?
Contarei o tema na próxima postagem.(rs...)
O Adilson está com raiva de mim,e por isso,vai me criticar mais vezes.
ExcluirPratiquei um "destempero" com o mesmo nessa semana.
Esse nem ..."previu a consequência" ao me dizer certa frase numa hora ruim.
Quase "rasguei a gramática"(quem falava assim era o Príncipe)
Eu disse umas verdades, numa hora e de um jeito errado.
Depois me olhei no "espelho da consciência" e pensei,
_por que sou assim às vezes?
Todo mundo acha que sou "um anjinho".
Bem, a opinião corrente é que alguns não podem simular platitude por tempo demais,porque aí erupção emotiva surge com facilidade algum dia.
Eu fui a poetinha Safo,e ela foi um anjinho?
Vejam do que fui lembrar ontem:
quando ela tinha dezenove anos,o trácio Pitaco enfrentou-e eliminou, em nome do povo_ o ditador que derrotara Pisístrato e que ia escravizar a cidade.(isso parece a canção "Geni" do Chico Buarque de Holanda).
Levada pelos democráticos,e pelos amigos Arquílôco e Alceu, ela tomou-se de ojeriza pelo senhorzinho.
Fez -segundo a lenda,uma renca de canções criticando-o.
Pitaco então exilou os três.
Eu não acredito que ele a exilou,acho que ela fugiu,mas é bom ser fiel aos fatos históricos como eles são narrados.
O que parece aquele "monte de canções" que ela fez contra ele?
Se parece com as vezes em que sem perceber,falo demais o que eu não devia,ou falo o certo em horas indevidas.
Isso ocorreu umas vezes no gd do Terra.
As pessoas juravam que eu estava nervosa,e eu não estava.
Eu me apaixonava por tagarelar sobre certos assuntos,e às vezes ficava uma semana ocupada com eles.
Caso semelhante aconteceu nessa semana.
Um "espírito baixa em mim" e quando vejo,já contei ao Fulano(seja quem for) que eu sei que ..."ele usa pijama de bolinhas e dorme agarrado a um ursinho".
Não sei se eu poderei mesmo escrever um conto baseado no melodrama antigo,mas se eu me ocupar dele,o Pitaco será o Adilson,e a Safo vai ser eu.
Irei aproveitar "para o bem" a chateação do momento.
Não estou esperando que o Adilson me desculpe,mas todo mundo vai rir do texto,inclusive ele.(se o texto existir)
Os temas "maionésicos" tem a ver com religião,porque são reencarnacionistas.
A última vez em que fiz o "taské" prolongadamente foi em 2.009,quando escrevi por meses aquele conto sobre o Angulimala.
ExcluirBem,o conto que irei postar(a partir de hoje) é uma biografia longa do sr.Buda, e consta do livro "vidas ilustres" da editora Cultrix.(que acho que não existe mais)
Eu darei à história o nome de "Sri Santinho".(o título original é "Buda- século VI a.C".
"Houve uma encarnação de Vishnu que não foi aceita pelos brâmanes. Buda não foi aceito. No entanto,ele provocou uma revolução religiosa que convulsionou a India de ponta a ponta.
ExcluirAs primeiras profecias, que mencionavam um protetor,um salvador, nascido de uma virgem, tinham se cumprido com Críxena. Nas fachadas dos pagodes estava esculpida, há quatro mil anos, a figura do deus-menino, nos braços de Devanagui. Cada manhã ofereciam sacrifícios nos altares em honra ao redentor do mundo.
Como poderiam acatar um novo avatar de Vishnu,esse Buda,o raio divino?
Como sempre,o povo, ávido de novidades, correu atrás do homem que pensavam ser a encarnação verdadeira de Vishnu,e bem depressa se contaram por milhares de adeptos. Ele ensinava que o homem nascido de Deus era divino por si mesmo. Que nenhuma das suas ações, fossem quais fossem, eram más, não podiam ser más, pois que emanavam de Deus. Que a sua satisfação era o fim único do homem sobre a Terra. Tinha dois dogmas essenciais. O primeiro fora aprendido dos brâmanes, era a eterna justiça,o segundo segundo,sua criação pessoal, era a misericórdia. O que se referia à eterna justiça, se definia assim: "Qualquer ato,bom ou mau, leva em si mesmo sua recompensa ou sua punição, na vida presente ou nas vidas futuras." Esse era o fatal e inevitável destino de todos,pois diante da lei moral e das vida futura, todos são iguais. O elemento introduzido por Buda é a compaixão e o devotamento por todos os seres.
