(hahaha...)
Bom dia, Selma.
Li todos os últimos textos com atenção.
Quem escreveu a crônica "vc conhece quem está ao seu lado?"cometeu erros de julgamento.
Esses que ela descreveu, são psicóticos, e talvez, fronteiriços- mas não são psicopatas.
Pessoas egoístas, um tanto falsas,- ou mesmo muito chatas, são fáceis de ser encontradas- e não podem ser confundidas com tipos com "outras tendências".
Numa hora de maior necessidade dos amigos, esses tipos mais chatos, e criadores de casos, acabam colaborando - e às vezes, demonstram remorso por não conseguirem ser de outro jeito.
Não se pode esperar- contudo- de criaturas que não receberam educação no tempo certo, uma grande cidadania.
Pode ser que eles acabem se educando sozinhos, - mas umas vezes isso não acontece.
Outros que costumam ser confundidos com psicopatas, são os esquizofrênicos, os esclerosados, e mesmo- os cidadãos que sofrem do transtorno da personalidade explosiva.
Alguém no gd do Terra- dissse que eu sou anti-social,e eu jamais vou esquecer. Depois desse dia, parei de falar com ele.(não será difícil lembrar de quem se trata)
Isso reverbera um pouco em mim ainda, até agora.
As pessoas, para dizerem as coisas- precisam se cercar de muitos conhecimentos, e especialmente- a opinião expressa sobre o comportamento humano, não pode ser leiga, e precisa do respaldo da empatia.
O elemento verdadeiramente anti-social- se for franco e explosivo, certamente será um fora da lei.
Se ele tem "grau leve"- podendo viver uma vida normal de gedauta ou de blogueiro da internet, em geral, será um tipo calmo e dissimulado.
Eu fui por algum tempo, apenas uma criatura inábil com a internet, e possuidora de um grau leve do transtorno bordeline- suponho que por um período, acabei sendo "por escrito" o que eu nunca me permiti ser na vida real. Na vida real- talvez por ser filha mais velha- sempre achei que tinha que dar o exemplo às pessoas, e por isso, por fora, tenho sido uma dissimulada do bem. Ocultei por muito tempo sentimentos ruins, que demoraram para ter uma solução- porque eu não pedia socorro a ninguém.
Continuo sendo orgulhosa desse jeito,mas atualmente, já estou mais comunicativa.
E o incrível- é que esses cidadãos inclinados a acusar de psicopatia qualquer tipo mais bravo e mais chateado que encontram pela frente, são as maiores vítimas dos verdadeiros anti-sociais, que em geral, estão sempre usando algum disfarce. E para esses primitivos que vêem maldade em todos os que não a possuem, não adiantam alertas sobre os perigos reais que os cercam.
Mas,eu deverei superar isso.(ouvi isso há uns meses,e com o que eu não me conformo é a falta de embaraço com que alguns se aventuram no que não sabem)
Eu conheço alguns anti-sociais, - verdadeiros.
Um deles, é até amigo meu- pode acreditar.
As pessoas que me conhecem pessoalmente, não tem medo de se mostrarem como são na minha frente, e esses caras(um deles,é uma moça que fugiu para outro país)- em geral, falavam de como se sentiam(ou de como não se sentiam) para - ou perto de mim.
Um deles- um moço muito quieto, um dia, disse que não gostava de "vida parada". Após passar por um grande transtorno emocional(com luto), virou um assaltante, e teve um final trágico.
A jovem de quem eu falei- foi uma senhorita que conheci trabalhando numa empresa para a qual eu prestava serviços.
Logo no primeiro contato- estranhei, ao conversar com ela, um movimento muito agitado em seus olhos.
Sempre me tratou bem- ninguém tinha queixas dela- e era eficiente no que fazia.
Mas, eu não gostei dela, devido à sua expressão agitada.
Eu não avisei ninguém- eu não ia saber que ela tinha um tipo de "plano B",ou um distúrbio de comportamento.
Contei para uma única amizade minhas suspeitas, e essa amizade tentou eliminar essas suspeitas da minha mente.
Um ano depois, a tal senhorita fugiu do país,com a grana que conseguiu desviar da empresa.
Um outro cidadão, é um amigo.
Na época em que ele se aproximou de um "grupo" de afinidades minhas, eu alertei ao grupo.
Claro que ninguém deu bola.
E o moço aprontou o que podia e o que não podia.
Mas jamais perdeu a calma, nem a pose.
Atualmente, já gosto um pouco dele- acho que estou mais livre do meu farisaismo da fase de mais nova- e estou conseguindo aceitar as pessoas mais, do jeito que elas podem ser.
Ele - esse amigo- retomou sua sonsice costumeira, e atualmente, para sobreviver socialmente, só lê pela cartilha dos outros.
Menos mal- porque desse modo, talvez dificilmente ele vai voltar a cometer erros sérios.
