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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Detalhes complementares

Olá pessoal,

Deverei estar off line por alguns dias, motivo pelo qual considerei adequado postar textos complementares, os quais poderão ser úteis quando eu continuar a explicar os motivos que me levaram a ter a opinião que atualmente tenho a respeito do mundo e de suas coisas.

Para deixar bem definidos e facilmente consultáveis alguns dos detalhes aos quais foram e deverão ser feitas referências, estou postando estes complementos. De modo a não estourar a página de abertura do blog, as figuras ficarão como artigo e os textos como comentários.

Figura 1 - Buraco de Minhoca


Figura 2 - Átomo de Hidrogênio

Figura 3 – Estimativa do destino final da estrela Eta Carinae

Figura 4 – Supernova 1987A

Figura 5 – Ilustração do Universo Sustentável

Figura 6 – Orbitais atômicos

Figura 7 – Orbitais D

Figura 8 – Células de convecção da atmosfera terrestre

Figura 9 – Células de convecção lado a lado na latitude e na longitude

Figura 10 - Estrutura de um furacão

Figura 11 – Duplicação vertical da estrutura de um furacão mostrando como seria o funcionamento de uma célula bipolar de grandes dimensões

Figura 12 – Camadas do campo magnético terrestre

Estes artigos são apenas detalhamento adicional da conjectura já apresentada em 26.10.2011 (Conjectura simplificada sobre o funcionamento do Mundo) e do artigo Detalhando um pouco a conjectura, o que pode ser útil para algum leitor mais exigente.

Paz e Felicidade a todos.

Um aprendiz
Apenas a Verdade prevalecerá

5 comentários:

  1. Tentando terminar este leve detalhamento da conjectura, lembro que a comunidade científica é louca para usar navalha de Occam, que privilegia a mais simples explicação possível (alguns físicos dizem que, como podem explicar o mundo com os modelos padrão, então Deus é uma hipótese desnecessária, usando a navalha de Occam).

    Mas neste caso ela está ao contrário: qualquer coisa é mais simples que a soma das teorias da relatividade e quântica.

    A ponto de pós-doutores em física que se dizem partidários de determinada interpretação da teoria quântica, discordam do que entendem desta interpretação (quem quiser conferir pode ler o artigo “100 anos de mistérios quânticos”, na internet).

    Imaginem as demais pessoas!!! Estas não discordam ou fingem que entendem para não passarem por burras em não ver a roupa do rei que está nu, mesmo não entendendo patavina do que ouvem ou, como já escutei de mestrandos em engenharia mecânica, “a gente também discorda disto, mas não pode falar nada aqui”.

    Como então usamos um modelo tão complicado a ponto de não podermos nem visualizá-lo mentalmente e ainda dizemos que aplicamos a navalha de Occam? Ptolomeu deve estar rindo à beça dos Ptolomeus de hoje, perto deles ele era um gênio.

    Se nós voltarmos à simplicidade e aos sólidos ensinamentos dos grandes mestres do passado, Arquimedes, Galileu, Newton, Kant, Kelvin, Maxwell e Lorentz, e considerarmos que houve uma grande explosão que se expandiu para os dois lados, e que no lugar das moléculas de material da explosão nós temos galáxias inteiras, então o nosso universo será exatamente como as explosões das bombas, das estrelas e das supernovas e no atual momento nós estaríamos na saída do olho deste “universo-furacão”, ou “universo-explosão” (Big-Bang), que no fim das contas sempre seria “universo-célula-de-convecção, que pode até se reciclar e ser autossustentável.

    Um conceito que talvez seja bom ser estabelecido seja o do que seria um buraco de minhoca ou de verme (wormhole), o qual seria um atalho entre duas regiões distantes do espaço-tempo, no modelo relativista.

    Ele conectaria a boca de entrada de um buraco negro com a boca de saída dele (que seria um buraco branco), sem a singularidade que se formaria nos buracos negros. Para que se tenha ideia de como seria, podemos ver a figura 1 no post.

    Se um sistema como este tivesse formato circular, ou mais exatamente esferóide como uma maçã, ele poderia, em tese, representar de maneira aproximada o nosso universo.