O sucesso de tal pregação foi imenso. Para conservarem sua autoridade,os brâmanes foram obrigados a afogar em sangue a nova religião. Tentaram destruir até o último dos prosélitos de Buda, o que evidentemente era impossível. Conseguiram vencer depois de longas lutas que duraram muitos anos. Os budistas sofriam derrotas sobre derrotas e pereciam aos milhares. Eram exterminados em lutas,ou queimados. Decidiram-se,por fim, deixar a India. Refugiaram-se na Tartária, na Coréia, na China, no Japão, no Tibete. Neste último país,o Dalai Lama é venerado como o representante direto de Deus.
Não é difícil ver, entre japoneses, num altar todo dourado,preto e vermelho, a impassível face do Gautama. Diante dele as oferendas de azuki vermelho e de arroz. Ou então,numa sugestão dos prazeres dos sentidos,os pratos com as primícias dos campos e dos pomares, a vidrada uva,o pêssego aveludado.
O budismo nasceu do pensamento,apesar de que Buda não era somente filósofo. Derivou suas crenças da moral,não da razão pura,entretanto adotou um certo sobrenatural como a transmigração das almas e a virtude miraculosa dos livros santos. Baseando sua doutrina sobre princípios eternos, a justiça, a lei do aperfeiçoamento moral, a vida futura, a compaixão infinita por todos os seres, fundou Buda uma religião universal e conquistou milhões de adeptos.
Era da raça dos "sakyas",esse que foi Buda. Dizia-se que foi o penúltimo avatar e que o último ainda haveria de vir. Quando ainda estava no céu, reuniram-se os outros deuses em assembléia geral para resolver qual o tempo da sua reencarnação, em que continente desceria, qual a sua família,e que pais seriam dignos do seu nascimento. Foram escolhidos o rajá Suddhodâna, da casta dos caxátrias, rei de Kapilavásti. Seu reino ficava ao nordeste da India, nas abas do Himalaia,às margens do Ganges.
Sua mulher era Maia,aquela cuja pureza igualava a do lírio.
Ela vira certa vez em sonhos um elefante branco, com seis chifres que a tinha penetrado,do lado direito. E dizem outros que concebeu de um espírito que lhe atravessou os flancos com um raio de luz.
continua
"O sonho de Maia foi interpretado pelos sacerdotes brâmanes, e dele resultou que ela teria um filho destinado a ser não um soberano do mundo, mas um asceta errante,um buda, um iluminado e um libertador. Era por volta de 560 antes de nossa era.
ExcluirO menino nasceu sem causar dor à doce Maia. Veio à luz entre as flores, no esplêndido jardim do palácio real. Murmuravam as fontes. Mansamente o vento balançava as frondes. Tudo parou,tomado de espanto, quando o recém nascido clamou em alta voz, depois de dar alguns passos, que viera para salvar o mundo. Foi refrescado pela água clara das nascentes. As flores perfumavam-lhe o corpo. O ar se encheu de cânticos. Eram os devas que modulavam harmoniosos acentos. Mãos invisíveis transportaram o infante para o palácio, onde foi colocado maciamente num berço ornado de jóias.
Primeiro ele se chamou Gautama,ou Sákia Sinha,ou o leão dos Sákias. Foi muito tarde que o chamaram de Sákia-Muni,o Solitário, quando a vida lhe ensinou o mistério da dor que há em tudo.
Maia sobreviveu pouco ao milagre. Morreu sete dias depois do nascimento do filho, recolhendo-se ao céu dos trinta e dois deuses do bramanismo. Depois de sua morte,a criança foi entregue aos cuidados da tia Mahaprajápati, que o educou, de acordo com sua condição, no luxo,na riqueza,na abundância.
