Essa história de dietas,me lembrou de outra moda irritante, em voga hoje em dia.
Lembrarei que fui bem rigorosa, quando tive que fazer dieta- e que ajustei bem minha alimentação.
Perdi o peso que eu precisava perder, me curei de uma compulsão alimentar, retomei minha disposição para a rotina, e parte de uma saúde mental perdida, por conta de um colesterol alterado por dois anos.
Primeiro, mediquei o último problema mencionado.
Depois, seguindo orientações de um grupo religioso que frequentei(foi um pequeno grupo de meditantes do Maharishi) passei a anotar todos os alimentos que eu tinha a impressão que me deixavam com mais fome ainda, depois de ingeridos, já por uma hora.
Cortei esses alimentos, minha fome diminuiu, pude começar a comer só o que eu gosto.Antes eu ingeria doces- para preencher o ôco do estômago, pois a sensação de fome não dava um tempo.
Passei a abominar tudo aquilo que eu comia nesse tempo, para esse fim.(argh, nem posso lembrar daqueles sonhos cheios de creme, e enjoativos...)
Entretanto, eu jamais tirei os carboidratos da alimentação. Continuo comendo arroz e feijão nos almoços e às vezes,nos jantares. Continuo comendo meio pãozinho no café da manhã, às vezes eu como um inteiro, e esporadicamente, encomendo uma pizza de escarola com queijo.
Tem nutricionistas por aí dizendo que os carboidratos são o grande "vilão" da alimentação e de qualquer dieta para emagrecer.
Mas, gente, sem carboidratos, não temo energia para trabalhar!!!
Eles são a parte fundamental da comida- e é por isso que especialmente crianças não podem ir para a escola em jejum.
Em pequena, uma vez, eu substituí o habitual lanche matinal que eu estava acostumada a ingerir, para ir à Educação Física.
Ao invés de comer um pão com margarina, eu comi duas frutas.
Ao começar a jogar bola, desmaiei, e sequer senti a dor da queda.
Minutos depois, eu estava na cozinha da escola, comendo um pedaço de pão e outro pedaço de bolo presentes na merenda matinal daquele dia- e que era das crianças pequenas- comida à qual pela minha idade, eu não podia mais ter acesso, na época.
Sem arroz, sem feijão, sem pão,sem algumas farinhas vez por outra, e especialmente naqueles dias de faxina na casa, ou naqueles dias em que vamos sair para ir em todos os locais, andando sem parar, para resolver alguns casos nossos- não ficamos em pé.
Nâo cuidamos da casa, nem das nossas responsabilidades, não temos energia para amparar criança nem cachorro,nem gato.
Os carboidratos são na verdade, a parte principal do prato.
Vitaminas são reguladores, proteínas são fortalecedores, mas carboidratos são energéticos e calóricos.
E nossa vida, mesmo quando trabalhamos em "profissões nobres" é baseada em atividade física, e em intensa atividade cerebral.
Os carboidratos elevam o hormônio da serotonina no sangue, hormônio antidepressivo, e que nos confere a sensação de termos energia de sobra para o trabalho.
Ele turbina a memória e o desempenho.
As refeições principais do dia, inclusive, devem ser consumidas nas horas certas, para que possamos ter disposição sem cortes pelo dia inteiro.
Quando eu estava me mudando de casa, para esse novo bairro em que eu moro(não é mais tão novo assim para eu),fiquei uma semana sem almoçar comida de sal, passei a lanches.
No final de alguns dias, andava com uma misteriosa fadiga crônica, e mesmo quando eu melhorava, eu fiquei sem memória para metade dos eventos.
De outra feita, pular um almoço comum para mim, me fez duplicar a quantidade de comida que eu comi no dia seguinte.
Uma coisa a não ser feita nunca, é ingerir doces nas horas das refeições normais. Eles aumentam a fome, e o excesso de açúcar no sangue, acaba produzindo insulina, e a insulina em excesso faz precisarmos de uma refeição a mais depois.
Sem falar que a insulina é que nem os óvulos que temos em nosso organismo, durante a vida. Ela tem uma quantidade fixa e limitada.
Se usada em demasia, a diabetes pode ser apressada.(ou seja, pode surgir mais cedo)
Mas, de resto, sejam bem vindos os carboidratos.
Seja bem vindo o pãozinho, seja bem vinda a pizza num domingo(desde que não se coma macarrão no almoço)
Tudo o que for bem dosado e moderado, pode continuar existindo com desembaraço,mesmo porque trabalhamos tanto,que os dias tratam de nos levar mesmo a perder o quilo a mais ganho num dia ou noutro.
E ainda por cima, eu recomendo o jantar, como refeição normal,com arroz, feijão, verduras cozidas e legumes.
Só não recomendo ovo para essa hora(porque causa dores de barriga) e muito menos a carne, que não deixa dormir,depois.
Precisamos de energia, de bom humor,de memória, e de equilibrio nervoso para viver.
Cuidarmos pessoalmente dos nossos casos, é um pouco melhor do que um bom reflexo no espelho, pois isso não levaremos para o outro mundo,com certeza.
Bom almoço a todos.
Mande meus parabéns para o Teacher.
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