    Só que o material que saísse por uma das extremidades do buraco de minhoca (ou dos polos desta estrutura) retornaria por fora para novamente ser acrescido ao olho da célula, de modo que este universo seria um universo reciclante e autossustentável, como se pode ver na figura 2, no post.
    +

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  2. +
    O universo (mais precisamente a célula da qual este universo faria parte) ficaria parecido com a figura acima (completada), com o material sendo projetado pelo interior da célula bipolar para ambos os lados e retornando pelas bordas para a região central (discos de acresção na região equatorial) de onde novamente seria projetado para “cima” e para “baixo”, pelo olho da célula através do interior da estrutura, como se fossem dois olhos de furacão com o material movendo-se para os polos (lembrando que esta figura é uma representação do mais simples átomo, o de hidrogênio, o que confirmaria uma analogia entre o que há abaixo, acima e entre nós, de forma que seria tudo igual, a maior simplicidade possível para o que exista).

    Em suma, apenas as diferenças de densidade e o choque de minúsculas partículas, acabam tentando produzir equilíbrio que geram estruturas, em que pequenos túneis se formam para a produção de igualdade, que parece ser uma obsessão da natureza.

    As figuras que já vimos estavam cheias destes túneis de equalização, no meio dos quarks, dos elétrons, dos prótons, dos átomos, nas dorsais dos oceanos e das plumas de manto, no encontro de duas células da atmosfera, dentro de nossas panelas, no olho dos furacões, dos ciclones, dos vórtices, dos redemoinhos e dos VCANs, no núcleo das galáxias espirais, das estrelas, dos buracos-negros, dos buracos-brancos, no caule de nossas flores, no tronco de nossas árvores, no meio das tempestades, nos nossos campos magnéticos, nas tempestades nos planetas e das estrelas, nas manchas e nas erupções solares, na explosão de supernovas e de bombas atômicas, nas nebulosas bipolares, nos buracos de minhoca e em nossas veias e pulmões.

    Estes túneis sempre procuram equalizar a densidade das regiões.

    Sempre que há desequilíbrio a natureza reage e tenta produzir igualdade.

    A natureza parece que tem ojeriza de desigualdade, pois sempre que há diferenças ela tenta eliminá-las com a movimentação de material e, quando necessário, com a formação destes túneis.

    Além dos exemplos acima, ainda há o mais comum dos túneis que usamos na atualidade em nosso dia a dia, pois quando um simples condutor elétrico interliga dois pontos espacialmente separados, na verdade está criando um tunelamento que equaliza eletricamente aqueles pontos, mesmo que eles estejam separados por milhares de quilômetros.

    Não importa se uma ponta do cabo fica no Oiapoque e outra no Chuí, passando por todas as cidades brasileiras. Quem encostar no condutor energizado, vai ter uma experiência eletrizante, e talvez carbonizante, esteja onde esteja, em qualquer ponto do caminho.

    Este é um tunelamento extremamente eficiente, pois transforma todos os pontos em apenas um, de forma que qualquer superfície condutora interligada se comportará eletricamente como se fosse o mesmo ponto.

    O que existe nestes túneis que tentam equalizar duas regiões com um desequilíbrio grande o suficiente é uma condição em que qualquer desigualdade, por menor que seja, será rapidamente eliminada, o que é uma característica que observamos no plasma.
    ++

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  3. ++
    Logo acima eu falei de buracos-brancos aparentemente sem ter apresentado nenhuma figura ou explicado o que seria isto.

    Mas há figuras deles sim, só não fomos apresentados a eles, pois o buraco branco é o outro lado do buraco negro, de onde sai o material que entra no buraco negro, afinal o que entra acaba saindo, muitas vezes em outro formato, mas sai.

    Se uma estrela que colapsou passa a atrair material através de seus discos de acresção, e a isto chamamos de buraco negro, os jatos relativísticos fazendo o oposto seriam os tão procurados buracos brancos.

    Ou seja, seriam apenas outras faces dos buracos negros, não diametralmente opostas, mas perpendiculares à região atrativa.