Cedo revelou dotes extraordinários. Maravilhava os mestres e os condiscípulos.
Um sábio, Asita, em sua meninice, predisse que ele conquistaria o mundo por sua palavra e que haveria de salvá-lo por sua doutrina.
O velho rei,acariciando a cabeça do menino, ouvia atento,um riso escondido nos cantos dos lábios, orgulhoso por esse filho,mas intrigado com aquelas palavras estranhas do sábio.
_O quê?!_espantou-se o rei sem acabar de acreditar no que ouvia. Palavra? Doutrina? Que é isto?
Que lá era isto? E o trono dos Sákias, os esplendores todos do palácio, as jóias, as terras,os templos? Quem cuidaria disso tudo, quando o velho rei fechasse os olhos para sempre?
E Asita continuava:
_Que para realizar seu fim...
_Que fim?!- interrompeu o rei, com os olhos fuzilando perigosamente. Haverá outro fim para um sákya, herdeiro do trono, a não ser reinar?
_Para realizar seu fim, tornou o sábio,impertubável_ele há de deixar o palácio e desdenhar seu direito ao trono. Entregar-se-á à prática das virtudes, à pregação.
_Mas por quê?_pasmava o rei_Não terá tudo aqui?
_Porque seu coração se comoverá com a miséria,a desdita, a ignorância,a torpeza...
_Ah!_Pela primeira vez em toda a conversa o velho rei desenrugou o cenho._Aaaaah!
Desde então, o principezinho se tornou praticamente prisioneiro em seu palácio de mármore e ouro. Só lhe permitiam ver o que era belo e novo,o que era claro e rico, o que era alegre, o que era sereno e quem era feliz. Não fosse a piedade comover-lhe o coração. Parece que a graça misteriosamente lhe acompanhava os passos. Onde ele estava, aí também estava a felicidade.E com ela a riqueza, a prosperidade,a bonança. Onde ele assistia,havia paz e triunfava a virtude. Entretanto, não parecia muito alegre. Dedicava-se aos estudos e às artes e não tardou a saber tanto quanto os melhores mestres. No devido tempo, ou talvez um pouco antes, deu-lhe o pai uma esposa, virtuosa,de beleza perfeita, acompanhada de um grande número de criadas. O filho que nasceu desse enlace era uma criança formosa e sadia. Em vão. O príncipe continuava melancólico. Não o deixavam sair da sua prisão de mármore e ouro.
E vendo isto, o velho rei,um dia consentiu que ele transpusesse os portões dos jardins reais, para um curto passeio pelos campos. Teve o cuidado de fazer desaparecer do percurso tudo o que pudesse trazer pensamentos graves. Além disso, recomendou a Chana, o cocheiro,que não fosse longe. Mas,nesse passeio, quatro encontros decidiram-lhe o destino. Primeiro encontraram um alquebrado ancião,curvado sobre o seu cajado, quase cego,surdo, esquálido, arrastando os passos trôpegos. O olhar dos seus olhos baços cruzou com o do príncipe.
continua
_Que é isso?- Perguntou Gautama horrorizado.
Excluir_Não sabe,Príncipe? É um velho. Ficou assim no decorrer da vida.- respondeu Chana.
Mal se refizera o moço quando encontraram um mendigo coberto de pústulas. Tinha os membros contraídos e gemia lamentosamente.
_Que é isto, Chana?- perguntou novamente o príncipe,sobressaltado.
_Isto, Príncipe, -disse Chana encolhendo os ombros- é apenas um mendigo.
_Que faz ele?
_Pede esmolas. Que outra coisa poderia fazer?
_Por que geme?
_Sofre. Assim é a vida.
_Sofre? - estranhou Gautama.
_Está doente e seu corpo possuído por todas as dores.
_Dores, tu disseste, Chana?
O cocheiro limitou-se a acenar.
Mais adiante depararam um cadáver apodrecendo ao sol.
A fedentina que empestava o ar tonteou o príncipe. Moscas azuis pousavam na imundície. Assustadas com o ruído do carro(carruagem),aves carniceiras levantaram vôo,mas voltaram devagar.