Eu suponho que a porcentagem de psicopatas na população brasileira- é maior do que a apresentada pelas estatisticas, chegando a dez por cento da população- isso - devido à qualidade dos políticos que nos representam- por causa do uso mais disseminado das drogas ilicitas atualmente, e pelo simples fato de que nossa ancestralidade tropical não é muito boa,pois, segundo sei, os primeiros moradores estrangeiros(ou seja- portugueses) nesse nosso Brasil - foram elementos das cadeias de Portugal.
Outro dia eu conversava um tema polêmico com alguém.
Eu dizia que para todos os efeitos, um doente mental, perverso, odiento, safado e coisa e tal- mas que nunca errou socialmente, é bom "aos olhos de Deus" e se não merecer a iluminação,ele vai merecer pelo menos a cura de suas patologias.
O interlocutor demorou para entender meu ponto de vista.
Depois ele disse: "isso é muito confuso".
Mas,pensa bem- se - segundo as igrejas crentes(todas as demais religiões dizem isso,diretamente ou não)- alguém que não tem um bom coração não merece o céu, nem o nirvana, nem o favor divino, então Deus estaria discriminando a criatura para cuja fabricação ele mesmo colaborou.
Se ele quisesse um "produto de fábrica" melhor- não seria bom ele ter "caprichado mais"?
Uma pessoa não pode ser punida por ter uma natureza pessoal especifica- que ela nem pode evitar- se ao menos ela conseguiu ter noção de que o mal não é para ser praticado.
Essa minha idéia é bonita na teoria.
Na prática, elementos com algum distúrbio de comportamento, devem ser evitados pelos que não saberão lidar com as consequências dessa aproximação- e devem ser tratados com polidez, com humanidade, mas também com muita objetividade pelos que entendem quem são esses tipos.
Modos de identificar esses citadinos, eu não tenho- cada caso é um caso- às vezes eu reconheço pelo olhar, outras vezes pelos gestos.
Isso já me valeu evitar ser assaltada- uma vez, me sentindo seguida numa rua isolada, pensei "para que tenho canelas", e saí correndo.
Mais antigamente ainda, dei um susto num larápio que estava conseguindo me roubar. E recuperei o objeto.
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Quando - nos idos dos anos noventa, o muro de Berlim tinha acabado de cair, e houve uma eleição para presidente da República aqu- evitei votar no presidente que então seria eleito, e que prometeu coisas dignas de um Juscelino Kubstchek. O motivo foi eu não ter gostado da cara dele- pura e simplesmente isso.
Dois anos depois, puseram o homem para fora de Brasilia...(fiuuuuu...)
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Pode ser que o envelhecimento irá me tornar mais lenta para perceber quem é quem- e por isso, como todo mundo dessas idades, eu serei mais desconfiada,pois não espero me manter tão esperta para continuar tendo empatias imediatas.
Mas, alguns falam que esse meu "tino" é meio incrível.
Por coincidência, sempre me interessei por todas as questões do comportamento humano.
E atemporalmente, ou mesmo- lá no meu passado onírico, um dia alguém assim pediu socorro para um santo, e foi embora com ele para sempre e para nunca mais, depois de ter aprendido com um galho florido, que o mal não pode ser praticado ,- já que ele não tem como ser corrigido depois.
Nunca parei para pensar nas causas "pregressas" que influenciariam na coincidência da fabricação de um organismo não empático aos demais organismo viventes.
Pode ser que asuras, gandharvas e iakkas, vez por outra, resolvem começar a viver a trajetória humana. Esses supracitados são devas conhecidos pelo hinduísmo que guardam a natureza, e que não gostam muito da Humanidade.
Ou seja, imaginem alguns maras cismando de quererem viver como gente.
Aqui no mundo, eles vão acabar errando seriamente, e por conta desses erros, eles não voltarão a ser devas nunca mais.
A partir de então, - terão remorsos, terão sentimentos e terão um carma de humanos.
Pela minha forte vinculação com a natureza- que me extasia o tempo todo perante suas formas diferentes, poeticamente, imagino que Angulimala foi um desses guardiões de jardins...
Isso aí,um bom dia para você, Selma, e um bom dia aos que leram.
Obrigada pela paciência.
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Oi Nihil! Agradeço pelo comentário, li tudinho o que você escreveu e fico feliz por ter escrito, apesar de ter comentado lá no site do Andros que vc sente mais intimidade no Blog de "tela azul"... Que eu julgo ser o Blog do William, apesar de achar que o blog dele é verde.
ResponderExcluirUm bom dia pra você também.
Selma, é que lá, eu posso escrever sem parar, sem atrapalhar o outro cronista.
ResponderExcluirAs pessoas que por ali passam- só me vêem, se quiserem.
Aqui também, eu gosto de me manifestar,pois é onde posso ser "livre" em minhas colaborações,nunca me prendendo a um único tema,mas lá no JD, os cronistas são presssionados a ser sérios o tempo todo, e eu ainda não me acostumei com a ideia.
Sem falar que fico envergonhada por me sentir "vista" (naquele lugar) por pelo menos umas trinta pessoas.(eu sei que os sites do Uol são muito acessados)