Um trecho da entrevista concedida ao jornalista George Sylvester Viereck, por Sigmund Freud: Alpes Austríacos 1926
[...]
S. Freud:
"Eu prefiro a companhia dos animais à companhia humana."
...
George Sylvester Viereck:
Por quê?
S. Freud:
"Porque são tão mais simples. Não sofrem de uma personalidade dividida, da desintegração do ego, que resulta da tentativa do homem de adaptar-se a padrões de civilização demasiado elevados para o seu mecanismo intelectual e psíquico.
O selvagem, como o animal, é cruel, mas não tem a maldade do homem civilizado.
A maldade é a vingança do homem contra a sociedade, pelas restrições que ela impõe.
As mais desagradáveis características do homem são geradas por esse ajustamento precário a uma civilização complicada.
É o resultado do conflito entre nossos instintos e nossa cultura.
Muito mais desagradáveis são as emoções simples e diretas de um cão, ao balançar a cauda, ou ao latir expressando seu desprazer. As emoções do cão (acrescentou Freud pensativamente) lembram-nos os heróis da Antigüidade. Talvez seja essa a razão por que inconscientemente damos aos nossos cães nomes de heróis antigos como Aquiles e Heitor.
George Sylvester Viereck:
Meu cachorro é um doberman Pinscher chamado Ajax.
S. Freud: (sorrindo)
Fico contente de que não possa ler. Ele certamente
seria um membro menos querido da casa, se pudesse latir sua opinião sobre os traumas psíquicos...
(excerto)
Entrevista concedida ao jornalista americano George Sylvester Viereck,
Alpes Austríacos - 1926
O texto integral foi publicado no volume Psychoanalysis and the Fut, número especial do "Journal of Psychology", de Nova York, em 1957.
Retirado do site "Freud Explica"
[...]
S. Freud:
"Eu prefiro a companhia dos animais à companhia humana."
...
George Sylvester Viereck:
Por quê?
S. Freud:
"Porque são tão mais simples. Não sofrem de uma personalidade dividida, da desintegração do ego, que resulta da tentativa do homem de adaptar-se a padrões de civilização demasiado elevados para o seu mecanismo intelectual e psíquico.
O selvagem, como o animal, é cruel, mas não tem a maldade do homem civilizado.
A maldade é a vingança do homem contra a sociedade, pelas restrições que ela impõe.
As mais desagradáveis características do homem são geradas por esse ajustamento precário a uma civilização complicada.
É o resultado do conflito entre nossos instintos e nossa cultura.
Muito mais desagradáveis são as emoções simples e diretas de um cão, ao balançar a cauda, ou ao latir expressando seu desprazer. As emoções do cão (acrescentou Freud pensativamente) lembram-nos os heróis da Antigüidade. Talvez seja essa a razão por que inconscientemente damos aos nossos cães nomes de heróis antigos como Aquiles e Heitor.
George Sylvester Viereck:
Meu cachorro é um doberman Pinscher chamado Ajax.
S. Freud: (sorrindo)
Fico contente de que não possa ler. Ele certamente
seria um membro menos querido da casa, se pudesse latir sua opinião sobre os traumas psíquicos...
(excerto)
Entrevista concedida ao jornalista americano George Sylvester Viereck,
Alpes Austríacos - 1926
O texto integral foi publicado no volume Psychoanalysis and the Fut, número especial do "Journal of Psychology", de Nova York, em 1957.
Retirado do site "Freud Explica"
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Minha opinião:
"Mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro."
-Sonia-
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