_Chana! -gemeu o príncipe - Isto também é a vida?
_Isto é o fim da vida,príncipe.
O príncipe acabava de conhecer os grandes males da Humanidade:
a pobreza, o sofrimento e a morte. Debalde tentara o velho rei poupá-lo.
Encontraram-se por último com um monge.
_E este, Chana? - perguntou, com medo do moço.
_Este busca aliviar o sofrimento.
Ao regressar ao palácio, Gautama não fez senão meditar. Compreendeu a vanidade de todas as coisas, a loucura dos homens que não pensam numa vida futura. Sabendo da extensão da miséria humana,quis fazer alguma coisa para atenuá-la. Passou a procurar os monges, a instruir-se com eles,e a procurar também a verdade, auxiliado pelos seus ensinamentos. Quando pensou que já sabia o suficiente,foi ter com o pai.
_Pai, quero deixar o palácio e cuidar da salvação dos homens.
_E tua mulher? E teu filho? E eu? E teus súditos? E o teu país?
Porém, nada o pôde dissuadir. Dizem os livros budistas que "o seu corpo era como o pico de uma montanha de ouro, os seus ombros como o possante arcabouço de um elefante, e a sua voz como o trovão". Ordenou a Chana que selasse o cavalo mais veloz e saiu na calada da noite, seguido pelo servo fiel. Bem longe, junto à margem de um rio, despiu as luxuosas vestes de príncipe, cortou os cabelos, entregou tudo ao servo juntamente com a espada de punho cravejado de pedras. Que ele voltasse e fosse deixar nas mãos do rei aqueles testemunhos da resolução. Voltou as costas e se internou na floresta, buscando as furnas das montanhas. Durante sete anos buscou instruir-se com os sábios eremitas, que muitos havia naquele deserto. Entretanto não encontrava a verdade, por muito que cumprisse as penitências, e por muito que mortificasse a carne. Por fim, depois desse prazo, retirou-se sozinho,e sob a árvore chamada "bodhi", entregou-se num espaço de tempo de quarenta dias à meditação e ao silêncio. Na última noite,uma grande paz o envolveu. Em todos aqueles dias, Mara,o gênio do mal, o tentara. Afinal, Gautama venceu. Descobrira que os rigores do ascetismo não conduzem à salvação. Fôra-lhe revelado o que deveria fazer. Vestiu-se como toda a gente e apareceu no mundo novamente,anunciando a nova doutrina. Já não era Gautama,o cético, nem Sakyamuni- o solitário,mas Buda,o iluminado.
Bodhi ficou sendo a árvore sagrada. E a noite da revelação chamou-se a noite santa do budismo.
Buda definiu, daí por diante o fim da sua busca em quatro dogmas lineares, ou "dogma das Quatro Verdades".
1_ A existência humana está totalmente unida ao sofrimento.
2_ Todo sofrimento vêm do desejo.
3_ Não se pode eliminar o sofrimento sem eliminar o desejo.
4_ Para eliminar o desejo é preciso seguir o nobre caminho óctuplo.
Ele pregaria incansavelmente as oito veredas do caminho da verdade."
continua mais tarde ou amanhã.(em mais três postagens)
(boa noite a vcs,irei continuar o texto)
ExcluirMuita gente concluiu que o budismo é a religião do desespero, terrível porque prega a renúncia à existência, e porque ensina que a existência é o mal. E porque todo conforto que oferece é a certeza da transitoriedade de todas as coisas, e o único caminho que indica é em direção ao nada, e a única esperança com que acena é a do aniquilamento final. Todavia é preciso não esquecer que ele buscava, acima de tudo,a tranquilidade nesta vida, a felicidade eterna do Nirvana- embora fosse uma felicidade negativa e pregou com a palavra e o exemplo a igualdade de todos os homens.
Dirigiu-se Buda,primeiramente a Benares, e ali fundou um mosteiro de sessenta membros.