    Já foram apresentadas figuras de buracos-negros (no post de 26.10), que puxam material através de seus discos de acresção e nas mesmas figuras há jatos de material saindo de seus polos magnéticos.

    Esta seria mais uma concepção a respeito dos buracos-negros que estaria sendo questionada, pois se eles emitem jatos de material, os tais jatos relativísticos, então há partículas que saem dos buracos negros, mesmo sendo muito mais lentas que a luz.

    O que não sai é a luz, já que fótons têm de ser emitidos por elétrons, que não existem nos buracos-negros, formados apenas por matéria degenerada.

    Nas fotos de galáxias espirais também foram mostrados buracos-brancos, pois o núcleo delas contém buracos-negros supermassivos, apesar de sua massa ser invisível, pois feita apenas de nêutrons, a tal da matéria escura, que não emite fótons.

    Do outro lado de um buraco-negro haveria um buraco-branco, emitindo material em sentidos opostos, em jatos relativísticos ou polares.

    Esta região é visível, branca, luminosa até, como podemos conferir no núcleo das galáxias espirais.

    Este tipo de célula, que poderíamos chamar de célula bipolar, já que emite jatos para sentidos opostos, é um tipo especial de célula que não vemos em nosso dia a dia, mas que temos em quantidades absurdas dentro de nós mesmos e em qualquer outro corpo material.

    Foram já mostradas figuras de buracos negros, de uma rádio galáxia, de uma bomba atômica, da estrela Eta Carinae e de várias nebulosas que eram células bipolares.

    As células bipolares recebem material pelo meio, na região equatorial, na forma de discos de acresção, e ejetam pelos polos, na forma de emissões que são conhecidas como jatos polares, relativísticos ou bipolares.

    Os buracos-negros, pulsares, quasares, blazares e possivelmente o nosso universo como um todo seriam células bipolares.

    Elas seriam como a união de duas células pela base, de forma que sempre estão ejetando material pelos topos.

    Considero interessante observar que, se uma estrela de nêutrons é considerada um nêutron gigante, então um nêutron terá a mesma constituição e funcionamento, o que nos permitira conhecê-lo bem mesmo sem jamais observá-lo.

    Aqui na Terra não sei de exemplos, pois a superfície do planeta é uma limitação rígida, que força as células a se formarem para cima, na atmosfera.

    Mas no meio interplanetário, e também no interatômico, não há limites com elevada rigidez em relação ao meio em que se encontram e as descomunais forças existentes e as células se formam ejetando material para os dois lados que não estão recebendo material, pois a região central está atraindo matéria pelos discos de acresção. Seriam “furacões" com dois olhos.
    +++

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  4. +++
    O modo de formação destas células bipolares está na figura 3 do post, onde podemos ver o material, de uma estrela de grande massa no final de seu ciclo de síntese de elementos, sendo atraído pelos discos de acresção e depois ejetado para “cima” e para “baixo”, já que no espaço não há porque irem apenas para cima, como aqui na Terra.

    Repetindo a questão feita no post do dia 26.10, se o que elas formam é uma estrutura igual à figura 4, à qual podemos fotografar...

    ...e se o nosso universo for uma figura igual à figura 5...

    ... então o Big-Bang poderia ainda estar em andamento, ou seja, ele seria um acontecimento contínuo, e não um evento único e irreproduzível, como até agora acreditamos, que ainda teria uma região à qual jamais teremos acesso.

    Ou apenas o resultado uma simples explosão, como as que produziram as nebulosas já mostradas dia 26 (ou da Supernova 1987A, reproduzida na figura 4), com passado classicamente conhecido e um futuro classicamente determinado.

    Haveria ainda a possibilidade (na minha humilde opinião, bem menor) de ter sido formada uma célula cósmica na fronteira adiabática de uma das camadas de um multiverso, como os VCANs que se formam no limite entre a troposfera e a estratosfera aqui na Terra.

    Mas que no fim das contas sempre seria “universo-célula-de-convecção, como mais acima colocado.

    Como estou sendo levado a concluir pela existência de um princípio de analogia entre o microcosmo, o macrocosmo, o cosmos e o Todo, este tipo de estrutura também deve ser encontrado no mundo subatômico, como podemos conferir nas figuras 6 e 7.

