Alguns acréscimos.
Gandharva é como conheço uma melodia infindável que no Ocidente,poderia ser traduzida para peças de órgão- e cujo esquema, produziu um monte de músicas eruditas, que também tem caráter mágico.
Sri Maharishi, falecido criador da sociedade de meditação transcendental, - formado em física e músico também- comandou a gravação de muitos desses sons tradicionais,que costumam embalar algumas reuniões de meditadores transcendentais.
Eu costumava ouvir com frequência,o gandharva da chuva, e uma vez- houve a tremenda coincidência de eu por a fita para tocar, e a caixa d'água em casa estourar.(fiuuuuuuuu...)
Tenho certeza que nesse mês,meus amigos da sociedade do Maharishi não estão ouvindo essa canção(de uma hora) - porque não está sendo nem um pouco necessário.(fiu outra vez)
Mas,originalmente,gandharva,é um deva - é uma dessas entidades do hinduísmo - semelhante aos anjos do cristianismo,que nunca estiveram "encarnados",mas que tem uma inteligência humanóide,e cuja função é "guardar a natureza".
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Quando eu disse que para além dos aspectos sociais que condicionam nossos modos de sermos felizes- e eu vejo que existem diferenças entre atribuições de valores vigentes entre povos e comunidades- quando eu disse que para além desses aspectos sociais, a religião é de grande importância nisso, eu poderia ter dito que umas vezes, a religião pode ser a única garantia de que esse prazer irá existir.
Vamos imaginar pessoas que só vivem catástrofes em suas vidas.
Ou que tiveram seus futuros detonados pela irresponsabilidade alheia,pela própria inexperiência em sua juventude, e às quais ainda foi feito o mal de não lhes ter sido dada uma educação que as levasse a acertar mais,desde cedo.
Tem muitos cujos destinos foram uma sucessão tão fechada de coincidências ruins, ou de fatores inconvenientes, que transformaram esses destinos- numa tragédia,ou numa história desinteressante, e que se tornou um compromisso com o qual não se pode romper,sob pena de tudo ficar pior- que é só numa religião que eles podem ter a esperança de ainda viver algo melhorzinho, para essa vida,ou para uma outra vida.
E uma vez que eu imagino que Deus favorece mais aqueles que sinceramente buscam o encanto e a felicidade- sendo que talvez sri Santinho não sabia disso,ou se sabia e se disse, deve ter falado de uma forma hermética- uma vez que eu imagino aquilo- ocorre realmente de que os que buscam uma intensa religiosidade que os faça felizes,começam a melhorar também nos demais aspectos de suas vidas.
Mas, cada um tem uma idéia própria do que é um "êxtase religioso".
Tem os que gostam de imaginar que serão "salvos no nome de um asceta que morreu", e que por isso,eventualmente ouvirão sinos e harpas.
Tem os que (como evangélicos, e budistas do mestre Shinran) gostam de imaginar que já nasceram "salvos" e que toda a vida deles só irá confirmar essa "salvação".
Tem gente que chama a boa saúde fisica e mental de "salvação da alma"(atitude comum entre os esotéricos)
Muitos de nós budistas idem procuramos um tipo de "santidade".
Tem outros para os quais a suprema bem aventurança é conseguida pelo contato direto com uma idéia cinestésica de Deus, ou com o apreço pela natureza e pelos momentos da vida.(essa última atitude,pertence aos zen budistas. Tem um templo zen budista bem na rua onde também tem um templo Terra Pura, no qual ainda vou de vez em quando. Isso,porque hoje em dia, estou frequentando uma seita Vajrayana do mesmo budismo)
Seja como for, cada um tem responsabilidade em buscar a sua felicidade metafísica, do jeito que aprendeu.
Não adianta tentar mudar a natureza desse prazer, para se adequar a modelos estabelecidos,mesmo porque - isso nem é necessário.
Na prática religiosa, o devoto tem que ser fiel ao seu próprio espírito, já que muitas vezes suas outras esperanças mais "materiai" foram frustradas.
De todo modo, a vida é uma impermanência.
O que nos dá muita alegria hoje, amanhã poderá nos dar dores de cabeça.
Um casamento que começa muito bem, nuns anos pode se desfazer.
Um emprego almejado,um dia,pode se tornar uma ocupação inviável.
Bens materiais podem ser perdidos,ou gerarem cada vez mais obrigações.
O que fica mesmo,é o hábito de uma felicidade mais metafísica que aprendemos a ter no passado, e que devemos usar no presente, pois esse bem - pode ser passageiro também- porque a cognição muda- mas é mais duradouro,confiável,e costuma também auxiliar nossa intuição para sabermos entre os bens materiais, quais são os que menos nos darão problemas para o futuro.
Em outras palavras, por esses dias, ando achando que o sr.do Olho Mágico,é a fonte suprema da Bem Aventurança, e que a bem aventurança é o veículo- e o objetivo da vida.
CAda qual vai buscar esse tipo de felicidade de acordo com sua estrutura mental e de acordo com sua cultura pessoal.
No budismo,eu aprendi que um percurso mais "árido" até lá, pode ser um caminho rápido.
É o que ando procurando verificar.
Está dando certo.
Isso aí.
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=gandharvas&gbv=2
E quanto os não crentes em Deus?
ResponderExcluirPara não esquecer deles, especularei que a felicidade "suprema" para os mesmos poderia também estar na contemplação sistemática dos eventos,da natureza e da própria vida.
Ainda por cima, corrigindo uma gramática,para me fazer entender, eu direi que ninguém precisa tentar alterar a própria forma aprendida de ser feliz, se sseu jeito de sr feliz é lícito.
(tem pessoas que fazem isso para caberem numa ou noutra religião,que elas acham, intelectualmente,que pé uma rlgiião ideal.)
Isso tem custos pessoais mais elevados, do que seria caro viver de acordo com a natureza que se aprendeu a ter.
A fidelidade a o própio "espirito" costuma ser recompensada por Deus,mesmo porque a Grande Vida prefere diversidade,pois essa diversidade é improtante para a "sobrevivência ecológica" em todos os nichos.
Assunto terminado.
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desculpem os erros gráficos.
ResponderExcluireu fiz o possível para reeditar a réplica enquanto a escrevia,mas é dificíl fazer mesmo isso- quando as palavras que estamos escrevendo nao aparecem senão - dois minutos depois.
Tentarei melhorar.
Semana passada em Diadema o Hosaka passava em frente a um chaveiro quando viu uma placa:
ResponderExcluir“Trocam-se segredos”
Parou abruptamente, entrou na loja, olhou para um lado, olhou para o outro e cochichou para o balconista:
- Eu sou gay, e você?!