A princípio sua pregação não diferia grandemente da doutrina dos brâmanes, em que se abeberara, em sete anos. Concordava com a tradição, afirmando que era realmente necessário libertar-se o homem da ilusão do sensível. Necessário sim, fugir da "roda das coisas",do "sânsara", da implacável transmigração. Mas nisso se limitava a semelhança. Compreendera que nada poderia aprender dos mestres da antiga religião. Então saiu em peregrinação pelo país, pregando a boa nova. Dizia que a salvação estava dentro da alma de cada um. Que não bastava a meditação especulativa para encontrar Brama, nem emaciar o corpo para facilitar o trabalho do espírito. Mas que, para destruir o "efeito" era preciso alcançar a "causa". Tendo descoberto que a causa da ilusão e do sofrimento humanos era o desejo, propunha esta coisa imensa:
o aniquilamento do desejo.
Assim chegava à essência da doutrina:
"Viver é agir e agir é mau".
Então, o homem deveria ao mesmo tempo dominar a paixão, e deixar de agir. Pois o que levamos de nós de uma para outra vida, é o Carma- que é o peso da ação da nossa vida anterior. Que poderíamos fazer para evoluir? Simplesmente, tentar reduzir esse peso, não atendendo a nenhuma inclinação que nos arraste para o lodo.
Para libertar-se do anseio da paixão, Buda recomendava o "caminho óctuplo", isto é, um caminho feito de idéias justas,de objetivos elevados, de palavras bondosas, de retidão de procedimento, de meios de vida que não prejudicam a ninguém, de perseverança no bem, de atividade intelectual, e de meditação. Por fim, tendo-se atingido a renúncia completa, por meio da abstinência total, é possível entrar no repouso definitivo, e no nirvana que é a recompensa do sábio, para a eternidade. Não se sabia, e Buda não explicava, se o nirvana era o aniquilamento integral, o puro nada,ou o retorno ao seio de Brama, que era a essência da pregação dos brâmanes e o sonho dos antigos sábios.
Buda saiu mundo afora a pregar o seu sonho. Reprovava as castas, afirmando que todos os homens nasceram com iguais direitos. "O homem é nobre ou ignóbil conforme seu proceder,não conforme seu nascimento"{recentemente postei uma poesia do Dharmapada com essa afirmação} ,afirmava corajosamente.
Em suas andanças, pregava o amor, a bondade, a paciência, a tolerância, a indulgência. Não falava de Deus. Desdenhava as especulações metafísicas. Fundou mosteiros, segundo o postulado de que é mister que os homens se reúnam para conquistar a libertação. Seguia-o Ananda,o discípulo fiel. Era seu meio irmão, e fazia iluminuras maravilhosas nos livros do culto. Ananda era casado com a mulher mais bela do mundo. Tinha saudade dela,e sentia tanto a sua falta que frequentemente fugia do convento, para ir vê-la. Numa das vezes, Buda, como castigo, mandou raspar-lhe o crânio. A cabeça raspada passou a ser uma tradição,e até hoje assim se apresentam os monges. De outra feita, o mestre levou o discípulo, tentado pelo desejo, a uma alta montanha e comparou a esposa de Ananda a um macaco que ali encontraram.
_Não, mestre. Ela é de uma beleza perfeita._ suspirou o pobre discípulo.- Não a compares com esse horrendo bicho.
{hã...acho que era o Adilson.}
continua
"Buda então levou-o ao céu que habitaria depois da morte, e tudo era tão deslumbrante e os devas de uma formosura tal, que Ananda, lembrando-se da esposa, achou-a mesmo tão feia quanto o macaco da montanha. E desde então o discípulo tudo abandonou, perseverando na busca da felicidade eterna.
ExcluirGautama ensinou também por meio de parábolas. Conta-se que, certo dia, lhe apareceu uma mulher muito aflita, pedindo-lhe um medicamento para o filho ferido de morte.
_Procura um grão de mostarda, mas vai busca-lo numa família em que a morte nunca tenha entrado. Com esse grão de mostarda, o teu filho ficará curado._ foi o que respondeu o Santo.