    Se os elétrons não estiverem em uma posição dentro do orbital, e sim ocuparem toda a região onde seriam encontrados, definida pela equação de Schrödinger, de tal maneira que eles seriam nuvens de préons em rotação, haveria uma grande similaridade entre o formato dos elétrons e o de camadas e células de convecção, principalmente com as células bipolares, ou com parcelas de células de convecção, tais como os túneis circulares de equalização, como podemos ver nas figuras 6 e 7.

    De idêntica maneira, as figuras da circulação de ar na de atmosfera de nosso planeta (figuras 8 e 9) mostram o mesmo tipo de estruturação no mundo macroscópico.
    ++++

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  5. ++++
    Se for mantido o padrão até aqui observado, a eletrosfera poderia apenas ser mais um furacão esférico, com camadas e células de convecção de acordo com o elemento químico.

    Levando-se em conta que elétrons, prótons e nêutrons têm densidade da mesma ordem de grandeza que estrelas de nêutrons e buracos-negros, a analogia fica fortalecida pois, além do formato, a densidade seria praticamente a mesma.

    Apesar de não poder afirmar que assim é, considero que pode ser que assim seja, pois é simples, facilmente apreensível, fundado em observações e não ofende a nenhum princípio.

    Além de permitir, quem sabe, esquecermos o que nunca soubemos, o que nunca vimos, o que não pode ser explicado, descrito ou desenhado, de tão complicado que é, e simplesmente nos atermos ao que podemos ver, medir, conferir, desenhar, fotografar e até filmar,além de reproduzir, outra exigência do método científico.

    Mesmo que as minhas conjecturas estejam incorretas, imagino que o mundo seja mecanicamente simples, de modo a que possamos compreendê-lo e dominá-lo, e não quanticamente caótico, a ponto de nos deixar perplexos a ponto de acreditar que Deus joga dados com o universo, do que também Einstein discordou.

    Em vista dos poucos dados a que tive acesso, tenho a impressão que podemos estar gastando esforço e tempo preciosos, tentando descobrir o que já sabemos, procurando explicações mirabolantes quando as explicações clássicas funcionam se considerarmos que o que não podemos ver é igual ao que podemos.

    Ou seja, que seria tudo igual, apenas em tamanhos diferentes, de acordo com a densidade de pequenas partículas de matéria, os préons, que seriam realmente o que os antigos gregos chamavam de átomos, que quer dizer que seriam indivisíveis, e nós, em nossa pressa de adolescentes, demos este nome a arranjos destas partículas.

    As figuras 10, 11 e 12 mostram, respectivamente, a estrutura de um furacão, formada por múltiplas camadas, esta mesma estrutura duplicada verticalmente, no que seria a estrutura multicamadas uma célula bipolar, e o campo magnético terrestre, também em camadas concêntricas das linhas de força do referido campo, também multicamadas.

    Isto produziria estruturas sempre iguais, fractais e hierárquicas, e um universo que se alimenta de si mesmo, como a serpente Ouroboros, que morde a própria cauda, com a diferença que seria um arranjo tridimensional, nos 360 graus.

    Em relação aos mitos mais conhecidos da cosmogonia, o do Gênesis e o do Vedas, este modelo de universo consegue dar razão aos dois, pois há inicio desta versão do universo e há ciclos de criação e destruição de tudo.

    Também em relação a dois dos modelos cosmológicos com maior aceitação da física atual, do Big-Bang à quente (de George Gamow, fundado na tese de Georges Lemaitre) e do universo quase estacionário (de Fred Hoyle), este modelo também contemplaria a ambos.

    Conversei a respeito deste modelo com pessoal com formação em diversas áreas de exatas e o que deles obtive foi que não há erro conhecido por eles nestas conjecturas, de modo que, apesar de não existirem provas de assim ser, eles não encontraram um motivo para que assim não possa ser, dentro dos limites do conhecimento deles.

    Ele é portanto possível e plausível, pois não afronta nenhum princípio e está fundamentado na observação de fatos e em medições.

    Paz e Felicidade a todos.

    Um aprendiz
    Apenas a Verdade prevalecerá

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