E foi-se a mulher, de porta em porta, por toda a cidade. Onde acharia a mísera uma porta pela qual a morte não passara? Em vão correu ela, desesperada, cada vez mais aflita. Compreendeu por fim, o ensinamento do Buda,e se conformou com a fatalidade.
O convento fundado por Buda é uma instituição que ensina principalmente pelo exemplo. Os monges são livres de ali ficarem, ou de voltarem para a vida secular,se o desejarem. Devem viver da esmola espontânea. Quando suas pregações arrastavam multidões, e multiplicavam-se os monges de toga amarela e cabeça raspada que pregavam de acordo com os seus ensinamentos, Buda foi chamado Sidharta_ "um homem cuja vontade atingiu seu objetivo".E só então voltou a Kapilavásti, ele também com a túnica amarela da ordem, a machadinha de cortar lenha, a caneca para beber,a cuia de pedinte.
Grande foi o alvoroço nos arraiais dos Sákias.
_Mas, filho! Que fazes? _ clamavam os homens da família, guerreiros acostumados ao manejo das armas e a nunca estenderem a mão_Não vê que nos envergonha?
_Envergonho?_repetiu o Buda_ Eu distribuo o tesouro a todos os homens.
O calor da sua prédica logrou converter não só o pai,mas a esposa. Yasodhara, com outras princesas, seguiu a Buda e passou a viver num mosteiro de mulheres. Rahula, filho de Buda,foi monge predicante, como o pai.
Buda foi cruelmente perseguido pelos brâmanes,como foi dito,se bem que não pregasse contra os ensinamentos da religião estabelecida, mas buscasse uma fórmula diferente para resolver o problema da libertação final.
Como, no seu amor pela Humanidade, abrangia todos os homens,numa comiseração universal, e nenhum caso fazia das castas, nem dos privilégios dos brâmanes e dos xátrias, provocou-lhes a animosidade. Principiou uma grande luta para abafar uma doutrina funesta ao interesse dos poderosos,luta essa que amargurou a vida de Buda."
continua
"Os seguidores do Santo dividiram-se a princípio em duas classes: os leigos e os religiosos que, ou viviam em mosteiros ou pertenciam a ordens de monges predicantes. Aos leigos eram ministrados ensinamentos morais.
ExcluirNão matar, não violar, não mentir,não roubar, não se embriagar, não se entregar à gula ou à incontinência,nem ao luxo, dormir em esteira e observar o jejum. Regularizavam-se as relações entre pais e filhos, mestres e discípulos, entre esposos e entre amigos. Recomendava-se que se fizesse caridade, e que se amasse o próximo. Que se cultivassem a pureza, a paciência, a coragem, a contemplação e a ciência.
Aos monges era ordenado a viver em mosteiros ou no deserto. A disciplina era estreita e severa. Manter-se-iam exclusivamente de esmolas, que recolhiam pelas portas das casas,numa escudela. Comeriam pouco e mal,principalmente arroz e legumes.
Tomariam alimento sólido apenas uma vez no dia.{não sei como é realmente a dieta dos monges dos templos próximos, que já frequentei,mas não é tão espartana assim. Eles almoçam e jantam.}
Vestiriam-se de farrapos,de cor amarela. Raspariam a cabeça. Fariam pregação incessantemente,e obras de caridade. Também lhes era precrita a meditação, sendo esta de cinco espécies, conforme tem por objeto o amor pelas criaturas, a compaixão dos males dos homens, a alegria pela felicidade alheia, a ignomínia do corpo,cheio de imperfeições e males, e indiferença pelos bens do mundo. Os quatro graus da meditação eram(são):
_o "conhecimento" que destrói as paixões, a "renúncia", a "indiferença" e o "êxtase". Não se lhes pediam{não se lhes pedem} votos de obediência,nem os obrigavam{os obrigam} para sempre. Podiam a qualquer tempo deixar o mosteiro e voltar ao mundo.{isso é possível,mas dificilmente algum monge quer voltar ao mundo}
Toda a sua vida, Gautama, o Buda, passou em pregações e em andanças pelo mundo. Como todos os reformadores,teve mais desenganos do que alegrias,mais decepções que êxitos, viu deturpados seus caros ensinamentos e voltaram-se contra ele os seus mais amados discípulos.
Teve longa vida.
Passava dos oitenta anos quando morreu,sobre um leito de folhas secas, vítima de uma indigestão de carne de porco."
fim da biografia.
Peço condescendência com essa biografia,escrita por Ruth Guimarães.
Ela não foi budista.
O texto representa a percepção de um cristão a respeito da vida de sri Santinho.(mas esse foi o resumo melhor que havia na minha estante)
Algumas narrativas estão exageradas.
Sr.Buda não passou por esse sofrimento todo,ou talvez teria concluído que seu serviço não valia a pena.
Tal melodrama referido ocorreu ao sangha nos séculos seguintes após o falecimento dele.
Nosso mestre teve uma vida feliz e plena, e foi bem sucedido em suas empresas.
Não imaginou as "cismas" que haveriam depois,nem concebeu a realidade dos concílios,nem sonhou que o Budismo iria se dividir postumamente em três grandes veículos,que são o Theravada(o budismo original), o Mahayana- que eu sigo,(e onde está a quase totalidade dos budistas de imigração) e o Vajrayana, ostensivamente presente no Tibete.
Idem ele não morreu de botulismo,como dizem.
Tal suspeita é uma lenda para simbolizar a expulsão do budismo da India.(o símbolo da India é um porco)
A seita que frequento tem sua doutrina baseada no sutra do Mahaparinirvana,que é o conjunto de suas palavras no leito de morte.
Elas não teriam sido possíveis,caso ele estivesse enfermo naquela hora.
Honro a memória da autora da biografia.
Que o mestre a abençoe.
Namu Amida Butsú- honro a todos os santos.
Calma.
ExcluirEssas crianças não "estão estragando o futuro delas" como vcs pensam.
Elas não permanecerão nessa vida,em sua adultez, poderão sair e voltar a viver no mundo,caso desejarem.
Em alguns países,a educação num mosteiro é fundamental para se adquirir cidadania,e para se ter alta cotação no "mercado amoroso".
Aquele entre eles que se apaixonar pelo Budismo,é que irá morar no templo para sempre.
ExcluirEu me refugio no Buda.
Eu me refugio no Dharma.
Eu me refugio na sangha.
Hoje,e por todo o sempre.
Alô, sr Hosaka,
ResponderExcluirO Daniel já se foi, o lusitano não vai poder responder quem foi que ditou o absurdo Cartas de Uma Morta, eu não tenho mais saco de acessar esse blog e me deparar com as bobagens quilométricas sequenciais da maluquinha, logo, proponho abandonarmos de vez o blog e deixá-lo só para ela conversar consigo mesma.
Goodbye.
Ao Adilson,
Excluireu não vi que vc escreveu essa mensagem.(não a li,mas sei o teor dela,porque fui alertada pelo texto em destaque de hoje,escrito pelo sr.Hosaka)
Segundo ele,vc se despediu, "por minha causa".(grande desculpa a sua...)
Vi o horário da msg(sua)-e tal horário foi nove e cinquenta e cinco da manhã.
Eu escrevi a minha despedida às onze e meia.
Por favor,permaneça no blog,porque não estarei presente nessa semana.(não estou aguentando essa rotina)
Postarei um link de imagens budistas diariamente,mas me restringirei a uma única mensagem diária.
Como eu disse,preciso atualizar minhas leituras,e ver um ou outro filme.
Não saí daqui no dia em que eu prometi,porque nesse dia brigamos,e em seguida me senti no dever de "reparar os danos" feitos ao blog.(com vc,eu não me preocupei)
Vc é o "secretário",eu sou apenas turista,e estou de passagem.
Posso ir e voltar quando eu quiser.
Mas sua profissão é a "trolagem" motivadora de assuntos religiosos.
Eu já falei nos meus(temas religiosos),nesses dias.
Continue com seus de sempre,ou não vai ter nem uma borboleta amarela voando por aqui,pois voltarei só na segunda feira da semana subsequente à que irá começar amanhã.(voltarei realmente dia dez de junho)
Até breve.
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